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Dívida externa

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Por:   •  12/3/2014  •  Artigo  •  638 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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Dívida externa

Dívida externa é a somatória dos débitos de um país, resultantes de empréstimos e financiamentos contraídos no exterior pelo próprio governo, por empresas estatais ou privadas. Esses recursos podem ser provenientes de governos, entidades financeiras internacionais (FMI, Banco Mundial, etc.), bancos ou empresas privadas.

O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de 3 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo português", destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um pagamento a Portugal pelo reconhecimento da independência.

Depois disso o Brasil passou a ter mais e mais dívidas. Em 1906 com o "Convênio de Taubaté", um acordo feito com os governadores e SP, que, a partir de empréstimos tomados no exterior, comprariam e estocariam o excedente da produção de café.

A continuidade do pagamento da dívida externa foi muito questionada no Brasil por alguns grupos e estudiosos, que denunciam o fato de que a dívida "já foi paga várias vezes", mas por causa dos juros, quanto mais se paga, mais ela aumenta. Denunciam também o fato de que os encargos governamentais com dólares, bem abaixo do valor registrado no Reino Unido e nos Estados Unidos da América e próximo do valor da dívida da Turquia e Rússia.[1]

Em 2007, no primeiro ano do segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Brasil conseguiu acumular capital, superando o valor de sua dívida externa.

http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%ADvida_externa – 21.10.2009 22:04 hs

FMI elogia liderança do Brasil após empréstimo de US$ 10 bilhões

O FMI (Fundo Monetário Internacional) saudou a "liderança" e o "compromisso" demonstrados pelo Brasil, que emprestará US$ 10 bilhões ao organismo multilateral, informou nesta quarta-feira seu diretor-gerente, Dominique Strauss-Kahn.

"O Brasil reafirma mais uma vez a firmeza de seu papel como destacada economia emergente", afirmou Strauss-Kahn, citado em um comunicado do FMI.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou nesta quarta-feira que o empréstimo será efetuado através da aquisição de bônus do organismo. Com a decisão, o país exerce, pela primeira vez, o papel de financiador do fundo, já que, apesar de integrar o grupo dos 47 países credores, o Brasil ainda não havia feito empréstimos fora de sua cota (hoje de US$ 4,7 bilhões).

Segundo Mantega, os financiamentos ao FMI serão feitos pela compra de bônus (títulos), expressos em direitos especiais de saque, modalidade que já existia no fundo e foi recuperada pelo Brasil. É como se o Brasil desse um cheque de US$ 10 bilhões ao FMI, para ser usado em caso de emergência, e pelo qual o país recebe juros --a taxa ainda não foi definida.

É uma aplicação que o Brasil está fazendo para o FMI poder ajudar os países em crise, principalmente os emergentes", disse Mantega. Segundo ele, essa modalidade de empréstimos é distinta da cota e provisória --enquanto o FMI não faz a reforma de cotas de participação dos países, aumentando a do Brasil e dos emergentes.

A decisão foi acertada na noite de ontem com o presidente Lula, e já havia sido combinada durante

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