DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CONSEQUÊNCIAS PARA O BRASIL DE EDUCAÇÃO
Tese: DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CONSEQUÊNCIAS PARA O BRASIL DE EDUCAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lekasoares • 9/3/2014 • Tese • 2.732 Palavras (11 Páginas) • 426 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
CURSO DE PEDAGOGIA
GESTÃO EDUCACIONAL E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA
GESTÃO EDUCACIONAL E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Projeto de Aprendizagem apresentado como desafio de aprendizagem da disciplina de Educação Especial, no curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera Uniderp, turma única, sob a orientação da Profª Márcia Clotilde de Bastos.
ETAPA 1 – O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES EDUCACIONAIS AO LONGO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO.
1.1 Qual o papel do gestor educacional e escolar para a modernidade?
O acesso à educação, além de ser um direito de todos tanto no aspecto legal quanto social, se tornou um princípio e uma ideia constante no contexto da produção do conhecimento dentro das escolas de todo o Brasil, visando, entre outros propósitos, erradicar ao analfabetismo e preparar os cidadãos brasileiros para este mundo globalizado e competitivo que se estabeleceu nos últimos tempos.
Neste contexto, a instituição escolar, seja ela pública ou privada, passou a atender várias demandas existentes, desde a educação infantil, passando pela educação básica até chegar as Universidades, que contam em seu quadro discente, com alunos com necessidades educacionais especiais, negros, brancos, de várias classes sociais, brasileiros, estrangeiros, que possuem vários credos. Enfim, todos eles com o mesmo objetivo: obter qualidade educativa e sucesso em sua aprendizagem.
Além disso, a própria estrutura escolar mudou. Hoje existem muito mais funcionários, mais departamentos os quais delegam funções específicas, tanto no aspecto pedagógico quanto administrativos das escolas.
Diante desse novo quadro observa-se que a vida nas escolas mudou, onde uma das principais metas aponta para que se cumpra o seu papel primordial na formação dos educandos, com a finalidade de prepará-los para a vida e para o trabalho.
Para tanto, a organização interna das escolas precisou mudar também. Refletir sobre a participação e a ação de cada sujeito que participa da vida escolar, passou a ser importante, significando assim um novo olhar sobre a realidade escolar, em que as relações fundamentadas em objetivos comuns, orientasse o trabalho de toda a equipe.
A gestão escolar, portanto, teve que mudar, pois, somente através da direção da escola é que se poderia alcançar esse novo olhar. Nas palavras de Valerien e Dias (2004, p. 82) “o processo democrático vive da ação coletiva. O diretor integra o seu traba¬lho diante das ideias e contribuições da comunidade escolar. Implicando a isso, discussão e participação de todos na seleção da política a seguir e nas decisões a tomar”.
Esta é a nova forma como as escolas estão lidando com as exigências dos novos tempos e do que se espera delas como instituição formadora de cidadãos conscientes. A participação é a nova forma de lidar com a nova realidade das escolas.
Na realidade, a autonomia só se realiza plenamente com o atendimento aos princípios da democracia e da participação, o que vai exigir do gestor a condução de processos participativos que exigem decisões e responsabilidades compartilhadas com a comunidade escolar: diretor, vice-diretores, professores, coordenadores pedagógicos, funcionários, alunos, pais e comunidade do entorno da escola.
Numa síntese das características da gestão democrática, PORTELA (2004) ressalta:
Gestão democrática é, pois, a coordenação dos esforços individuais e coletivos em torno de objetivos comuns, definidos por uma política de ação e inspirados por uma filosofia orientadora e por todos partilhada. Tem como características:
• o comprometimento de todos os segmentos com o trabalho da escola;
• o compartilhamento de poder e de responsabilidades com todos os segmentos envolvidos na escola;
• a articulação de todos os aspectos dos trabalhos da escola: administrativos, físicos, pedagógicos e sociais;
• a redução das relações manipulativas, substituídas por relações democráticas;
• a instalação de um clima favorável ao trabalho e à aprendizagem;
• a redução da dependência vertical, com a construção da autonomia, e a ampliação da integração horizontal, pela participação conjunta nas decisões e consequente assunção das responsabilidades;
• a busca de melhoria da qualidade do trabalho escolar.
Cabe ao novo gestor escolar, portanto, mudar sua postura e assimilar todas as funções existentes na escola, dando oportunidade de participação a todos da comunidade escolar, inclusive aos pais, através de projetos que fomentem o diálogo e a responsabilidades que os mesmos têm com a educação de seus filhos.
ETAPA 2 - PROGRAMAS DE MELHORIA DA GESTÃO EDUCACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA.
2.1 Quais são os objetivos do “Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública”?
O Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública faz parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e surgiu da necessidade de se construir processos de gestão escolar compatíveis com a proposta e a concepção da qualidade social da educação, baseada nos princípios da moderna administração pública e de modelos avançados de gerenciamento de instituições públicas de ensino, buscando assim, qualificar os gestores das escolas da educação básica pública, a partir do oferecimento de cursos de formação a distância. A formação dos gestores é feita por uma rede de universidades públicas, parceiras do MEC.
O Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública tem como objetivos gerais:
- Formar, em nível de especialização (lato sensu), gestores educacionais efetivos das escolas públicas da educação básica, incluídos aqueles de educação de jovens e adultos,
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