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Embraer 120 Brasília da Delta Airlines

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Por:   •  23/6/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.572 Palavras (7 Páginas)  •  601 Visualizações

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Embraer ou Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A.3 (BM&F Bovespa 2 / NYSE Euronext) 4 é um conglomerado brasileiro fabricante de aviões comerciais, executivos, agrícolas e militares.5 6

Ao lado da rival canadense Bombardier, é a terceira maior produtora mundial de jatos civis, atrás de Airbus e Boeing,7 e uma das maiores companhias exportadoras do Brasil em termos de valor absoluto desde 1999. Detém também a maior carteira de pedidos entre os fabricantes de jatos regionais de passageiros, sendo líder de mercado no segmento de 70 a 122 assentos.

Está sediada na cidade de São José dos Campos, interior do estado de São Paulo, com diversas unidades no Brasil e exterior, inclusive joint-ventures na China e em Portugal.

Para testes das aeronaves, a companhia possui duas pistas: uma fica na unidade de São José dos Campos (Aeroporto de São José dos Campos) com 2.676 metros; pertence ao CTA mas é utilizada tanto pela Embraer, como para transporte aéreo comercial, sendo a infraestrutura compartilhada e mantida em parceria com a INFRAERO. A outra pista fica na unidade da Embraer em Gavião Peixoto (Aeródromo de Gavião Peixoto) com extensão de 4.967 metros, considerada a quarta pista asfaltada mais longa do mundo.

Origem[editar]

Emb-110 Bandeirante.

A Embraer nasceu como uma iniciativa do governo brasileiro dentro de um projeto estratégico para implementar a indústria aeronáutica no país, em um contexto de políticas de substituição de importações. Em 1950 o engenheiro aeroespacial e fundador da Focke-Wulf em Bremen, o alemão Heinrich Focke8 9 , com seus engenheiros, foi convidado a fazer algumas obras de acumulação no Brasil. Ele desenvolveu vários helicópteros, como o Convertiplane HC-1.

O ITA e o CTA, instituições criadas pelo cearense Casimiro Montenegro Filho, são considerados o embrião da Embraer.

Fundação[editar]

Fundada no ano de 1969 como uma sociedade de economia mista, vinculada ao Ministério da Aeronáutica,10 seu primeiro presidente foi o engenheiro Ozires Silva, que havia liderado o desenvolvimento do avião Bandeirante. Inicialmente, a maior parte de seu quadro de pessoal formou-se pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) do Centro Técnico Aeroespacial (CTA). De certa maneira, a Embraer nasceu dentro do CTA. No ano de 1980, houve uma fusão com a Indústria Aeronáutica Neiva, que se tornou sua empresa subsidiária. Durante as décadas de 1970 e 1980, a Embraer conquistou importante projeção nacional e internacional com os aviões Bandeirante, Xingu e Brasília.

Cooperação e crise[editar]

Embraer 120 Brasília da Delta Airlines.

Ao iniciar uma parceria com a Itália em 1981, foi possível elaborar o caça de ataque ar-terra AMX, considerado um importante salto tecnológico para a elaboração de novos projetos. Em 1986, Ozires Silva deixou a presidência da empresa para assumir a Petrobras. Em 1988 deu início ao desenvolvimento de um avião binacional, que seria projetado e construído tanto pela Embraer como pela Fábrica Militar de Aviones (FMA) da Argentina. A aeronave teve a designação de CBA-123, sendo CBA a sigla para Cooperação Brasil-Argentina.

Em 1990 o primeiro protótipo voou, mas seu alto preço, além da crise econômica e política da época, acabou com o projeto. Um dado curioso sobre a aeronave é a motorização na parte traseira da fuselagem, com as hélices voltadas para trás. O final da década de 1980 foi marcada por uma grande crise financeira, que abalou a economia do Brasil e atingiu em cheio a Embraer, que quase fechou. Em 1992 Ozires Silva foi convidado a voltar à presidência da empresa e a conduzir o processo de privatização. Em 1994, durante o governo de Itamar Franco, a empresa foi leiloada, para depois passar por um longo processo de reestruturação e apresentar novos projetos que a tornariam uma gigante de setor.

A Embraer, antes de ser privatizada, estava a beira da bancarrota e sequer figurava entre as empresas com maior valor de mercado. Quase vinte anos após a privatização, seu ativo total estava avaliado em R$ 20,4 bilhões (março/2013),2 além de figurar como a terceira maior fabricante de jatos do mundo.11

Tornou-se uma das mais importantes blue chips negociadas na Bovespa, e distribui dividendos a acionistas minoritários e funcionários.12 Os novos controladores acionários passaram a ser os fundos de pensão Previ e Sistel (20% cada), a Cia. Bozano, Simonsen (20%), além de um grupo de investidores com participação acionária menor (total de 20%), formados pela Dassault, EADS, Snecma e Thales Group. Após a privatização, a empresa foi presidida pelo engenheiro Maurício Botelho, substituído em 2007 por Frederico Curado.

Essa recuperação de mercado após a privatização foi resultado do sucesso do programa ERJ-145, uma aeronave concebida para acompanhar a tendência mundial na aviação regional na época, que era de utilizar aviões de maior porte, com propulsão a jato. Essa história de sucesso continuou com os modelos ERJ-170 e ERJ-190. Um dos setores da empresa que mais investiu nessa época, foi o de Pesquisa e Desenvolvimento. A Embraer possui atualmente um dos mais avançados Centros de realidade virtual do mundo13 . Os detalhes desta recuperação estão em um relatório elaborado em 2009 pelas universidades USP e UNICAMP, a pedido do BNDES.14 pág.33

Crescimento internacional[editar]

ERJ 145 da British Airways.

Maurício Botelho foi responsável pela reestruturação da empresa, principalmente no âmbito financeiro. O lançamento do projeto da família ERJ-145, jatos comerciais com capacidade de até 50 passageiros, foi um sucesso de mercado que atingiu a marca de 1000 aeronaves vendidas em 2006.

O passo seguinte foram novos investimentos para a criação da linha de aviões EMBRAER 170/190, uma aposta no segmento de 70 a 120 lugares, classificados como E-Jets. Estes são um sucesso com 878 encomendas firmes e 915 intenções de compra, e que foram logo associados a um novo nicho de mercado, ocupado pelas principais empresas aeronáuticas (Major) e as de baixo-custo e baixa-tarifa (low-cost, low-fare). Neste segmento, sua atual maior concorrente é a empresa

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