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ESCOLA CLÁSSICA

Por:   •  29/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.550 Palavras (7 Páginas)  •  363 Visualizações

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FACULDADE CAPIXABA DE NOVA VENÉCIA

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ARTHUR BONIFÁCIO MANZOLLI

BEATRIZ ROMERO DA CONCEIÇÃO

BRENDA BOONI

BRENDA DE SOUZA MORAU

BRUNNO SIQUEIRA DE SOUZA

JEAN MARCEL LUCIO ALVES

NATHALIA ROSSI DE LANES

PEDRO HENRIQUE MONTEIRO TARTAGLIA

ECONOMIA

NOVA VENÉCIA

2016

ARTHUR BONIFÁCIO MANZOLLI

BEATRIZ ROMERO DA CONCEIÇÃO

BRENDA BOONI

BRENDA DE SOUZA MORAU

BRUNNO SIQUEIRA

JEAN MARCEL LUCIO ALVES

NATHALIA ROSSI DE LANES

PEDRO HENRIQUE MONTEIRO TARTAGLIA

ESCOLAS CLÁSSICAS

[pic 1]

NOVA VENÉCIA

2016


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO............................................................................

2.1 PRINCIPAIS IDEIAS DA ESCOLA CLÁSSICA

2.2  AUTORES

3 CONCLUSÃO

1 INTRODUÇÃO

Com a evolução sumária da Economia através dos tempos, o presente trabalho tem o objetivo de mostrar que no dia-a-dia das pessoas o aspecto econômico esta presente de formas. Desde que acorda todas as manhãs, o homem procura satisfazer suas necessidades. Para pagar por esses bens que consume, para ter um mínimo de conforto, ele precisa de uma renda, que normalmente vem de seu trabalho.

Sempre foi assim, nas sociedades primitivas já existia a divisão de trabalhos entre homem e mulher. Essa divisão de trabalhos evoluiu. Parte dos serviços ou bens que eram produzidos domesticamente começaram a ser produzidos por outras pessoas, fora da comunidade, que se especializavam em determinadas profissões. Mais tarde, surgiram as fábricas onde os trabalhos começaram a ser remunerados, dando inicio ao modo de produção capitalista.

2 DESENVOLVIMENTO

A Escola Clássica iniciou-se no fim do século XVIII e inicio do século XIX, tendo como base do pensamento o liberalismo econômico, uma escola que caracterizou a produção, deixando a procura e o consumo para o segundo plano, que era defendido pelos fisiocratas.

Seus principais representantes foram: Adam Smith (1723-1790),Thomas R. Malthus (1766-1843), David Ricardo(1772-1823), Jeremy Bentham (1748-1832), Jean Baptiste Say (1767-1832),John Stuart Mill (1806-1873).

A doutrina é frequentemente chamada de liberalismo econômico, baseando-se na liberdade pessoal, na propriedade privada, na iniciativa industrial e no controle individual da empresa, apoiadas na doutrina do laissez-faire, vale ressaltar que o termo "liberalismo" deve ser considerado em seu contexto histórico: as ideias dos clássicos eram liberadas em contraste com as restrições feudais e mercantilistas sobre escolha de ocupação, transferência de terras, comércio, etc.

Adam Smith é conhecido como o pai da Economia Liberal, responsável pelos principais fundamentos, cujo expoente máximo é a chamada teoria da Mão Invisível. Elenão acreditava na forma mercantilista de desenvolvimento econômico e sim, na concorrência, sendo isso que impulsiona o mercado e consequentemente faz girar a economia.

A Revolução Industrial influenciou todo o contexto da Escola Clássica, sendo esta caracterizada por:

  • Busca no equilibro de mercado (oferta e demanda) por ajuste de preços
  • Não intervenção estatal na atividade econômica
  • Prevalecimento à atuação da ordem natural e pela satisfação das necessidades humanas através da divisão do trabalho, assim alocando a força de trabalho em várias linhas de emprego.brenda ve como é a formatação de tópicos

Para Smith, a economia deveria ir além da estocagem de metais preciosos e enriquecimento da nação, onde no mercantilismo, a nação era composta apenas pela nobreza, e o restante da população não faria parte dos benefícios decorrentes das atividades econômicas. A sua principal preocupação era elevar para todos os povos, o padrão de vida.

