Comércio Justo e Solidário
Por: William Omatsu • 13/8/2019 • Trabalho acadêmico • 724 Palavras (3 Páginas) • 174 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL
PÓLO UNIVERSITÁRIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
Aluno: William Omatsu de Lima
Professora. Vanuza Ney
Disciplina: Economia Solidária
Comércio Justo e Solidário
O comércio justo e solidário surgiu em meados dos anos 60 na Holanda, sendo um movimento internacional que busca gerar benefícios ao produtor, como se fosse uma “justiça econômica”, que busca uma sociedade mais humana e justa onde o produtor recebe corretamente, com justiça o valor do seu trabalho, e quem esta comprando sabe que esse valor que esta sendo pago é o valor real do produto. Tem como objetivos: promover o desenvolvimento sustentável, a justiça social, a soberania, e a segurança alimentar e nutricional; garantir os direitos dos(as) produtores(as) e consumidores(as) nas relações comerciais; fortalecer a cooperação entre produtores, comerciantes, consumidores e suas respectivas organizações para aumentar a viabilidade, reduzindo riscos e dependências econômicas; promover a autogestão; equidade de gênero, étnica e de gerações; garantir a remuneração justa do trabalho, a valorização preservação do meio ambiente, com ênfase na produção de produtos de base agroecológica e das atividades do extrativismo sustentável. Nos segmentos que encontram mais oportunidades no Comércio justo, destacam-se produtos da agricultura, artesanato e confecções, de comunidades, associações e cooperativas dos meios rural e urbano.
O Comércio Justo baseia-se em 10 princípios básico: A criação de oportunidades para produtores economicamente desfavorecidos; Transparência e responsabilidade na troca de informações e na tomada de decisões; Práticas comerciais justas, estáveis, duradouras, em respeito pelo bem estar social, ambiental e econômico dos pequenos produtores; Pagamento de um preço justo pelo trabalho dos produtores, sem desigualdades entre gêneros; Renúncia total ao trabalho infantil forçado; Compromisso de não discriminação, igualdade de gêneros e liberdade de associação; Assegurar boas condições de trabalho, saudáveis e seguras; Incentivo a capacitação dos produtores e desenvolvimento das suas competências; Promoção dos princípios do Comércio Justo aos consumidores; Respeito pelo ambiente: recursos a matérias-primas proveniente de fontes exploradas de forma sustentável; redução do consumo energético e uso de tecnologias com baixas emissões de GEE; redução de impacto dos resíduos produzidos no ambiente; primazia a métodos de produção biológica e a produtos reciclados ou biodegradáveis.
No Brasil o comércio justo e solidário se deu inicio na década de 70 por meio de ONGs europeias que apoiavam trabalhadores rurais e artesãos, que se organizavam até hoje em associações e cooperativas. Buscando uma forma de melhorar a comercialização dos produtos e serviços dos empreendimentos econômicos solidários brasileiros, organizações de importantes produtores e entidades de apoio e fomento, juntamente com representantes do governo brasileiro, em 2003 passaram a articular oque viria a ser o Fórum de Articulação do Comercio Justo, Ético e Solidário.
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