COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
Tese: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Keko • 24/9/2013 • Tese • 5.036 Palavras (21 Páginas) • 501 Visualizações
INTRODUÇÃO
O setor terciário compreende atividades que têm a finalidade de prestar serviços. Uns de seus componentes são os restaurantes que se utilizam da transformação de alimentos para a formação de refeições.
Com o desenvolvimento das classes sociais e a evolução da mulher no mercado de trabalho tornou-se necessário para algumas famílias realizarem suas refeições fora de casa de forma a tentar suprir as necessidades em se alimentar de maneira correta.
Como esse mercado está em constante desenvolvimento, é um excelente negócio para investimentos, desde é claro que tenha bons preços e o investidor saiba apresentar seu diferencial aos clientes.
É preciso atentar-se também aos impostos e a inflação que incidem sobre sua principal matéria-prima – o alimento, e aproveitar as oportunidades de negócio com a chegada de grandes eventos com Olimpíadas e Copa do Mundo.
A região escolhida para análise foi São Paulo, pois tem um amplo mercado consumidor, turismo e empresas interessadas em investir nesse setor.
ETAPA 1
PASSO 1
RESTAURANTES – ALIMENTAÇÂO FORA DO LAR
A escolha do ramo alimentício de restaurantes para estudo de caso foi feita a partir da percepção de que a sociedade passa mais tempo fora de casa. Vão ao trabalho, cursinho, faculdade, academia, enfim, não sobra tempo para o preparo das refeições. Além disso, pode-se perceber a expansão desse negócio pela quantidade de restaurantes que vem chegando à cidade, um exemplo disso é o Outback que até pouco tempo só havia em São Paulo e agora se tem uma Unidade dentro do Shopping Internacional em Guarulhos.
PASSO 2
QUANTO SE COMPRA E SE VENDE
Os restaurantes por quilo tiveram um aumento muito grande em suas vendas, pois os cidadãos estão optando por fazer suas refeições fora de casa para seu conforto no dia-a-dia e na busca de uma alimentação mais saudável.
Não só os restaurantes, mas outros lugares que oferecem refeições como bares e supermercados, cresceram muito nos últimos anos e hoje no Brasil, são cerca de 240 mil estabelecimentos.
Porém é necessário atenção. Esse tipo de estabelecimento precisa de investimentos em maquinário, marketing, matéria-prima, mão de obra, além de custos e despesas variáveis. Também é necessário atentar-se aos desperdícios.
Só em 2011, o comércio de restaurantes e outros serviços de alimentação faturaram R$235 bilhões. Um crescimento de 16% em relação a 2010.
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
As pessoas buscam cada vez mais praticidade e conveniência na alimentação em decorrência da falta de tempo, distância entre o trabalho e sua residência, entre outros, fazendo com que as pessoas mudem não só seus hábitos alimentares, mas também o de suas famílias.
Os brasileiros têm investido cada vez mais com a alimentação fora de seus domicílios, em busca de almoços, jantares, lanches, aperitivos, etc.
Esse hábito que era comumente realizado apenas em ocasiões especiais tornou-se recorrente e a escolha dos lugares pelo público leva em conta classe social, a necessidade que o consumidor tem naquele momento, higienização do local e o bom atendimento.
INFLUÊNCIAS DA ECONOMIA SOBRE O RAMO DE NEGÓCIOS ESCOLHIDOS
Hoje os restaurantes representam na economia 2,4% do PIB brasileiro e buscam atingir como público a classe C que hoje representa 53% da população brasileira. Esse público vem se tornando cada vez mais exigente e seletivo, preocupando-se em substituir os alimentos feitos em casa por boas refeições.
As redes de fast food vêm se beneficiando com essas mudanças, pois com esse novo estilo de vida o brasileiro busca alimentos de qualidade e que fiquem prontos rapidamente.
A busca por franquias também vem se expandindo entre os investidores. Já foram construídas mais de 2 mil com investimentos de até R$50 mil.
Já chega a 27 milhões o número de pessoas que se alimentam fora de casa, o que movimenta a economia quanto à necessidade de adquirir insumos de outras empresas e na necessidade de mão-de-obra. Percebendo isso, governos tomam medidas que possam influenciar positivamente esse mercado em expansão. Um exemplo disso é o Pernambuco que tomou como medida a redução de impostos como ICMS em bares e restaurantes para barateamento desse serviço.
PASSO 3
MERCADO CONSUMIDOR (QUEM SÃO, QUANTO GANHAM, QUANTO GASTAM DE SUA RENDA NA AQUISIÇÃO DO SERVIÇO, QUANDO COMPRAM E COMO COMPRAM)
O consumo de alimentos fora de casa se faz necessário principalmente àqueles que passam a maior parte do tempo fora de casa em especial para consumidores jovens entre 20 e 29 anos que além de trabalhar, na maioria das vezes desenvolve outras atividades após o trabalho. O consumo por esse público é maior em relação a lanches como frituras e assados e essa busca se destaca entre os homens.
A classe C também vem consumindo cada vez mais fora de casa na busca de substituir o almoço ou em busca de diversão já que essa opção também é bem vista pelas famílias como um passeio.
O consumidor vem gastando 33,1% de seus proventos com a alimentação fora e casa nas grandes cidades. Nas áreas rurais esse gasto restringe-se apenas a 17,5% de seus proventos conforme Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) feita pelo IBGE.
Com o valor dos alimentos em alta, o valor das refeições também ficou mais cara de acordo com dados fornecidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O valor médio de refeição no Brasil é de aproximadamente R$27,46 podendo ser maior em pontos turístico com Rio de Janeiro, São Vicente, etc.
As categorias mais conhecidas são: Self Service ou por quilo, Prato Executivo, Comercial ou prato feito e A La Carte, acompanhados de café, bebidas e sobremesas.
HISTÓRICO DA EVOLUÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR
Muito se ouve quanto às mudanças nos hábito alimentares de nossa sociedade, dentre todas podemos ressaltar o fato de atualmente realizar-se refeições na maioria das vezes fora do âmbito familiar.
Por longas décadas a mulher
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