Consequências da Crise Econômica da Petrobrás

Resenha: “Consequências da Crise Econômica da Petrobrás”

Com o rebaixamento pela agência Moody’s, do grau de investimento da Petrobrás, não foi surpresa para quem vem acompanhando a crise na companhia por influência dos governos passados, causada pela corrupção e erros de gestão ocorridos nos últimos anos, no qual várias empresas fornecedoras que detinham contratos com a Petrobras estão sob suspensão e não podem mais fazer negócios com a estatal.

Com esse rebaixamento a empresa sai de um grupo seleto cujo grau de investimento classificado lida com operações que gira em torno de 15 trilhões no mundo e a segurança e estabilidade desse grupo traz várias vantagens para quem faz parte do mesmo.

Saída da Petrobrás desse grupo ela passa a integrar um grau especulativo cujas operações giram em torno de 1,5 a 2 trilhões o que leva a perder vantagens que implicarão nos custos como juros mais altos entre outros.

A Petrobrás já vinha desde algum tempo dando sinais de que algo não estava bem, com dividas, problemas de contingenciamento de preço do combustível, investimentos sem rentabilidade, custos de capital elevados, perante a relatividade desses investimentos enfim, uma situação cuja linha estava descendente, claramente nos últimos anos, o que a tornou internacionalmente conhecida como a petroleira de maior nível de endividamentos.

O Brasil não tem escolha diante de várias situações , onde a indústria de construção pesada que se relaciona com o governo, tem problemas, a transparência internacional tem os índices de corrupção, onde o brasil deveria criar um código de conduta firme, não por meio da Polícia Federal, pela justiça enfim, mais sim para se alto regular, afim de limpar-se internacionalmente, onde seus processos licitatórios só contratem empresas que vá estejam inseridas nesse código de conduta claro, e focado na ética de negócios.

Frente a esses acontecimentos a Petrobrás deve sair uma empresa menor, pois vários funcionários serão demitidos em decorrência de projetos em construção abandonados, estratégias terão de serem reformuladas com foco nas áreas mais lucrativas, e uma reorganização sistêmica na gestão da empresa com foco na governança profissional sem as intervenções do governo que em muito atrapalhou a empresas nos últimos anos.

Mas acredita-se em muito na Petrobrás pois seus ativos dão rentabilidade, colocar na conta o monopólio estatal no setor de petróleo e gás no Brasil que a Petrobras exerce, além das expectativas nos campos do pré-sal, põe holofote nos possíveis resultados positivos de longo prazo o que continuará tornando a Petrobrás uma empresa de orgulho da nação Brasileira.