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Economia Industrial

Por:   •  26/5/2015  •  Resenha  •  2.356 Palavras (10 Páginas)  •  518 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS SERTÃO / UNIDADE SANTANA DO IPANEMA

RESENHA

SANTANA DO IPANEMA-AL

DEZEMBRO, 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS SERTÃO / UNIDADE SANTANA DO IPANEMA

MANOEL SILVA DOS SANTOS

Trabalho solicitado pelo professor Thiago Cavalcante com o pré-requisito na demonstração de aquisição do conhecimento na disciplina, Economia Industrial.

SANTANA DO IPANEMA-AL

DEZEMBRO, 2013

O desenvolvimento tecnológico

Resumo

O desenvolvimento tecnológico está direcionado a atenção sobre a definição um padrão de políticas industrial que vise a conduzir as empresas à constante reestruturação da competividade interna e internacional por meio do progresso tecnológico.  A questão de busca da modernização tecnológica pela sociedade de qualquer nação passa pela conscientização dos aspectos qualificativos específicos dos recursos humanos e de suas possibilidades de ajustamento a novas técnicas, em curto prazo de tempo.  A introdução da inovação tecnologia está sujeita aos objetivos próprios de desenvolvimento, aos recursos de que o dispõem, á natureza do mercado em que operam, ao conhecimento das opções tecnológicas disponíveis, e à situação político-econômica de país em que são sediadas.

 Um dos motivos que provoca o desenvolvimento tecnológico é a cumulação de capital, reforçada pela centralização e concentração, provocando mudança na estrutura produtiva de uma economia por meio do desenvolvimento das forças produtivas, da realocação setorial dos fatores de produção, com a consequente regionalização do capital e dos centros dinâmicos de desenvolvimento. Esse desenvolvimento das forças produtivas é impulsionado pela introdução da inovação tecnológica, que assume papel primordial na determinação da realocação dos fatores de produção e na capacidade de acumulação. Esta inovação atua na difusão do crescimento econômico e da eficiência entre setores e regiões.

 Outro motivo é a divisão social do trabalho. As sociedades dividem o trabalho entre seus componentes em operação produtivas, distribuindo tarefas e ofícios ou especialidades produtivas em uma forma de divisão do trabalho. Esta divisão do trabalho em uma sociedade determina a divisão entre os setores apropriados aos distintos ramos de produção e o trabalho de cada especialidade produtiva é subdividido em operações limitadas. Dessa forma, a especialidade possibilita a evolução da tecnologia.

O desenvolvimento de novas tecnologias tem sido, no decorrer da evolução da evolução das sociedades, um agente relevante que conduz à expansão das oportunidades de combinações de recursos materiais e humanos disponíveis. O constante crescimento populacional das nações resulta na necessidade de aumento da produtividade e da eficiência no uso dos recursos, o que é possibilitado pela inovação tecnológica. Com consequência destas, são observados reflexos consideráveis no caráter e na natureza humana, que se manifestam por meio de uma diversidade nas ocupações do sistema econômico. Portanto, a introdução da inovação tecnológica por parte de produtores públicos e privados implica uma escolha entre diferentes possibilidades tecnológicas, que repercutirão na absorção de maior ou menor quantidade de fator trabalho, de diferentes níveis de qualificação, o que determinará a estruturação das ocupações de forma mais adaptada aos processos produtivos escolhidos. Existirão técnicas conhecidas pelas sociedades que maximizarão o bem-estar. A técnica mais apropriada depende do que está disposto a sacrificar, bem como da prioridade relativa dos objetivos.

No âmbito do contexto econômico global, o desenvolvimento tecnológico refletirá essas decisões micro e macroeconômico. Esta última é influenciada pela interferência do Estado que, por meio de suas políticas fiscais e monetárias, cambiais, altera a distribuição dos fatores entre as diversas unidades de produção e a remuneração dos recursos de capital e trabalho.   E o desenvolvimento econômico se orienta para o desenvolvimento do capital, com uma redefinição da divisão social do trabalho com este objetivo, pela diversificação da produção, do progresso técnico e elevação da produtividade.  

As novas tecnologias referem-se principalmente à microeletrônica, à informática, à biotecnologia e à tecnologia de materiais. Ocorrem transformações econômicas e sociais relevantes em todos os níveis operacionais em que se difundem.  O ritmo de difusão e os impactos sobre a divisão do trabalho nas nações menos avançadas sejam ainda incipientes. Portanto, de qualquer forma, o desenvolvimento tecnológico implica mudanças na capacidade produtiva das economias e na participação de diferentes fatores de produção. Assim, estes conhecimentos técnicos atualizados possibilitam a formação de novos capitais, modificação na organização da empresa e habilitação dos recursos humanos da sociedade.

Os novos processos nos países avançados ocorreram com mais intensidade a partir dos anos 80, com a perda de importância do modelo fordista de industrialização, em que a especialização nas tarefas pela mão-de-obra e pela máquina resulta em novas ideias. Este novo paradigma visa a entregar o trabalhador a todos os aspectos do processo de produção, incorporando à automação e à robótica a inteligência do homem. Esse novo sistema desenvolvido orienta a produção a partir das necessidades do cliente e vem ocasionado transformação consideráveis nas empresas, deste que estas se organizam de modo a funcionarem em pequenas unidades de negócios, subdividindo o processo de produção em células muitas vezes autônomas de manufaturas ou mini fábricas.

O estágio mais avançado do processo de produção denomina-se processo just-in-time, que se baseia em uma produção sem estoque ou com inventários zero, produzindo apenas o necessário e no momento adequado,  com o mínimo possível de recurso, eliminando todas as perdas. Essas perdas caracterizam-se no sistema fordista por atividades de inspeções, espera de filas na utilização e na utilização de uma máquina, movimentação de materiais e de peças de uma máquina a outra ou a outro setor ou departamento, por estocagem de materiais em processamento e acabados não utilizados por certo período.

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