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Economia aplicada

Por:   •  11/8/2015  •  Resenha  •  1.026 Palavras (5 Páginas)  •  229 Visualizações

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ATIVIDADE DE GRUPO: GE TURMA 55 – VITÓRIA

ALUNO – RICARDO SOARES TROCCOLI (GE-49)

Qual o custo da carga tributária para as indústrias brasileiras?

Longe da simplicidade, o recolhimento de tributos em nosso país é muito burocrático, tantas são as formas de cálculo dependendo de cada caso, retenções de tributos dependendo do valor a recolher, nos prazos devidos e respaldados por multas de diversas espécies e uma crescente carga tributária. Além disso, todas as situações exigem controles de todas as informações, para acompanhamento, ocasionando aumento de custos.

Podemos basear essa análise após observarmos alguns dados e ou opiniões.

Hoje dia 19/09/14 o governo já arrecadou mais de R$ 1,17 trilhão em impostos no Brasil.

Brasil é o 14º país do mudo em ranking de impostos”. A arrecadação de tributos em relação ao PIB chegou a 34,5% no Brasil no final da década passada, fazendo ocupar o 14º lugar no ranking dos países com maior carga.

O Brasil fica atrás somente de países europeus, altamente desenvolvidos como Dinamarca, Suécia, Itália e Bélgica. Ao contrário do Brasil, esses países prestam serviços públicos de qualidade, garantindo a seu povo saúde, segurança, educação, infraestrutura e outros.

Carga tributária brasileira é a 3º mais alta entre 156 emergentes.

A carga tributária do Brasil – a relação entre o que o governo arrecada em impostos e o Produto Interno Bruto (PIB) – cresceu 9,33% entre 2010 e 2012. O dado consta de documento divulgado nesta segunda-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em 2010, a carga tributária brasileira correspondia a 33,2% do PIB e passou para 36,3% em 2012, último dado disponível da OCDE.

Segundo o banco Mundial nos países desenvolvidos, em média, as empresas gastam 176 horas para pagar impostos; no Brasil, 2600.

Segundo IBPT, pela 5º vez consecutiva, o Brasil é o país que proporciona o pior retorno de valores arrecadados com tributos em qualidade de vida para sua população.

Nos EUA, 6% do preço do carro são impostos; no Brasil 30%.

Talvez esse último dado seja o mais destacado para ilustrarmos o peso da carga tributária para a atividade da indústria, mostra de forma clara o quanto é difícil ser competitivo como custos tão altos.

Além da elevada carga tributária para produzir no Brasil, há, também, o excesso de obrigações acessórias, que são exigências do sistema tributário que elevam os gastos para preparar e recolher tributos.

Esses custos oriundos da complexa e extensa legislação tributária são arcados pelas empresas, reduzindo a competitividade da indústria nacional. Diante da importância que a simplificação do sistema tributário teria para a economia brasileira, torna-se necessário avaliar quais são os custos para preparar e pagar tributos no Brasil.

Atrelado a dificuldade de se cumprir as obrigações acessórias que são exigências do sistema tributário, as empresas tem que arcar com custos para contratação de mão de obra e ou consultoria para conseguir sanar as dificuldades de se conseguir entender e cumprir o sistema de tributação. Essa é uma realidade que impacta ainda mais as pequenas e médias indústrias, que apesar de poder optar por sistemas de arrecadação simplificado, não consegue diluir esses custos de maneira competitiva quando comparado a indústrias de maior porte.

A falta de uma política que apoie as empresas na transição do status de pequenas para médias tem limitado o crescimento de industrias de menor porte. O principal gargalo é tributário: hoje, a companhia que excede o limite de faturamento do Simples, de R$ 3,6 milhões por ano, cai no mesmo sistema de impostos de grandes indústrias e companhias.

Empresários apontam a carga tributária como o principal problema enfrentado pela indústria, em seguida vem a competitividade entre as empresas, custo de matéria prima e problemas com infraestrutura e logística.

A carga tributária por si só impacta entre 30% a 40% em média do custo de produção, com esse custo elevado dificulta substancialmente a competição das empresas principalmente com as de países com carga tributária menor.

A matéria prima é encarecida, também muito pelo peso da carga tributária.

Problemas de infraestrutura e logística são devidos principalmente a falta de investimento no setor, esse investimento deveria ser promovido pelo estado que é o que arrecada os impostos.

Em resumo, temos um sistema que arrecada muito, e de maneira bastante burocrática que em contrapartida devolve muito mal.

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