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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU – CESUFOZ CURSO DE FISIOTERAPIA

Por:   •  22/9/2019  •  Artigo  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  259 Visualizações

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU – CESUFOZ

CURSO DE FISIOTERAPIA

MARCHAS PATOLÓGICAS

Alan Lourenço Ribeiro

Haiala Nascimento dos Santos

Foz do Iguaçu

2019

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU – CESUFOZ

CURSO DE FISIOTERAPIA

Alan Lourenço Ribeiro

Haiala Nascimento dos Santos

MARCHAS PATOLÓGICAS

Trabalho de Pesquisa elaborado como exigência para compor a nota bimestral na disciplina de Reeducão Funcional do quarto semestre do Curso Bacharel em Fisioterapia da Faculdade CESUFOZ.

                                                               Docente: Leonardo Pona

Foz do Iguaçu

2019

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 DOENÇA DE PARKINSON        4

2.1 MARCHA PARKISONIANA        5

As alterações na marcha são um dos sinais relatados mais precocemente pelos pacientes com doença de Parkinson, ocasionando aumento do número de quedas e redução da qualidade de vida desses indivíduos.        5

3 CONCEITOS        5

3.1 TÔNUS MUSCULAR        5

7 CONCLUSÃO        5

8 REFERÊNCIAS        6

1 INTRODUÇÃO

O ciclo da marcha corresponde a uma sequencia de eventos que ocorrem entre duas repetições consecutivas de qualquer um dos eventos da marcha.

O estudo do ciclo da marcha é de suma importância pois é através dela em que iremos diagnosticar e/ou avaliar a presença de patologias neuro-musculoesqueléticas e  também irá fornecer possibilidades para a avaliação clínica e o seguimento das doenças e lesões, nos permitindo determinar a natureza e gravidade  de doenças e lesões.

Existem uma série de pessoas que apresentam algum tipo de patologia ou deformidade, fazendo com que o seu ciclo da marcha não aconteça de forma adequada.

Este trabalho nos detalha algumas patologias relacionadas a marcha e vai ser tratada aqui.

2 DOENÇA DE PARKINSON 

A doença de Parkinson é uma desordem neurológica, crônica, progressiva e polissintomática. Sobre a doença podemos dizer que representa um dos transtornos neurodegenerativos mais comuns que acomete indivíduos idosos em todo mundo.

Estimativas apontaram que mais de dois milhões de americanos e seis milhões de indivíduos idosos no mundo vivem com essa afecção neurológica.

 A prevalência da doença aumenta com o avançar da idade, sendo que aproximadamente 20% dos indivíduos com 80 ou mais anos de idade apresentam comprometimentos motores e déficit cognitivo de grau variável. Essas características estão amplamente relacionadas com a perda progressiva dos neurônios dopaminérgicos e colinérgicos da substância negra do mesencéfalo e núcleos da base do cérebro, respectivamente.

2.1 MARCHA PARKISONIANA 

As alterações na marcha são um dos sinais relatados mais precocemente pelos pacientes com doença de Parkinson, ocasionando aumento do número de quedas e redução da qualidade de vida desses indivíduos.

As deficiências na marcha mais comumente encontrada nos pacientes parkinsonianos são:

-Dificuldade da regulação espaço temporal, reduzindo com isso o comprimento da passada,

-Passos curtos, arrastados, com interrupções e acelerações involuntárias.

Os sujeitos acometidos por alterações na marcha apresentam quedas frequentes, devido a incapacidade de realizar movimentos compensatórios para readquirir o equilíbrio corporal, estático e dinâmico.

[pic 1]

3 MARCHA DE TREDELEMBURG

Marcha de Trendelemburg é causado pela paralisia dos músculos glúteo médio e mínimo. A paralisia pode surgir por lesão nervosa do nervo glúteo superior. A marcha é observada em pacientes com má função dos abdutores. Se esses músculos são encurtados, eles perdem a sua vantagem mecânica. O glúteo médio, que é o principal abdutor do quadril, origina-se na superfície lateral do ílio e insere na superfície superior do trocânter maior. A doença faz com que o trocânter maior se localize mais proximalmente do normal (que se move para mais perto do músculo glúteo médio),a contração do músculo irá gerar uma força abdutora menor.

  • Dentre as causas da patologia de Trendelemburg citamos:
  • Luxação congênita do quadril
  • Miopatias
  • Paralisia Cerebral (espástica)
  • Polineuropatias
  • Fratura do colo do fêmur consolidada com desalinhamento
  • Doença de Parthes
  • Deslizamento epifisário
  • Raquitismo

Por causa da função inadequada dos abdutores pélvicos, o paciente com uma marcha de Trendelemburg tende a cair para o lado oposto durante a fase de apoio para o lado afetado (o quadril oposto cai). Para evitar a queda, o paciente move o centro de gravidade para o lado afetado pelo movimento do tronco e cabeça nessa direção. O resultado é uma marcha com um choque lateral ao lado afetado, o choque que ocorre durante a fase de apoio do membro afetado.
Se o paciente tem uma disfunção dos abdutores de forma bilateral (como na luxação congênita do quadril bilateral ou na distrofia muscular), o choque lateral será de ambos os lados. É muitas vezes denominado “marcha de pato”.

[pic 2]


4 MARCHA DECORRENTE DAS DISFUNÇOES CEREBELARES

Ataxia ou incoordenação dos movimentos é um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico. A ataxia é frequentemente causada por uma perda da função do cerebelo (parte do cérebro que serve como centro de coordenação), medula espinhal ou das vias condutoras que interligam o cerebelo e a medula.

Esse sintoma pode afetar os movimentos dos dedos, das mãos, dos braços, das pernas, do corpo, a fala ou o movimento dos olhos. Algumas vezes, a ataxia aparece subitamente; outras vezes, gradualmente.

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