Desenvolvimento econômico

O desenvolvimento econômico é um processo pelo qual a renda nacional real de uma economia aumenta durante um longo período de tempo, o enriquecimento do país. A renda nacional real refere-se ao produto total do país de bens e serviços finais, expresso não em termos monetários. E se o ritmo de desenvolvimento é superior ao da população, então a renda real per capita aumentará. O resultado geral do processo é o crescimento do produto nacional de uma economia que, em si própria, é uma variação particular em longo prazo. O processo de desenvolvimento econômico supõe que ajustes institucionais, fiscais e jurídicos são necessários, incentivos para inovações para um sistema eficiente de produção, circulação e distribuição de bens e serviços a população.

A economia brasileira deve crescer 2%, este ano, reduzindo o ritmo em relação a 2013, quando registrou crescimento de 2,3%. A projeção é do Banco Central, no Relatório de inflação.

Sem considerar variações de dólar e da taxa básica de juros de acordo com o relatório a precisão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,6% para 6,1% este não, acima do centro da meta do governo de 4,5%. Para 2015, a expectativa para a inflação também é pior, de 5,4% para 5,5%.

Segundo projeções do BC, o crescimento para a produção da indústria em 2014 é de 1,5%, ante 1,4% registrado em 2013. O crescimento do setor de serviços em 2014 foi projetado em 2%, contra 2% medidos em 2013.

A produção agropecuária também deve crescer menos este ano, 3.5%, ante 7% observados em 2013. A Conab, no entanto, usa como referência o ano-safra 2013/2014, enquanto o IBGE trabalha com o ano civil 2014. Este, os produtos agrícolas devem ainda sofrer os efeitos de um aqueda dos preços das commodities no mercado internacional esperada por analistas. O PIB da agropecuária refere-se ao valor de tudo que é produzido pelo setor.

O consumo das famílias deve crescer 2%, 2,3% registrados em 2013. Segundo o relatório esse crescimento será amparado no cenário de manutenção das baixas taxas de desemprego e de ganhos reais de salários moderados. O consumo deverá aumentar 2,1% e a Formação Bruta de Capital Fixo, investimentos, 1%, ante 1,9% e 6,3%, respectivamente, registrados em 2013.

As exportações e importações de bens e serviços devem crescer 1,3% e 0,9%, respectivamente, em 2014, ante elevações de 2,5% e 8,4%, respectivamente, em 2013. As exportações devem se beneficiar do cenário de maior crescimento global e da depreciação do real, a qual também deve contribuir para o arrefecimento das importações, diz o Banco central.

A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar em 6,1%, este ano, 0,5% ponto percentual acima da projeção do Banco Central.

Essas projeções são do cenário de referência, em que o BC levou em considerações informações disponível até o dia 14 de março deste ano para fazer estimativas. Nesse cenário foi considerado o dólar a R$2,35 e a taxa básica de juros, a Selic atualmente em 10,75% ao ano. O Banco Central também divulga os dados do cenário de mercado, que faz estimativas para a taxa de câmbio e a Selic. No cenário de mercado, a previsão para a inflação neste ano é 6,2%, 0,6 ponto percentual acima da estimativa de dezembro. Em 2015, a projeção é 5,5% e em 12 meses a cumulados no final do primeiro trimestre de 2016, em 5,2%. No cenário de referência, a probabilidade estimada de inflação ultrapassar o limite superior do intervalo de tolerância de meta em 2014 ficou em torno de 38%, em 2015, de 27%. No cenário do mercado, essa probabilidade ficou em cerca de 40%, este ano, em 29%, em 2015.

Os efeitos da instabilidade econômica internacional refletem em todos os países, tanto a curto e longo prazo, mas de acordo com as informações divulgadas pelo Banco Central do Brasil houve um crescimento moderado nas atividades globais em 2013.

Há outros fatores que explicam essa retomada. Em primeiro lugar, está em curso um reposicionamento do câmbio na economia, fato que poderá, no longo prazo, forte influência na estrutura de oferta de bens e serviços, com efeitos especialmente favoráveis sobre a indústria brasileira. E é preciso notar que a retomada está sendo realizada com base na aceleração dos investimentos. Este fato evidencia a conexão entre as políticas de condução da economia de curto prazo, equilíbrio dos indicadores macroeconômicos, e o horizonte de longo prazo da economia, estruturação de requisitos para o crescimento sustentável. Além disso, há que se acrescentar que o desenvolvimento do processo de concessão de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, exploração de petróleo na mega- província de Pré-Sal, toda a estrutura logística, favorecerá sobremaneira a ampliação dos investimentos, mediante uma sinergia positiva entre o setor público e o setor privado. Assim, possam todos conduzir a taxa de investimento do país em direção a 20% do PIB a partir de 2013 ou 2014.

A economia brasileira ainda é muito fechada e todo seu comércio exterior soma apenas 20% do PIB. Reformas que vão do ajuste cambial ao custo da eletricidade, passando por tributos e revolução logística, podem colocar o país em vantagem competitiva justamente em um momento mundial decisivo.

A reforma ou construção de estágios para a Copa 2014 parece ser a primeira iniciativa no cronograma de preparação das cidades para as Competições. Dos dozes estágios sede da Copa 2014, três são de propriedade privada (complexo Esportivo Curitiba, Morumbi, e Beira Rio) e juntas correspondem a 6,2% no total de investimento previsto em Estágio ( R$ 5,2 bilhões. Conforme e a tabela 1, o BNDES será o principal financiador das obras em estágios, cerca de R$ 3,1 bilhões (64,8% do total). Aliás desse total, R$ 25 milhões serão concedidos