Ciências Econômica Economia Internacional
Por: Everton Toledo • 9/4/2017 • Resenha • 716 Palavras (3 Páginas) • 186 Visualizações
Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul – FADERGS
Curso: Ciências Econômica
Disciplina: Economia Internacional
Prof.: Francisco Duarte
Acadêmico: Everton Toledo de Lima
Porto Alegre, 20 de setembro de 2016.
A CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL, O GRAU DE INVESTMIENTO E TAXA DE CAMBIO REAL
PRATES, Daniela Magalhães; FARHI, Maryse. A crise financeira internacional, o grau de investimento e a taxa de câmbio do real. Texto para Discussão. IE/UNICAMP n. 164, jun. 2009.
O texto mostra como a crise financeira gerada pelas hipotecas subprime, impactou no Brasil baseando-se em analises do comportamento do grau de investimento classificados pelas agências de rating e influencia na taxa de cambio, taxa de juros e o mercado de derivativos de CDS. Em 2007 iniciou com fortes valorizações de moedas de países emergentes. O real foi destacado na primeira colocação, agregados a fatores internos, como elevadíssima taxa básica de juros, forte valorização das commodities e alta demanda comandada pela China, o que resultou a balança pagamento acúmulos de superávits na conta financeira privada, culminando para a elevação da classificação do país para “grau de investimento” na agencia de rating (S&P). A partir do segundo semestre de 2008 acontece uma reversão na valorização do real frente ao dólar, provocando queda acentuada nos preços das commodities, e o real sofrendo uma desvalorização de 35%, obrigando o governo intervir na taxa de câmbio, levando em consideração que a taxa de câmbio está ligado à balança de pagamentos e não no fato de que as importações e exportações dependam de seus preços ofertados. Pode-se considerar como exemplo os preços da soja, que a nível nominal de preço, os valores são considerados históricos, mas isto está atrelado à desvalorização da moeda brasileira, se convertermos para a moeda americana, o valor da soja apresentou desvalorização.
No Brasil, com permissão de acesso de investidores estrangeiros, foram analisados o papel das agências de rating, a dinâmica do mercado de câmbio à vista e a evolução do mercado futuro de câmbio.
O J.P. Morgan/Chase passou a ser um forte indicador no qual já sinalizava o Brasil como atração para investidores estrangeiros desde 2003, só reconhecida pelas agências de rating em 2008.
Com o “grau de investimento” dado pelas agências de Rating em 2008. Os prêmios precificados para os títulos da dívida soberana reduziram ocasionando a perda de liquidez e ainda sofreram com a oscilação dos títulos americanos, o que tornou os derivativos (CDS) atrativos. Fatores não percebidos que mantiveram o EMBI+ com variações dos spreads relativamente baixo. Com o agravamento da crise, o mercado de investidor optou por mercados de menor risco, o que culminou uma saída acentuada de capital estrangeiro e doméstico. O governo, com movimentações do Banco Central e Tesouro Nacional, onde age ativamente desde 2005 com compras de excesso de divisas geradas pelo setor privado, para manter uma reserva, ocasionado principalmente pelo movimento dado as exportações à China e a valorização das commodities, buscou intervir no mercado de câmbio à vista, visto que os bancos deixaram de apostar na valorização do real no início de 2008, assim reduzindo sua posição de comprado no segundo semestre.
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