Conceito teórico de reprodução Relações sociais e serviços sociais no Brasil
Abstract: Conceito teórico de reprodução Relações sociais e serviços sociais no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: souza.pirea • 25/11/2014 • Abstract • 743 Palavras (3 Páginas) • 336 Visualizações
No primeiro capítulo (Uma Concepção Teórica da Reprodução das Relações
Sociais) do livro Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: Esboço de uma
interpretação histórica metodológica, de Marilda Iamamotto e Raul Carvalho,
procura mostrar o significado da profissão de Serviço Social, na realidade da
sociedade, aprofundando-se na formação social capitalista. Inicialmente os
autores abordam o tema sobre a produção capitalista e a reprodução das
relações sociais de produção. Deixando claro, que a produção é uma atividade
que está inteiramente ligada a atividade social, dentro e por intermédio dos
quais exercem uma ação transformadora da natureza, os indivíduos para
produzir e reproduzir, estabelecem alguns laços e relações reciprocas. Quando
realizam a produção, sendo esta, não meramente produção de objetos, mas
relações, entre pessoas, entre classes sociais,simbolizando categorias econômicas. Em seguida mostra como o capital se
esclusa diante dessas relações. Exprimindo-se por meio de mercadorias ou
dinheiro, sendo mercadorias objetos precisos, produtos de um trabalho
específico, que atendem a necessidades sociais: como objetos uteis, de
qualidades materiais diversas, que são valores de uso, eles se apresentam na
mesma forma da mercadoria e se concretiza no consumo dos objetos uteis.
Os autores falam também do caráter misterioso por traz das mercadorias,
fazendo com que as relações estabelecidas entre os indivíduos e os produtos
sejam invertidas, o produto se tornando mais relevante que o próprio
individuo, sem que esse sequer se questione a respeito, causando assim a
chamada alienação. Ou seja, o trabalhador não consegue ter a consciência
de sua importância diante a produção. Ele vende a sua força de trabalho,
para os capitalistas – aqueles que detém o capital – como uma única
alternativa, trocando o valor equivalente aos meios de sobrevivência na
sociedade, para dar a si e a sua família conforto, sendo evidenciado sob
forma de salário. O salário é o preço da força de trabalho em que se traduz
o capital variável do capitalista, muitas vezes o salário não compatível com o
seu desempenho. Mostrando assim que o consumo da força de trabalho é uma
propriedade do capitalista, do mesmo modo que também lhe pertencem os
meios de produção. Do panorama de vista social, a classe trabalhadora se
torna um atributo do capital. O trabalho assalariado e o capital se criam mutualmente no
mesmo processo. Ou seja “O trabalhador produz e reproduz o capital; produz
e reproduz a classe capitalista que o personifica, enfim, cria e recria as
condições de sua própria dominação.”
O capitalista querendo sempre conseguir meios para o seu intenso lucro. O
lucro é a forma transfigurada da mais-valia na qual se encobre o objetivo
maior do capitalista, a maior lucratividade, o maior acumulo possível de
capital, só restando duas alternativas, a imposição da mais-valia, relativa e
absoluta. A mais-valia absoluta, consiste no prolongamento da jornada de
trabalho mantendo o mesmo salário, tendo movimentos monitorados para a
garantia da realização de todos as tarefas no tempo determinado. Já a
mais- valia relativa amplia a produtividade física do trabalho
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