CONSUMO SUSTENTÁVEL

UNIVERSIDADE DDO OESTE DE SANTA CATARINA- UNOESC-

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

PRODUÇÃO DE TEXTO –

ALUNOS

28.04.2014

CONSUMO SUSTENTÁVEL

SILVA, ENÉAS MINELLI. CONSUMO SUSTENTÁVEL: a articulação de um constructo sob a perspectiva do consumo sustentável. FACECLA, RECADAM , vl, 1, n, 2 , p 217-232, julh-dez,2012.

INTRODUÇÃO

As crises econômicas, as mudanças climáticas e os abalos sociais que são percebidos, assumindo um caráter natural ao longo da história, estão sendo agravados como resultado da atuação indiscriminada e insustentável do ser humano sobre o meio, e ainda possui o pensamento de abundância de recursos.

As ideias de desenvolvimento sustentável surge a partir das preocupações coletivas. As relações de consumo são observadas por diferentes setores econômicos.

O estudo do consumo sustentável leva em conta três grandes vertentes: o cultural, o caráter simbólico e o político que permitem as relações de consumo. Para uma compreensão ampla da temática optou-se pelo foco na caráter político que esse padrão consumo assume.

Segundo Meneghetti (2011), o estudo dos aspectos caracteriza-se como ensaio teórico pois não se restringe a analisar o que a literatura versa sobre o assunto, mas é configurado como uma escrita refletiva buscando estabelecer relações o e propor questionamentos que enriquecem o debate do assunto.

DEVENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL

As transformações que vem sendo observadas em diferentes âmbitos são resultantes das práticas produtivas e pelo elevado consumo da população e estão gerando um redução na capacidade carga do planeta como grandes impactos sobre os recursos naturais.

São incentivados a conservação e melhora nas bases de recursos naturais, a reorientação da tecnologia, além da fusão de economia e ambiente num processo de decisão para um bom equilíbrio entre os benefícios coletivos (World Comission on Envionment and Development [WCDE], 1987).

Segundo Sachs (2008), a mudança no modelo de desenvolvimento consegue designar ao mesmo tempo o surgimento de subsídios para a sobrevivência humana no meio, como um novo enfoque de gestão e planejamento, no qual as práticas atuais redirecionam suas ações para questões mais amplas coletivas demonstrando um papel diferente a ser praticado pelos atores envolvidos.

O conceito mais difundido para o desenvolvimento sustentável foi definido no Relatório de Brundtland, no qual é entendido como “um processo de mudança em que a exploração dos recurso, a orientação do desenvolvimento tecnológico, a direção dos investimentos e a mudança institucional estão todos em harmonia” para que as necessidades humanas possam ser satisfeitas no futuro (WCED, 1987, n.p).

Por ser uma questão ampla é necessário que toda a sociedade se envolva em harmonizar as dimensões fundamentais do desenvolvimento sustentável no sentido de que se consiga usufruir os recursos da melhor maneira para sua continuidade tanto na geração atual como na futura.

Com a necessidade da atuação das empresas percebe-se que tem como responsabilidades a mudança em suas práticas visando as questões socioambientais.

Com a nova visão e atuação empresarial no desenvolvimento das atividades haver uma redução sobre os recursos naturais, ou seja, que junto com o modelo de desenvolvimentista as empresas assumam um papel responsável diminuindo seus impactos sobre o meio ambiente.

Segundo Michaelis (2003), as empresas assumem que estão inseridas em um contexto de interações sociais que surgem de um envolvimento coletivo de diferentes atores, portanto torna-se necessário discutir junto com esses atores aspectos referentes a pratica responsável de produção tendo por consequência o consumo. Entendendo sobre as interações sociais pode-se discutir sobre a perspectiva do consumo sustentável.

PRATICA SOCIAL E CULTURAL

A prática social e cultural é considerada uma atividade inerente a existência e a sobrevivência humana compartilhada com os outros seres vivos, a prática do consumo acompanha o homem em todos os momentos, direta ou indiretamente, ratificando ser indissociável viver sem consumir.

De acordo com Bauman (2008), existe um espaço entre o consumo e a produção, sendo este autônomo, pode ser regularizado, operado e padronizado por instituições mutuamente independentes.

O consumo como foi apresentado é uma prática constante do ser humano, a partir do momento em que o consumo de serviços e bens se torna extravagante.

A perspectiva de compra que além de valorizar as questões econômicas, buscam englobar uma grande quantidade de variáveis inerentes a oferta do produto, dentre as quais pode-se identificar a preocupação empresarial com aspectos ambientais e sociais.

CONSUMO SUSTENTAVEL: UM CONSTRUCTO COMPLEXO

Com a nova visão social quanto à necessidade de reestruturação do contexto ao qual a sociedade encontra-se inserida como relação ás atuais práticas do consumo.

Segundo Portilho (2005), a mudança da prática rumo ao consumo sustentável iniciou coma ênfase no consumo verde, no qual o consumidor verde além da variação preço/qualidade começa a crescer e seu processo de escolha em determinada conta a variável ambiental por uma preocupação com a agressão ao meio ambiente.

As características do consumo verde é o consumo consciente necessitando de uma ampliação em sua abrangência para conseguir de forma efetiva representar o papel do consumidor, enquanto o ator que tem poder de influenciar