Economia Internacional
Por: vasaly • 24/8/2016 • Trabalho acadêmico • 1.428 Palavras (6 Páginas) • 246 Visualizações
1- Com base no referencial bibliográfico indicado para leitura e nas aulas ministradas, disserte sobre o atual cenário das contas internacionais, tendo como base o Balanço de Pagamentos.
O Balanço de Pagamentos de um país seria o registro reduzido das transações comerciais e financeiras de um país com o resto do mundo. Conforme definição técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI), e adotada pelo Banco Central do Brasil, o Balanço de Pagamentos consiste no registro sistemático de todas as transações econômicas realizadas, durante um certo período, entre residentes de dois países. O objetivo principal desse registro é informar às autoridades monetárias sobre a situação das contas externas do país, de modo a ajudar na formulação das políticas monetária, fiscal, cambial e comercial. Com este enfoque, o Balanço de Pagamentos contém o registro contábil de todas as transações de bens e serviços, as transferências de propriedades, as variações de ouro monetário, as transferências unilaterais de divisas e as variações de Direitos Especiais de Saque (DES) de uma economia com o resto do mundo.
Segundo Carvalho e Silva, com a globalização, os países comercializam, importam e exportam produtos. Geralmente, o governo intervém objetivando favorecer o produtor nacional, frente aos concorrentes internacionais. A proteção se dá de diversas maneiras.
Quando a mercadoria entra no país é cobrado uma tarifa, ou seja, o imposto sobre importações. A imposição de uma tarifa melhora o balanço comercial, contribuindo para reduzir o déficit externo. Entretanto possui algumas desvantagens: distorce a alocação de recursos, pode gerar desvalorizações cambiais. A desvalorização cambial seria a melhor alternativa para reduzir o déficit no balanço de pagamentos.
Um país enfrenta problema na balança de pagamentos quando não há divisas para financiar os déficits em transações correntes. Sendo a balança comercial um dos componentes das transações correntes, a política comercial pode diminuir a gravidade do problema se conseguir aumentar exportações e/ou inibir importações.
O protecionismo neste caso se explica porque o desequilíbrio nas contas externas, que pode ter diversas circunstâncias, que podem comprometer a dinâmica econômica por muito tempo. As dificuldades no balanço de pagamentos, por exemplo, podem provocar uma crise econômica se resultar insolvência de muitas empresas, demissão de empregados e redução da demanda agregada, gerando a diminuição da renda e do emprego, colocando em risco o crescimento econômico de um país a longo prazo.
A possibilidade de crise na balança de pagamentos inibi seu objetivo de reduzir as barreiras comerciais entre países, pois os negociadores ficariam receosos de firmar compromissos. Embora seja necessário e permitido pelas regras da OMC, em situação de crise, o emprego de barreiras protecionistas não é o melhor meio de combater desequilíbrios no balanço de pagamentos, pois as barreiras são estabelecidas para dificultar importação de produtos específicos. A crise no balanço de pagamentos é um problema que tem equacionamento mais apropriado por meio de políticas macroeconômicas, como desvalorização cambial e redução da absorção.
2 – Com base no referencial bibliográfico indicado para leitura e nas aulas ministradas, faça uma síntese da contribuição do mercantilismo e das teorias clássicas do comercio internacional.
Conforme Carvalho e Silva o mercantilismo surgiu no século XV e XVIII nos Estados Unidos com o efeito do comércio iniciado na idade média após o descobrimento da américa e do caminho marítimo para as Índias. Por mais que o poder e a riqueza estavam relacionados, os Monarcas interessavam no poder e a burguesia com a aglomeração da riqueza.
Os mercantilistas acreditavam que a riqueza e o poder das nações eram determinados pelo tamanho da população e por seu estoque de metais preciosos, sendo que o mercantilismo não era distinguido como uma teoria sólida e acabada e que somente um país com superávit comercial se tornaria rico.
Adam Smith defendia a Teoria das Vantagens absolutas onde cada país deve produzir somente os bens cujos custos internos de produção sejam menores do que aqueles de bens similares no país exterior.
Smith atacou a ideia Mercantilista na sua obra “A riqueza das Nações”. Investigação sobre sua natureza e suas causas publicadas em 1776. Segundo Smith a grande falha do mercantilismo foi que uma troca deveria dar vantagem para ambas as partes no negócio, ou seja, um déficit para um dos países envolvidos. Essa crítica proporcionou o fato que a riqueza de uma nação é medida em termos de produção e consumo de sua população e não na quantidade de metais preciosos.
David Ricardo publicou sua obra Princípios de Economia Política e tributação em 1817, apresentando a teoria das Vantagens Comparativas, onde demonstrou que não são os custos absolutos que importavam e sim a produção de bens entre os bens comerciais.
A teoria das Vantagens Comparativas de David Ricardo foi um complemento das teorias absolutas de Smith, onde Smith não esclareceu o que ocorreria quando em um país os custos de produção fossem maiores que o do resto do mundo. Ricardo explicou que o comércio mesmo entre países, sempre será mais lucrativo quando as estruturas econômicas são similares.
3 – O atual cenário da economia internacional mostra a adoção de uma série de medidas restritivas ao comercio internacional. Que medidas são estas? Cite exemplos e faça uma análise dos mesmos.
O conjunto de medidas restritas ao comercio internacional são chamados de políticas comercial e incluem, Segundo Carvalho e Silva:
Tarifas: aumentam o preço do produto no mercado do país importador. O aumento de preço implica redução do excesso do consumidor. Parte das perdas dos consumidores é apropriada pelos produtores, seu excedente aumenta e uma parte é absolvida pelo governo, como tributação. Contudo, num país pequeno, as perdas dos consumidores
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