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Contabilidade social

Por:   •  7/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.314 Palavras (6 Páginas)  •  181 Visualizações

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RESUMO CAPÍTULO 9

Contabilidade Social

RONDONÓPOLIS – MT

04 de junho de 2014

RESUMO CAPÍTULO 9

Contabilidade Social

RONDONÓPOLIS – MT

04 de junho de 2014

9.1 Introdução

A contabilidade social mede uma parte relativa dos agregados nacionais, e pode se dizer que é o registro contábil da atividade produtiva de um país ao longo de um dado período de tempo. A contabilidade social procura medir e definir os principais agregados a partir de valores já realizados ou efetivados, a diferença entre contabilidade social e a macroeconomia é que na macroeconomia ela antecipa ou tenta prevê o que pode acontecer, e trabalha com valores, teóricos, previstos e planejados, um exemplo de diferenciação é que enquanto na contabilidade social a poupança agregada se refere a poupança já realizada, e na macroeconomia é uma poupança planejada.

No sistema de contabilidade social, se vê o pais como uma grande empresa que produz apenas um único produto, o PNB (produto nacional bruto) que é o se produz nessa economia.

Basicamente existe 2 principais sistemas de contabilidade social, que é adotado em quase todos países: sistema de conta nacional e matriz de relações intersetoriais.

No sistema de contas nacionais, se utiliza como método tradicional as partidas dobradas, discriminando grandes setores macroeconômicos: família, empresa, governo e setor externo, é como se cada um representasse uma conta especifica.

Na matriz de relações intersetoriais, acaba incluindo as transações intermediárias, por isto acaba sendo mais completas que o sistema de conta nacional, por ser mais detalhada, ela só é possível através de censos econômicos, e possui uma variação de intervalo de 5 anos.

Por este motivo, o sistema de contas nacionais acaba sendo mais adotado por permitir resultados mais rapidamente com estimativas anuais dos agregados macroeconômico.

9.3 Economia a dois setores: famílias e empresas

Veremos a seguir algumas hipóteses simplificadoras da teoria macroeconômica.

Economia a dois setores: Empresas e Famílias

Economia a três setores: Setor Público

Economia a quatro setores: Setor externo

9.3.1 – O fluxo circular de renda: análise da ótica do produto, da despesa e da renda

A análise macroeconômica trata da formação e distribuição do produto e da renda gerados pela atividade econômica a partir de um fluxo continuo que se estabelece entre os chamados agentes macroeconômicos: famílias, empresas, governo e setor externo. Esse fluxo (fluco circular de renda) precisa ser periodicamente quantificado, para se avaliar o desempenho da economia no período.

O resultado da atividade econômica do país pode ser medido de três óticas: pelo lado da produção e venda de bens e serviços finais na economia (ótica do produto e ótica da despesa) e também pela renda gerada no processo de produção (ótica da renda), que vem a ser a remuneração dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis e lucros). As análises das óticas do produto e da despesa são medidas no mercado de bens e serviços, enquanto a da renda é medida no mercado de fatores de produção.

Produto Nacional

Produto Nacional (PN) é o valor dos bens e serviços finais, medidos a preço de mercado, produzidos em um dado período de tempo:

C = Bens de consumo

PN=C

Despesa Nacional

Despesa Nacional (DN) é o gasto dos agentes econômicos com o produto nacional. Revela quais são os setores compradores do produto nacional.

DN = C

DN = C + I + G + (X-M)

Renda Nacional

Renda Nacional (RN) é a soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção no período:

RN = Salários + Juros + Aluguéis + Lucros

Identidade básica das contas nacionais:

PN = DN = RN

De toda forma sempre vai obter o mesmo resultado. Isso ocorre porque, como os bens intermediários acabam se anulando, tudo o que a empresa recebe ela gasta na remuneração aos fatores de produção, que inclui o lucro dos empresários, igualando o fluxo do produto e o fluxo dos rendimentos.

Valor Adicionado

Valor adicionado é o valor que se adiciona ao produto em cada estágio de produção, ou seja, é a renda adicionada por cada setor produtivo. Somando o valor adicionado em cada estágio de produção, chegaremos ao produto final da economia.

Valor adicionado = Valor bruto da produção – Compra de bens e serviços intermediários

A vantagem é que o valor adicionado pode ser obtido a partir de notas ficais, já que todas essas transações são realizadas entre empresas e cópias dessas notas são enviadas aos órgãos de arrecadação. De outra forma, para obter a renda nacional, seria necessário ter informações completas sobre as declarações de imposto de renda de todas as pessoas físicas e jurídicas, oque não é factível.

No modelo de economia a dois setores, as famílias não gastam toda a sua renda em bens de consumo (elas também poupam para consumir no futuro), as empresas não produzem apenas bens de consumo, mas também bens de capital, que aumentarão a capacidade produtiva da economia.

9.3.2 – Formação de capital: poupança, investimento e depreciação

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