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Análises de Redes Elétricas

Por:   •  16/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.764 Palavras (16 Páginas)  •  216 Visualizações

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Curso: Engenharia de Energias Renováveis 

Ano Letivo: 2016/2017

Docente: Susana Vieira 

Unidade Curricular: Análises de redes elétricas

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  Discente:

 

 Arnaldinho Tavares nº33289

  Yarin Monteiro nº 34580

  • Índice

Introdução………………………………………………………………………………………….…3

MIBEL/ Historia……………………………………………………………………………………....4

Representantes………………………………………………………………………………...…....6

Principais objetivos……………………………………………………………………………...…...7

Operadores de mercado………………………………………………………………………...…..8

Legislação Europeia………………………………………………………………………………..11

Legislação portuguesa………………………………………………………………………….....12

Legislação espanhola ………………………………………………………………………..……13

Conclusão………………………………………………………………………………………...…17

Bibliografia ………………………………………………………………………………..………...18

Índice de tabelas e gráficos

Informação estatística mensal (setembro de 2015)

Repartição de energia por empresa………………………………………………………...……14

Energia negociada (vendas)....…………………………………………………………..….……14

Capacidade de importação e exportação……………………....……………………………….14

Utilização…………………………………………………………………………………………....14

Energia diária fornecida pela MIBEL……………………………………………………………..15

Energia diária fornecida a Portugal……………………………………………………………....15

Energia diária fornecida a Espanha……………………………………………………………...15

Resumo do mês…………………………………………………………………………………….15

  • Introdução

Constatou-se no início da década de 80 do século passado a necessidade da criação de um mercado livre de energia, mercado esse que pretendia que um dos principais objetivos europeus passasse pela capacidade de os diferentes produtores terem a possibilidade de colocar, no mercado aberto, energia a preços competitivos para quem necessitar dessa mesma energia. Como primeiro passo, foi a criação de mercados regionais com destaque para o MIBEL.

MIBEL- Mercado Ibérico de Eletricidade, mais conhecido pelo seu acrónimo , é uma iniciativa conjunta dos governos de Portugal e Espanha, visando a constituição de um mercado regional de energia elétrica na Península Ibérica com interligação às redes transeuropeias e magrebinas de transporte e distribuição de eletricidade. O mercado funciona como uma estrutura regional no contexto do mercado único europeu de eletricidade e permite que os consumidores instalados no espaço ibérico adquiram energia em regime de livre concorrência a qualquer produtor ou comercializador que atue em Portugal ou Espanha.

Nesse trabalho temos como objetivo falar da história da criação do MIBEL, os problemas e as crises enfrentadas pela mesma até o arranque em toda a sua dimensão. As legislações que abrangem o mercado, coroando o trabalho de harmonização de condições entre os dois sistemas elétricos ibéricos, na perspetiva de que o seu funcionamento adviria benefícios param os consumidores de ambos os países. Os representantes denominado como Conselho de Reguladores constituído por representantes por parte de Portugal e por parte da Espanha, garantindo o acesso a todos os interessados em condições de igualdade, transparência e objetividade. Os dados percentuais de energias fornecidos pelo mercado diariamente a cada um dos polos e os valores gastos pelos mesmos. A taxa de importação e exportação do mercado, a capacidade de exportação e importação dos dois polos. Uma vez que o mercado tem como objetivo produzir energia para os pois polos, porem constituem uma certa capacidade de exportar determinados valores por energia visando assim o crescimento do MIBEL no mercado Europeu.

  • MIBEL/ Historia

O Mercado Ibérico de Eletricidade, mais conhecido pelo seu acrónimo MIBEL, é uma iniciativa conjunta dos governos de Portugal e Espanha, visando a constituição de um mercado regional de energia elétrica na Península Ibérica com interligação às redes transeuropeias e magrebinas de transporte e distribuição de eletricidade. 

O processo de convergência dos sistemas elétricos português e espanhol foi formalmente iniciado com a celebração do Protocolo de colaboração entre as Administrações espanhola e portuguesa para a criação do Mercado Ibérico de Eletricidade, em novembro de 2001. Nesse documento, os dois países estabeleceram as bases necessárias para o início da cooperação entre as diversas entidades com responsabilidades no enquadramento do sector de administrações, reguladores e operadores - tendo em vista a harmonização das condições de participação dos agentes económicos no âmbito do MIBEL.

Posteriormente, na XVIII Cimeira Luso-Espanhola, realizada em Valência, em outubro de 2002, ficou decidido o modelo de organização do MIBEL, assente na existência do Operador de Mercado Ibérico (OMI) e foram estabelecidas as principais metas de concretização do MIBEL.

Na XIX Cimeira Luso-Espanhola, realizada na Figueira da Foz, em novembro de 2003, os Ministros da Economia de Portugal e Espanha assinaram um Memorando de Entendimento relativo às condições necessárias para a concretização do MIBEL. Entre essas condições, foi prevista a assinatura de um Acordo Internacional, o qual formalizaria a criação de um mercado ibérico de eletricidade, marcando o arranque do processo de integração dos sistemas elétricos de Portugal e Espanha. O Acordo entre a República Portuguesa e o Reino de Espanha para a Constituição de um Mercado Ibérico da Energia Elétrica foi firmado em Lisboa, a 20 de Janeiro de 2004. Nele foi definido um programa de integração dos respetivos mercados de eletricidade, em direção a um mercado comum aos dois países.

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