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Economia e mercado - Macroeconomia

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Por:   •  24/3/2014  •  Seminário  •  3.156 Palavras (13 Páginas)  •  438 Visualizações

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Economia e Mercado – Macroeconomia

Neste conteúdo, vamos aprender e conhecer mais sobre:

 A Questão do Emprego

 A Estabilidade de Preços

 Distribuição Equitativa de Renda

 Crescimento Econômico

 Produto Interno Bruto (PIB)

A Questão do Emprego

Desde a Revolução Industrial, em fins do século XVIII, até o início do século XX, o mundo econômico parece ter funcionado sobre o pensamento liberal, que acreditava que os mercados, sem interferência do Estado, conduziam a Economia ao pleno emprego de seus recursos, como se guiados por uma “mão invisível”, determinariam os preços e a produção de equilíbrio, e, desse modo, nenhum problema surgiria no mercado de trabalho. Entretanto, a evolução da economia mundial trouxe em seu bojo, novas variáveis, como o surgimento de sindicatos de trabalhadores, os grupos econômicos e o desenvolvimento de mercado de capitais e do comércio internacional, de sorte a complicar e trazer incertezas sobre o funcionamento da economia.

A ausência de políticas econômicas levou à quebra da Bolsa de Nova York em 1929, e uma crise de desemprego atingiu todos os países do mundo ocidental nos anos seguintes. Com a contribuição de Keynes (economista e empresário, ao qual sua obra mais importante a "Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda", foi publicada em 1936), fincaram-se as bases da moderna Teoria Econômica, e da intervenção do Estado na economia de mercado, que nos passa qual o grau de intervenção do Estado na economia e em que medida ele deve ser produtor de bens e serviços. A corrente dos economistas liberais (hoje neoliberais), prega a saída do governo da produção de bens e serviços.

No Brasil, os anos 60, 70 e 80 do século XX viram tímidas iniciativas em direção a tais políticas, justamente numa época em que a população deixava o campo, que modernizava suas técnicas de produção, indo inchar as grandes cidades em busca de empregos nem sempre disponíveis, somando-se a isso a crise da hiperinflação que assolou o país no início dos anos 80, corroendo salários e desencadeando uma escalada de preços dos bens como pouco visto antes em qualquer economia no mundo todo.

A situação começa a mudar na década de 90, em boa parte desencadeada pelos conceitos implantados pela nova Constituição de 1988, onde finalmente estarão definidas as fontes que financiariam o seguro-desemprego e demais políticas similares, mais exatamente na seção das Disposições Constitucionais Gerais, no artigo 239, estabelecendo o PIS (Programa de Integração Social) e o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) como lastro para as políticas da área, dando bases para o SPETR (Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda) como este se apresenta hoje. A Lei 7998/90 traria a regulamentação de nova estrutura institucional de financiamento do seguro-desemprego, dando origem ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e seu Conselho Deliberativo (Codefat). Neste novo esquema de financiamento, a principal base de incidência do fundo seria constituída pelo faturamento das empresas.

A partir da montagem deste aparato, começaram a surgir leis de amparo ao trabalhador com maior frequência, além do melhor tratamento a classes antes totalmente desprovidas de qualquer amparo financeiro ou empregatício, exemplo das empregadas domésticas. Merece destaque ainda a criação do Planfor (Plano Nacional de Formação Profissional), que tinha como objetivo aumentar a oferta de formação profissional; ele mais tarde seria substituído pelo PNQ (Plano de Qualificação Nacional).

Enfim, a Constituição de 1988 é um marco na história das políticas sociais brasileiras. Quanto às políticas de mercado de trabalho, o marco é a criação do FAT, que permitiu a viabilização financeira da construção de um sistema público de emprego.

O desemprego constitui-se hoje no maior problema macroeconômico. A taxa de desemprego é definida como a relação entre a população desempregada e a população economicamente ativa.

Taxa de desemprego = População desempregada / População economicamente ativa

A Estabilidade de Preços

Existe estabilidade de preços quando o nosso dinheiro mantém o seu valor ao longo do tempo. Isso é importante quando queremos poupar dinheiro para, por exemplo, comprar alguma coisa mais tarde. Imagina como se sentiria se tivesse economizado R$ 10 para comprar dois CDS e, quando chegasse à loja, descobrisse que o preço tinha subido para R$ 12. E que depois, quando tivesse os R$ 12 e voltasse à loja, o preço tinha subido para R$ 14. Felizmente, os preços normalmente não sobem tão depressa. Os índices de preços no consumidor são compilados uma vez por mês recorrendo ao que se designa por “um cabaz de compras”. Este cabaz contém uma ampla variedade de produtos habitualmente consumidos por uma família representativa. O preço total do “cabaz de compras”, como uma medida do nível geral de preços, é depois verificado periodicamente para ver quanto é que os preços estão a subir (ou, em casos raros, a descer).

Define-se inflação como um aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços. Por que inflação é um problema? Primeiramente, porque a inflação acarreta distorções, principalmente sobre a distribuição de renda, sobre as expectativas dos agentes econômicos e sobre o balanço de pagamentos.

Os preços podem aumentar por diferentes razões. Por exemplo, suponhamos que na loja só resta um CD e que você e todos os seus amigos o querem comprar. O vendedor irá provavelmente aumentar o preço do CD, porque sabe que a procura é muita e que pode conseguir mais dinheiro por ele.

Um produto pode igualmente passar a ser mais caro, se custar mais a produzir. Se, por exemplo, os preços dos produtos energéticos (petróleo, eletricidade, gás, etc.) aumentarem, então os custos de produção de um CD irão também aumentar e, para evitar perdas, o fabricante irá subir o preço de venda. Por seu lado, o vendedor irá, pelo mesmo motivo, tentar transferir para o consumidor esse aumento de preço, subindo o preço a que vende o CD.

Em ambos os casos, os seus R$ 10 perderam valor, ou “poder de compra”, porque deixaram de ser suficientes para comprar dois CDS. No entanto, só podemos falar de inflação, se tal acontecer em relação ao preço total do conjunto

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