ESTUDO DE CASO: A Estratégia da Boeing e Embraer
Por: crodeghel • 15/5/2020 • Relatório de pesquisa • 3.827 Palavras (16 Páginas) • 1.560 Visualizações
Fundação Getulio Vargas
Disciplina: Gestão Estratégica
Prof. Ney Moraes de Vasconcellos Junior
ESTUDO DE CASO
A Estratégia da Boeing e Embraer
Equipe:
Carolina Machado Marini - GE PL03
Cristian Rodeghel - GE IND 04
Diego Fonseca Torres - GE Ênfase 30
Lucas Zotelli - GE Ênfase 30
Piracicaba - SP
Junho/2019
Sumário
- Introdução……………………………………………………………………………...2
- O ambiente externo (Cenários, Tendências, Oportunidades e Ameaças) - 5 Forças de Porter...............................................................................................................................3
- Diagrama PEST…………………………………………………………………….......4
- Competição no setor de atuação…………………………………………………....…..5
- Matriz Ansoff e posicionamento ideal…………………………………………...…….6
- O posicionamento recomendado, tendo como base a matriz da Estratégia Genérica de Competição de Porter………………………….………………………………...……..6
- Cadeia de valor da Embraer……………………………………………………………8
- SWOT………………………………………………………………………………….9
- Como crescer nesse segmento………………………………………………………...10
- Balanced ScoreCard (BSC)...........................................................................................11
- Relatório Estratégico………………………………………………………………….12
- CANVAS…………………………………………………………….………………..13
- Bibliografia…………………………...………………………………………………14
- Introdução
O objetivo deste trabalho é simular um ambiente real do dia-a-dia onde nós alunos buscamos dados/informações, combinando nossas percepções, experiência profissional, conhecimentos gerais do mercado e das empresas relacionadas e também o conteúdo das Aulas de Gestão Estratégica aplicada.
A premissa do conteúdo do trabalho foi analisar através de ferramentas de Gerenciamento Estratégico a viabilidade da empresa brasileira Embraer se juntar através de uma fusão com a empresa americana Boeing.
As análises e tomadas de decisões foram baseadas na visão de longo prazo para o investidor e empresa.
2- O ambiente externo (Cenários, Tendências, Oportunidades e Ameaças) – 5 Forças de Porter
As cinco Forças de Porter analisam o ambiente externo, cujo principal objetivo é medir a competitividade do mercado ao qual a empresa está inserida, usando o conhecimento da concorrência a nosso favor, para a melhor tomada de decisões (Siteware, 2017). Na dimensão horizontal contempla o grau de rivalidade entre as empresas, a ameaça de novos entrantes e a ameaça de produtos substitutos, já na vertical o poder de barganha dos compradores e dos fornecedores. Na quadro 1, temos a análise, segundo o modelo de Porter, da possibilidade da fusão da Embraer com a Boeing.
Quadro 1: Matriz de análise das 5 Forças de Porter na empresa brasileira Embraer.
Análise do Ambiente Externo - O MODELO DAS 5 FORÇAS | |||||||
Forças de Porter | Bom Negócio | Mau Negócio | |||||
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | |||
Rivalidade entre os concorrentes | Baixa | 3 | Alta | ||||
Ameaça de novos entrantes | Baixo | 3 | Alto | ||||
Ameaça de produtos substitutos | Nenhum | 1 | Muitos | ||||
Poder de barganha dos fornecedores | Baixa | 2 | Alta | ||||
Poder de barganha dos clientes | Baixo | 3 | Alta | ||||
Média | 2.4 |
No quadro 2 são discutidas as decisões relativas ao quadro 1, visto as notas atribuídas a cada força de Porter para a Embraer em relação ao seu ambiente externo.
Quadro 2: Análise das 5 Forças de Porter, no ambiente externo.
5 Forças de Porter | |
Rivalidade entre concorrentes | A rivalidade é média, visto que o mercado está dividido entre 4 grandes players, onde seu concorrente direto no segmento é a Bombardier. A fusão desta na Joint Venture com a Airbus deixa este cenário de concorrência mais agressivo. |
Ameaça de novos entrantes | Embora o mercado de aviação exija um investimento altíssimo e tempo para gerar adesão e confiança, gigantes chinesas, russas e japonesas estão apostando no segmento, que até então se entendia como um oceano azul. |
Ameaça de produtos substitutos | Ameaça é baixa visto que o avião ainda é a melhor e mais rápida opção para viagem de médias e longas distâncias. No curto e médio prazo entende-se que o foco está em desenvolver a tecnologia das aeronaves, mas não substituí-las. |
Poder de barganha dos fornecedores | Apesar de ser fornecedores com know-how específico, o poder de barganha é baixo pelo fato de quem gera a demanda é a cia aérea. |
Poder de barganha dos clientes | O poder de barganha é médio visto que boa parte dos fornecedores produzem tecnologia específica e dedicada à cia. Por outro lado, o número de fornecedores com este nível é baixo. |
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