Análise de demonstrações financeiras
Projeto de pesquisa: Análise de demonstrações financeiras. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: rogerciprandi • 20/11/2014 • Projeto de pesquisa • 1.586 Palavras (7 Páginas) • 255 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
A análise das demonstrações contábeis consiste em uma técnica que realiza a decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos da empresa. A finalidade da análise é transformar os dados extraídos das demonstrações em informações úteis para a tomada de decisões por parte dos contadores, administradores e usuários da empresa. Durante muito tempo, a contabilidade foi vista apenas como um sistema de informações tributárias, mas hoje em dia, com um mercado altamente competitivo, ela é vista também como um instrumento gerencial que auxilia os empresários na tomada de decisão, e no processo de gestão, planejamento, execução e controle. A informação gerencial contábil é uma das fontes primárias para a tomada de decisão e controle nas empresas. Sistemas gerenciais contábeis produzem informações que ajudam funcionários, gerentes e executivos a tomar as melhores decisões e aperfeiçoar os processos e desempenhos de suas empresas. A análise das práticas administrativas empresariais deixa perceber que, apesar de muitas novidades teóricas estarem sendo implementadas não passaram de inovações incrementais às teorias clássicas. Os modelos clássicos ainda são a realidade de uma grande parcela das empresas, combinadas com as práticas mais modernas
2 DESENVOLVIMENTO
A importância da matemática nas empresas é gritante. Sem a matemática teríamos sérios problemas. Não teríamos como comparar lucros e percas, compreendendo assim, que a matemática é de extrema importância dentro de uma empresa. A modelagem matemática tem aplicações no ambiente empresarial há muitos anos. Seja para otimizar a produção, seja para fazer simulações. De uma forma ou outra tem sido um grande auxílio à tomada de decisões nas empresas. Apesar de usada em larga escala, a modelagem matemática passa despercebida pela maioria das pessoas, mesmo dentro das organizações onde é aplicada. Muitas vezes um trabalhador utiliza softwares para solucionar os problemas do seu departamento e não faz ideia de quantos modelos matemáticos e equações esses programas contêm. Acredita-se que a abordagem proposta para estudo é válida na medida em que apresenta-se como um instrumento que permite a análise da introdução de um sistema de gestão ambiental e o inerente processo de mudança, traçando-se uma visão geral do impacto dos fatores ambientais na organização até o ponto de início da operacionalização do sistema. Segundo Callenbach et al. (1993), há uma distinção entre administração ambiental e administração ecológica (ou gerenciamento ecológico). A primeira significa abordagem defensiva e reativa, exemplificada pelos esforços ambientais reativos e pela auditoria de cumprimento; o segundo termo implica na abordagem ativa e criativa com o objetivo de minimizar o impacto ambiental e social das empresas, e tomar todas as suas operações tão ecologicamente corretas quanto possível. Nas organizações, nem sempre gestão ambiental significa um cuidado verdadeiro com o meio ambiente. As organizações encontram-se frente a uma nova situação. Na visão da empresa apenas como uma instituição econômica, suas preocupações são voltadas quase que exclusivamente para a maximização dos lucros e minimização dos custos. Baumol & Oates (1979, in Maimon, 1996) denominam este comportamento como reativo, onde a empresa responde à sinalização do mercado e à regulamentação dos órgãos de controle ambiental. A empresa vivencia uma contradição entre a responsabilidade ambiental e o lucro. Na atualidade, a empresa, o contexto é muito mais complexo e amplo. Muitas das decisões internas da organização requerem considerações explícitas das influências do ambiente externo, incluindo considerações de caráter social e político que se somam às tradicionais considerações econômicas. Callenbach et al. (1993) comenta que é possível que os investidores e acionistas usem cada vez mais a sustentabilidade ecológica, no lugar da estrita rentabilidade, como critério para avaliar o posicionamento estratégico de longo prazo das empresas. As preocupações relativas às questões de proteção ambiental vem dando resultados, mudando o comportamento das empresas e promovendo um novo modelo de comportamento em âmbito mundial. A empresa que aceita e bem conduz suas responsabilidades ambientais preservando seu lucro tem um desempenho sustentável, ou seja, traduz o conceito de desenvolvimento sustentável em práticas empresariais. O ambiente externo pode ser dividido em dois segmentos: o ambiente de ação direta (compreende os públicos-alvos (stakeholders) que influenciam diretamente a organização); e o ambiente de ação indireta (constituído das variáveis socioeconômicas, políticas, culturais, tecnológicas, e demográficas que influenciam indiretamente o desempenho da organização em seu contexto). As empresas estão sempre preocupadas com lucros, despesas, estoques e balanço, mas e a questão relativa ao controle patrimonial? Quanto maior e mais complexa a empresa se torna mais e mais patrimônio a empresa acumula (quanto mais patrimônio, mais vale a pena implantar o controle patrimonial). O Balanço Patrimonial é constituído pelo:
• Ativo: compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos;
• Passivo: compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação;
• Patrimônio Líquido: compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. Quando se pretende abrir uma empresa ou iniciar algum empreendimento de forma regular, existem inúmeras decisões e procedimentos que devem ser adotados pelo futuro empresário. A escolha do ramo de atividade, produto, local do estabelecimento, delimitação do capital social, montante de investimentos, etc., são pontos importantes que devem ser analisados no início de qualquer atividade empresarial.
Mas existem também alguns aspectos jurídicos que são de suma importância para que a empresa tenha um início seguro e que devem obrigatoriamente ser observados pelo empresário que deseja ter sucesso em seu empreendimento, como por exemplo: a escolha do tipo societário, consulta de viabilidade junto à Prefeitura, registro do contrato social, registro de marcas e nome empresarial, entre outros. Vale ressaltar, que cada um deste exemplos, tem sua importância e que cabe ao administrador, juntamente com um bom profissional contábil, terem a capacidade de análise e um
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