Disciplina: História do Pensamento Econômico
Por: Gabrielle Klen • 15/10/2022 • Artigo • 355 Palavras (2 Páginas) • 102 Visualizações
Trabalho 2
Disciplina: História do Pensamento Econômico I
A expansão do capitalismo no continente europeu fez surgir fenômenos econômicos cada vez mais complexos que atraiu um grupo de pensadores – os economistas neoclássicos – que passaram a se distanciar da forma de pensar da economia clássica anterior. Os Clássicos argumentam em favor da teoria do valor na análise econômica, uma vez que o trabalho constitui o mais importante fator de produção. Na teoria do valor-trabalho, o valor econômico de uma mercadoria é quantificado pelo trabalho que é necessário para produzir. Nesse sentido, o objeto da Economia Política seria a formação e distribuição da riqueza, visualizado nas relações sociais de troca e de trabalho. Nessa sociedade, as trocas de mercadorias podem ser observadas quando os trabalhos são trocados e compartilhados. A mercadoria, nesse ambiente, vale o trabalho que o comprador obteve do produtor. Os Neoclássicos por sua vez, desafiam a relevância de uma teoria do valor, estando resolvida na utilidade, dado que o mercado, que tudo comanda, pode ser melhor observado medindo-se o movimento de preços. Sugeriram a observação do mecanismo dos preços nos mercados de troca, e a sua medição, fixado o comportamento típico do ser guiado por seus desejos ou satisfações. A principal diferença entre a teoria clássica e a neoclássica é que a primeira considerava apenas as necessidades físicas e econômicas dos trabalhadores. Por outro lado, a teoria neoclássica se importava com as necessidades físicas e econômicas, mas também as necessidades sociais como a satisfação do trabalho
O “Marginalismo” deu ênfase a parte lógica e matemática de uma teoria de modo autônomo do seu conteúdo. As pessoas ou processos econômicos eram orientados de forma integrada e racional. O cálculo da utilidade almejava suprir as necessidades do homem ao menor custo de trabalho, quer dizer, satisfazer ao máximo as nossas necessidades com o mínimo de esforço. Essa seria a problemática da economia. Entretanto, o bom senso e a consciência deveriam ser adicionados às leis e ao raciocínio econômico na resolução de problemas práticos e na fixação de regras que sirvam de normas para orientação da vida.
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