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Econometria II

Por:   •  22/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.419 Palavras (22 Páginas)  •  565 Visualizações

Página 1 de 22

FACULDADE

ECONOMETRIA II

BELO HORIZONTE

2012

FEAD – FACULDADE DE ESTUDOS ADMINISTRATIVOS DE MINAS GERAIS

ECONOMETRIA II

Trabalho apresentado como requisito

de avaliação parcial à disciplina

Econometria II do curso

Ciência Econômica da

FEAD- Faculdade de Estudos

Administrativos de Minas Gerais

Tutor: Elton Eduardo Freitas

BELO HORIZONTE

2012

SUMÁRIO

TEXTO 01 1

CREDENCIAIS DOS AUTORES 1

RESUMO DA OBRA 1

CONCLUSÃO 5

CRITICA DOS RESENHISTAS 5

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 6

TEXTO 7 9

CREDENCIAL DO AUTOR 9

RESUMO DA OBRA 10

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 13

TEXTO 05 13

CREDENCIAL DO AUTOR 14

RESUMO DA OBRA 14

CONCLUSÃO 17

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 18

TEXTO 01

CARVALHO, Veridiana Ramos, LIMA, Gilberto Tadeu. A restrição externa e a perda de dinamismo da economia brasileira: Investigando relações entre estrutura produtiva e crescimento econômico.

CREDENCIAIS DOS AUTORES

Veridiana Ramos Carvalho é doutoranda em Teoria Econômica do Departamento de Economia da FEA-USP.

Gilberto Tadeu Lima é professor doutor do Departamento de Economia da FEA-USP.

RESUMO DA OBRA

Veridiana Ramos Carvalho e Gilberto Tadeu Lima analisaram porque o Brasil diminuiu sua taxa de crescimento a partir da década de 1980, eles utilizaram a abordagem Keynesiana de crescimento sob restrição externa, que revelou que a diminuição do crescimento da economia pode ser explicada a partir da perda do equilíbrio obtido no período de 1930-2004 entre a taxa de crescimento brasileiro e a taxa de equilíbrio externo com redução do papel do cambio real e do fluxo de capitais, o comportamento do fluxo de capitais e do cambio real explica o motivo do desequilíbrio a partir da década de 80. E nos anos 90 a estratégia de desenvolvimento quebrou estruturalmente a elasticidade-renda das importações, provocando mais baixa no crescimento.

O objetivo do trabalho foi expor as causas da perda do dinamismo do crescimento econômico e podemos dividi-lo em cinco tópicos:

No primeiro tópico mostrou o crescimento do Brasil entre 1930 e 1980,, a economia cresceu a altas taxas (6,8%) que teve como base o Processo de Substituição de Importações (PSI), ocorreram vários incentivos à industrialização através de incentivos fiscais e intervenções diretas do Estado, o que gerou após aproximadamente 50 anos a transição da economia brasileira de agrária para industrial .

Essa medida teve origem na teoria estruturalista, sistematizada e formalizada pela CEPAL que prioriza a produção do país para seu crescimento, condicionando a participação no comercio exterior.

Essa política econômica no entanto, apesar de ter gerado um parque industrial diversificado e proporcionado uma alta taxa de crescimento, foi bastante prejudicial ao gerar uma estrutura protegida da concorrência internacional, pois prejudicou a competitividade da industria brasileira.

Muitos autores criticam a política do PSI, que segundo Baer (1972) a maior seria que o país possuía uma vantagem comparativa em produtos primários e se tivesse se especializado nessas vantagens e exportado e importado os demais bens, teria conseguido consumir mais bens do que seguindo a política do PSI.

A partir dessa crítica iniciaram as reformas dos anos de 1990, que reverteu o processo de aprofundamento da industrialização, gerando a crise do modelo assim como as transformações do cenário internacional, como o primeiro choque do petróleo em 1974 e o aumento da taxa de juros em 1979, chamada de década perdida, onde o país sofreu profundos desequilíbrios macroeconômicos.

O Brasil então adotou uma nova estratégia de desenvolvimento a partir dos anos 90, conforme exposto por Franco (1998), o mercado tornou-se o novo agente do desenvolvimento, tendo como alicerce a estabilidade associada a privatização, a abertura econômica e a redução do papel do Estado, que deveria diminuir sua importância nas intervenções diretas causando um crescimento da produtividade para sustentar a taxa de crescimento dos anos seguintes.

O novo modelo econômico então iria então redefinir o papel do Estado e fortalecer o mercado iniciando um profundo processo de abertura da economia, tanto para os fluxos comerciais e capitais, dando ao Estado o novo papel de garantidos da estabilidade macroeconômica.

No segundo tópico foram citadas as conseqüências do novo modelo econômico, no fim da década de 90 os resultados já eram vistos, a privatização a desregulamentação e a abertura comercial tiveram grande impacto na produtividade e especialização da estrutura industrial,mas no crescimento do produto os resultados foram bem menores.

De acordo com Moreira & Correia (2004) foram dois os principais canais que viabilizaram os impactos sobre o crescimento, o primeiro é o canal da produtividade que causa um choque de competitividade aumentando a produtividade e gerando maiores taxas de crescimento, podendo afirmar que por meio desse canal as reformas

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