Economia especulação e manipulação de mercado
Tese: Economia especulação e manipulação de mercado. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: suprir2010 • 23/10/2013 • Tese • 1.796 Palavras (8 Páginas) • 258 Visualizações
Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
Campus Virtual
Atividade de Avaliação a Distância
Unidade de
Curso: Gestão Financeira
Professor:
Nome do aluno:
Data: 20/09/2013
Orientações:
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Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
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1. Leia atentamente o texto a seguir e responda as perguntas (a) e (b).
"Raras e cobiçadas"
3 de janeiro de 2011 | 19h00
Celso Ming
A notícia correu o mundo: em setembro, a China, usando como pretexto um incidente sobre soberania territorial, suspendeu as exportações de terras raras para o Japão. O governo de Pequim negou o embargo.
Independentemente dos vaivéns diplomáticos, o fato é que a China tem reduzido a exportação desse material estratégico e isso levanta no resto do mundo preocupações de todo o tipo.
Terras raras são um conjunto de 17 minerais não ferrosos cujos nomes esquisitos estão nos manuais de química: gadolínio, térbio, disprósio, lutécio. Até há pouco tempo eram apenas usados nos laboratórios de pesquisa.
Hoje, são essenciais na fabricação de produtos de alta tecnologia, como mísseis, ou em artigos de uso cada vez mais intensivo, como lâmpadas fluorescentes, telefones celulares, notebooks, paineis de energia solar e turbinas eólicas.
Apesar de o nome sugerir escassez, há jazidas em vários países, mas o seu processamento é caro e altamente poluidor. Isso explica o predomínio da China na mineração e no refino nas últimas décadas. Em 2009, por exemplo, respondeu por nada menos que 97% da produção mundial.
Depois de ter reduzido em 40% as exportações de 2010 em comparação com as de 2009, dia 28 o governo da China avisou que vai restringir ainda mais os fornecimentos a partir do primeiro semestre deste ano. A informação chega num momento em que a demanda mundial já ultrapassa a oferta. Um relatório do Congresso americano avalia a atual produção mundial em 124 mil toneladas por ano, enquanto o consumo já é de 134 mil toneladas, e deverá alcançar as 200 mil toneladas em 2014. Como se vê, a reciclagem vai ficar cada vez mais importante.
O maior prejudicado pelas decisões da China, o Japão (um dos principais importadores), começa a se mexer. Tóquio planeja investir 100 bilhões de ienes (US$ 1,2 bilhão) para garantir o suprimento. Outros países estão nessa rota. No dia 15 de dezembro, o Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgou documento que adverte sobre a necessidade de reduzir nos próximos 15 anos a dependência de metais raros de origem chinesa.
Extraído do site do Jornal Estado de São Paulo, coluna do Celso Ming, publicada em 3 de janeiro de 2011,disponível: http://blogs.estadao.com.br/celsoming/?s=raras+e+cobi%C3%A7adas&submit=OK
Aprendemos que o problema fundamental da economia é a escassez. A economia é a ciência que estuda a maneira como esses recursos escassos são distribuídos com o objetivo de produzir bens e serviços para atender o consumo da sociedade.
a) A partir do conteúdo estudado, você diria que o conceito de escassez implica em escolha? Por quê? (1,5 pontos) (8 linhas)
Sim, por que a escassez está presente em qualquer economia independente do seu nível de desenvolvimento, pois a necessidade dos seres humanos não tem limites e os recursos dispostos para satisfação dessas necessidades são limitados, então como a escassez implica em escolha as sociedades defrontam- se com um problema da decisão e escolhas de produções e consumos a realizar de forma a satisfazer melhor as necessidades da sociedade, porém a falta de uma coisa implica em escolher outra coisa, então a escassez de uma coisa gera necessidade de escolha de outra ou seja mais um custo existente.
b) Em caso positivo, dê dois exemplos citados no texto que caracterizam a necessidade de escolha em situação de escassez. (1,5 pontos) (10 linhas)
Primeiro por serem terras essenciais na fabricação de produtos de alta tecnologia, como misseis, ou em artigos de uso cada vez mais intensivo, como lâmpadas fluorescentes, telefones celulares, notebooks, paineis de energia solar e turbinas eólicas. E segundo por que depois de ter reduzido em 40% as exportações de 2010 em comparação com as de 2009, dia 28 o governo da China avisou que vai restringir ainda mais os fornecimentos a partir do primeiro semestre deste ano. A informação chega num momento em que a demanda mundial já ultrapassa a oferta. Um relatório do Congresso americano avalia a atual produção mundial em 124 mil toneladas por ano, enquanto o consumo já é de 134 mil toneladas, e deverá alcançar as 200 mil toneladas em 2014. Como se vê, a reciclagem vai ficar cada vez mais importante. Esses são dois de alguns exemplos de vários que necessitam a escolha de outros recursos.
2. Leia atentamente o texto a seguir e, considerando seus estudos até aqui, desenvolva a atividade que será proposta:
Ninguém acredita em oferta e procura
28 de dezembro de 2010 | 18h17
Paul Krugman
A questão do preço das commodities é curiosa; tenho recebido muita correspondência na linha do "Bem, o que é? Impressão excessiva de dinheiro ou ganância?" Mas por que teria de ser uma dessas? Por que não ser apenas uma questão de oferta e procura?
O que estamos vendo, afinal, é um aumento no preço das matérias-primas em relação ao de outros bens e serviços. Isso é o que normalmente acontece durante uma recuperação cíclica e não há nenhuma razão óbvia para ver nisso um sinal de uma inflação fatídica (a menos que se esteja determinado a ver esses sinais).
O que dizer de especulação e manipulação do mercado? Essas coisas acontecem;
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