Smith em sua obra Wealth ofNations (Riqueza das Nações), estabelece princípios para análise do valor, dos lucros, dos juros, da divisão do trabalho e das rendas da terra e desenvolve teorias relativas ao crescimento econômico, ou seja, sobre a causa da riqueza das nações, a intervenção estatal, a distribuição de renda, a formação e a aplicação do capital.

Mesmo sendo considerado o pai da Economia Liberal, alguns críticos afirmam que Smith não foi original em suas obras, pois seu método se caracteriza por percorrer caminhos já trilhados, tendo segurança ao utilizar elementos pré-existentes, mas sabe-se que suas obras tiveram bastante notoriedade para o desenvolvimento do pensamento econômico, devido a sua clareza e ao espirito equilibrado.

2.1 PRINCIPAIS IDEIAS DA ESCOLA CLÁSSICA

  1. Os clássicos predominaram entre o final do século XVIII e início do século XIX, consolidando a Economia como corpo científico próprio. Lançaram as bases do liberalismo econômico, onde prevalecem às forças de mercado, sem intervenção governamental.

  1. O princípio da Escola Clássica era o laissez-faire, que é hoje expressão-símbolo do liberalismo econômico, onde o mercado deve funcionar livremente, sem sofrer interferência, apenas com regulamentos suficientes para proteger os direitos de propriedade.
  1. A escola clássica lançou os alicerces do liberalismo, doutrina que teria poderosa influência nos séculos vindouros. O trabalho árduo e o consumo limitado eram considerados os meios de aumentar o capital de cada um.
  2. Para os clássicos, a indústriatinha grandeimportância naatividade econômica, mas acrescentavam grande importância ao comércio e à agricultura como setores produtivos, ao contrário dos mercantilistas e fisiocratas que consideravam a riqueza somente através do comércio e da agricultura.
  1. Os clássicos em longo prazo contribuíram a toda a sociedade, pois a prática de suas teorias promoveu a acumulação de capital e o crescimento econômico.
  1. Em 1776, na publicação de Smith, "Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações" marcou o nascimento da economia como estudo, independentemente da política e da filosofia.
  1. A escola clássica pretendia que o estado intervisse na produção e na distribuição das riquezas, extinguindo o protecionismo e do monopólio, e defende a livre concorrência entre as empresas e a abertura dos portos entre países, por isso, a escola clássica se opunha ao mercantilismo, pois estes viam na obtenção do ouro e da prata a maneira mais importante de enriquecer o país, já a escola clássica considerava que a riqueza e o poder nacional são provenientes do trabalho de um país, não limitando ao estoque de metais preciosos.
  1. Os clássicos, com exceção de David Ricardo, trabalhava na ideia de que cada individuo ao procurar e alcançar seus objetivos, servia aos interesses da sociedade, criando assim uma harmonia de interesses.
  1. A escola clássica exaltava os homens de negócio, pois destes que viriam o crescimento econômico, realizando a acumulação de capital.
  1. Os clássicos confiavam na concorrência como mecanismo regulador da economia. Ante os desperdícios e corrupção dos governos, eles defendiam a primazia do setor privado sobre o público.
  1. Para os clássicos, a economia se autorregulava e tendia para utilização dos recursos sem a intervenção de poderes públicos. Considerava-se que o governo que menos intervia era considerado o melhor governo, e o mercado livre e competitivo determinam preço, produção e a distribuição de renda.
  1. Liberdade pessoal, a propriedade privada, a iniciativa individual e o controle individual da empresa, são os elementos essenciais da escola clássica.

No livro A riqueza das nações, Smith, considerava que toda a produção de mercadorias geraria valor pela quantidade de trabalho que seria gasto para produzi-las. Em contrapartida os fisiocratas consideravam que as riquezas só seria geradas apor meio da agricultura. Pra Smith, a regulação dos interesses de produtores e compradores seriam regulados pela força da “mão invisível”

A participação do Estado, na visão de Smith, deve seguir nas três funções:

  1.  Manutenção da Segurança Militar;
  2. Administração da Justiça;
  3. Erguer e manter certas instituições públicas.

Em outros domínios, para Adam Smith, a intervenção do Estado além de ser inútil é também prejudicial.

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