Determinação da capacidade de negociação
Seminário: Determinação da capacidade de negociação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: leletica • 7/9/2014 • Seminário • 763 Palavras (4 Páginas) • 282 Visualizações
Definindo o poder da negociação
As empresas, como atores sociais, interagem entre si com o propósito de
atingir os seus objetivos. Nesse processo, percebe-se uma sociabilidade que,
segundo GIANNOTTI ( 1995), forma um sistema simbólico no qual "a sociedade é
fonnada por vendedores e compradores, posta pelo mercado e alinhavada pelo
trabalho."
Fornecedores e clientes estabelecem relações para chegar a um entendimento
que tem como fim a troca (intercâmbio) de seus produtos ou mercadorias de acordo
com uma divisão social do trabalho previamente estabelecida.
Essa troca constitui uma condição necessária para que se entenda uma forma
de relação pela qual somente se intercambia quando ao menos uma das partes for
movida pelo interesse.
o interesse se traduz na percepção de obtenção de lucros presentes ou
futuros (potenciais).
Os interesses levam os agentes empresariais a produzir e/ou comercializar
aquilo que são capazes de oferecer ao mercado por ter uma procura quase segura.
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Nos processos de produção, tanto fornecedores quanto clientes industriais,
fazem parte de sistemas de mensuração que permitem valorar os produtos no
contexto do mercado.
A mensuração de produtos é resultante de proporcionalidades técnicas,
econômicas e sociais, e é conduzida pelos agentes usando padrões abstratos e
objetivos, onde as empresas têm de trabalhar num intervalo de produtividade como
condição de permanência no mercado.
3.1 Poder de Negociação Face a Compradores
No mercado comprador, encontramos os clientes, os quais concorrem pelos
ganhos econômicos com os produtores.
Os clientes são um importante grupo que impõe limites ao comportamento
econômico da organização; porém, esta deverá lutar para conservar seus ganhos,
dentro dos limites legais e os informais impostos pelos grupos de poder. A gerência
tem que desenvolver ações em função do propósito da empresa, sem violar as
condições impostas pelo mercado.
Apesar de os clientes serem um grupo de poder que pode levar uma empresa
a desaparecer ou a crescer e se desenvolver, GOLDRATT (1996) considera que a
empresa tem um poder de manobra, na definição daquilo que quer ou deseja, face I •
aos seus clientes.
A empresa do ponto de vista da teoria de sistemas, CHIAVENATO (1979, p.
I
383) tem uma série de entradas através das quais importa aquilo que precisa para se
manter; nenhum sistema é autônomo ou auto-suficiente. Neste contexto, a empresa
desenvolve seu processo produtivo, levando finalmente para o mercado os bens que
produz.
Poder de Negociação Face a Fornecedores
Se o valor do produto fabricado por um setor é determinado pelo produto do
fornecedor, este possui, perante o setor cliente, um poder de negociação importante.
É o caso, por exemplo, dos fabricantes de microprocessadores face aos fabricantes
de microcomputadores.
KUNIYASU SAKAI (Harvard Business Review, 1990) escreve um artigo sobre
a relação das empresas fabricantes com os fornecedores, estabelecendo uma
importante diferença entre Ocidente e Japão.
No ocidente, o fornecedor tem poder de negociação na medida em que pode
escolher entre várias alternativas, vender os seus produtos, a preços que dependem
entre outras coisas, das condições de mercado do bem ou serviço.
Na
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