DESENVOLVIMENTO

INTRODUÇÃO

Atualmente, vive-se em um sociedade composta de numerosos contraste sociais, culturais, políticos, étnico e econômicos. Em meio às pluralidades explicitadas às diversidades históricas, culturais e linguísticas destacam-se de forma imprescindível e oportuna no contexto.

A diversidade é um conceito amplo, com aplicação em diferentes campos do conhecimento humano, caracterizada como sinônimo de homogeneidade e pluralidade. Nesse sentido, o conceito de diversidade está intimamente ligadas aos anseios dos povos para exercer suas determinação.

No que se refere às políticas educacionais, a diversidade surge como uma questão de direitos para que se entenda a educação. A diversidade age no sentido de orientar a prática educativa vista como uma estratégia para adaptar o ensino aos estudantes, uma vez que existem atualmente um conjunto de aspirações por democracias e respeito as liberdades fundamentais.

O presente texto pretende contribuir na discussão e análise do tema, enfatizando também questões que envolvem inclusão. Trata-se de um estudo teórico, baseado principalmente numa proposta de trabalho que tem como foco principal a valorização da diversidade como agente dos processos de inclusão de indivíduos que têm experimentado exclusões.

DESENVOLVIMENTO

A diversidade diz respeito à multiplicidade, variedade e convivência de opinião que distinguem pessoa e sociedade em variada abordagens, étnica, gênero, histórica, cultural e linguístico. Dar valor a diversidade é engendrar a igualdade de oportunidades para indivíduos desiguais por gênero, sexo, raça, crença etc., permitindo-os acesso aos direitos e à cidadania garantida pela Constituição Federal.

Muita gente tem dificuldade em aceitar as diferença e esquece que cada pessoa tem sua própria identidade, Para Battini e Ferreira (2009, p.112) “a socialização do individuo em uma dada sociedade permite que ele adquira uma personalidade própria, que o diferenciará dos demais e ao mesmo tempo, o identificará o seu grupo social”.

Apesar de existir características e práticas realizadas por todas as pessoas no mundo, e ainda com a comunhão de costumes vividas em grupos, não torna as pessoas “iguais”, pois cada um continua único, mas com o sentimento de pertencer naquela sociedade. Assim respeitar as diferenças e os valores culturais é fundamental para a bem-estar individual e coletivo.

Não existe mecanismo melhor para mostrar o respeito à diversidade do que a Constituição Federal de 1988 - CF. Destarte, o Preambulo da CF registra o repúdio ao preconceito,

[...] destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias [...] (PREAMBULO DA CONSTITUIÇÂO FEDERAL).

Podem ser citados ainda os seguintes artigos da CF, a fim de garantir a preservação da diversidade e igualdade; o Art. 3°, IV promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; Art. 4°, VIII repúdio ao terrorismo e ao racismo; o Art. 5°, XLII a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;

É imprescindível ressaltar também que a educação possui papel primordial na preservação e respeito às diversidades no que se relaciona a conscientização dos sujeitos para contribuir com uma sociedade de muitos contrastes, mas que construa a igualdade, a tolerância e a inclusão.

Nessa ótica, nota-se que o Brasil infelizmente ainda vive profundamente marcado pela discriminação, o preconceito e a exclusão em vários aspectos, principalmente no que diz respeito à diversidade linguística. Faz-se necessário que a educação discuta sempre essas questões em sala de aula levando em conta as diferenças de linguagem entre todos os educandos, uma vez que é importante valorizar todos os saberes mesmo que estes não sigam corretamente os padrões da língua portuguesa. Uma das figuras de destaque na pedagogia, PAULO FREIRE, menciona magnificamente que

Mesmo o pensar certo coloca ao professor, ou mais amplamente, a escola o dever de não só respeitar os saberes com que os dos educandos, sobretudo o das classes populares chegam a ela – saberes socialmente construídos na prática comunitária – mas também como a mais de trinta anos venho sugerindo, discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação com o ensino de conteúdos. (1996, p.15)

É fundamental que a escola respeite a modalidade de língua que cada um traz de sua comunidade, e que permanecerá utilizando em seu meio social. Por outro lado, negar a sua variedade linguística em valorização à norma padrão seria discriminatório e hierarquizador, demonstraria o desconhecimento da diversidade linguística brasileira.

FONTE: http://www.linkatual.com/variacoes-linguisticas.: FONTE: http://www.ciberduvidas.com/textos/abertua/13395

É notória a imensidão da linguagem que existem atualmente. No que se refere ao nosso país, há uma grande riqueza de usos, práticas e variedades no âmbito da própria língua portuguesa falada no Brasil. A primeira figura, por sua vez, retrata fortemente que em cada região uma língua é falada, e que esta sofre