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Capitalismo comercial, economia de mercado e vida material

Por:   •  16/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  546 Palavras (3 Páginas)  •  315 Visualizações

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POLO Piraí

Curso. 
Licenciatura em História

Trabalho
 AD1

NOME DO ALUNO:
Alana Carolina
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MATRÍCULA:
16216090071
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DISCIPLINA:
História Moderna I
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Vida Material, Economia de Mercado e Capitalismo

        A Idade Moderna é caracterizada como sendo transição do modo econômico, social e políticos de várias sociedades. As mudanças ocorridas nesse período são complexas e precisam de delimitações e diferenciações para que sejam entendidas, como no cenário econômico. Analisaremos três partes importantes da economia moderna, sendo Vida Material elemento característico feudal, Economia de Mercado a ascensão do comércio durante o período moderno e o Capitalismo o resultado das mudanças ocorridas e a economia estabelecida até hoje.

        A Vida Material é o termo que Fernand Braudel atribuiu à economia principal do sistema feudal, ou seja, a de autoconsumo. Predominantemente agrária, tal economia é tudo que não entra no mercado, o que é produzido é consumido pela família ou aldeia. “Camponeses que vivem em suas aldeias de modo quase autônomo” Fernand Braudel (A dinâmica do capitalismo p. 8).

        Já a Economia de Mercado é a produção para o mercado, ou seja, o crescimento do comércio e o começo da produção específica para a venda. A retomada do comércio entre o Ocidente e o Oriente é um marco importante para economia de mercado, por causa do uso da moeda de troca e a chegada de produtos antes desconhecidos para o Ocidente. Tal comércio é um contraste com a característica local da economia feudal ou vida material.

        A vida material e a economia de mercado “conviveram” durante o período moderno, porém, o crescimento do comércio abriu portas para outra economia, o Capitalismo. Todas as características e mudanças da modernidade contribuíram para o que viria a ser a economia mundial. As mudanças sociais também possibilitaram a ascensão do novo modelo econômico, já que agora os burgueses detinham grande parte da riqueza dos Estados e cidades, a sociedade de ordens gradualmente virava uma sociedade de classes. O rei cada vez mais precisava do apoio burguês.

        Para os teóricos marxistas o modo de produção feudal e as estruturas de poder não se romperam, embora tenham mudado de lugar, a nova ordem liberal burguesa já que o camponês continua pagando tributo. Já a visão não marxista, “No fim de contas, foi a Europa Ocidental quem transferiu e como que reinventou a escravatura à moda antiga no âmbito do Novo Mundo e, pelas exigências de sua economia, ‘induziu’ a segunda servidão na Europa do leste. Daí o peso da afirmação de Immanuel Wallerstein: o capitalismo é uma criação da desigualdade do mundo; para desenvolver-se, necessita das conivências da economia internacional. É filho da organização autoritária de um espaço evidentemente desmedido. Não teria progredido de um modo tão pujante num espaço econômico limitado. Talvez não tivesse progredido nada sem o recurso ao trabalho servil de outrem.” Fernand Braudel (A dinâmica do capitalismo p. 62)

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