Desenvolvimento econômico
Seminário: Desenvolvimento econômico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: carlapula • 6/4/2014 • Seminário • 1.231 Palavras (5 Páginas) • 230 Visualizações
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Resumo
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Aula-tema 01: Desenvolvimento Econômico - Conceitos Principais e Realidade Atual
O tema desta aula preocupa muitos pensadores desde o final do Século XVIII. Adam Smith, David Ricardo, Thomas Malthus, John Stuart Mill, Karl Marx, entre outros, se preocupavam com a explicação das causas do desenvolvimento e da riqueza das nações. Aqui desenvolvimento econômico ainda era confundido com crescimento econômico e riqueza (ouro, prata, dinheiro, indústria forte). Os indicadores de crescimento eram o Produto interno Bruto (PIB) e a renda per capta.
Mesmo após dois séculos de alto crescimento econômico no mundo, existem profundas desigualdades sociais e de renda entre os países e não há perspectivas de acabar com elas no curto prazo, embora existam iniciativas para isto, como os programas governamentais de distribuição de renda, dos quais o programa Bolsa Família e o Fome Zero são referências internacionais.
Atualmente a Food and Agriculture (FAO), órgão da Organização das Nações Unidas, discute um programa de combate à fome inspirado na iniciativa brasileira e denominado "América Latina sem Fome".
Um dos principais fatos da história econômica mundial foi a Revolução industrial que gerou um rápido crescimento econômico em alguns países, como Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Rússia, Itália e Japão, entre outros. Estas nações acumularam riquezas com a produção e comércio de bens industriais e cresceram rápido.
Mas, alguns países permaneceram com uma economia baseada na agricultura e na exploração de recursos naturais, como os países da América Latina e da África. Acentuou-se a diferença entre os ricos (industrializados) e os pobres (fornecedores de produtos agrícolas e recursos naturais). Isto pode ser visto a partir das figuras 1 e 2 abaixo, que mostram a evolução do Produto interno Bruto (PIB) e da renda per capta de países selecionados e do Brasil desde 1870 até 2002, deixando claro o crescimento contínuo do PIB e da renda per capta neste período. Percebe-se também o aumento da diferença entre os países selecionados. Os industrializados cresceram mais que o Brasil.
Os pesquisadores do tema desenvolvimento econômico tratam das seguintes questões: Por que algumas nações são tão ricas e outras tão pobres? Por que as pobres permanecem pobres, como se pode ver nas figuras 1 e 2?
Alguns autores, como Rostow, Singer e Rosenstein Rodan (Damasceno et all 2010), escreveram suas obras no Século XX, após a industrialização dos primeiros países. Com base nas mudanças ocorridas nestas nações, eles pensaram o desenvolvimento como um processo evolutivo uniforme em que as sociedades passariam por cinco estágios: 1 - sociedade tradicional; 2- pré-requisitos para o arranco; 3 – arranco; 4 - crescimento auto-sustentável e; 5 - idade do consumo de massa.
Figura 1
Evolução do Produto Interno Bruto de países Selecionados – Milhões de dólares
Figura 2
Evolução da Renda Per Capta de Países Selecionados – Em Mil Dólares
Fonte: Idem à figura 1.
Na sociedade tradicional o país tem uma economia baseada na agricultura e no comércio e baixa capacidade de crescimento. Em cada um dos demais estágios ocorre um processo de industrialização e surgem os setores de serviços e o financeiro. Na era do consumo de massa, a economia possui todos os setores industriais, das siderúrgicas às fábricas de carros, computadores e alimentos e também os setores de serviços e finanças. Neste estágio, a economia tem alta capacidade de crescimento econômico e a população tem alto nível de bem-estar material. É uma economia dita desenvolvida.
Durante várias décadas esta visão evolutiva foi predominante e muitos governos implementaram políticas de industrialização e tentaram trilhar os estágios descritos acima. Só que os resultados alcançados foram diferentes, muitos não atingiram a fase de consumo de massa e alguns permaneceram na fase de arranco. Assim foram considerados subdesenvolvidos.
O Brasil e alguns de seus vizinhos Latino-Americanos, como a Argentina, foram exemplos deste processo de industrialização e que continuaram sendo subdesenvolvidos. Estes países estão em estágios de desenvolvimento diferentes e, internamente, possuem regiões e setores econômicos em vários dos estágios de desenvolvimento. Ainda é possível encontrar regiões com características de sociedades tradicionais nestes países. No Brasil, isto é comum no Nordeste.
Celso Furtado, importante economista brasileiro, foi um dos maiores críticos da teoria das etapas de Rostow. Ele afirmou que está forma de ver o desenvolvimento
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