Esboço da teoria keynesiana
Seminário: Esboço da teoria keynesiana. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lenevieira.cs • 8/4/2014 • Seminário • 243 Palavras (1 Páginas) • 379 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Um Esboço da Teoria Keynesiana1
Ricardo Dathein*
Para Keynes,
“... a evidência prova que o pleno emprego, ou mesmo o aproximadamente pleno, é uma situação tão rara quanto efêmera” (Keynes, 1936, p. 173). Esta afirmação demonstra a diferença, em relação aos autores neoclássicos, da percepção de Keynes sobre a realidade, sendo a base da discordância teórica entre suas visões. Na Teoria Geral de Keynes, uma das formas de entender o termo “geral”, do título, é de que com esta teoria se conseguiria explicar tanto o pleno emprego quanto o desemprego (involuntário), enquanto a teoria neoclássica conseguiria, em seu núcleo teórico básico, explicar somente a situação de pleno emprego, sendo, portanto, parcial (Chick, 1989, p. 35-6).
A teoria keynesiana entende, em contraposição à visão neoclássica, que para se explicar o desemprego não se deve começar a análise pelo estudo do mercado de trabalho, ou tentar encontrar todas as respostas neste mercado, de forma a praticamente resumir a discussão a questões microeconômicas. Ao contrário, a determinação teórica vem do estudo sobre a dinâmica econômica mais geral e seus impactos sobre o emprego, especificamente. A ordem causal é tomada inversamente, aparecendo o “mercado de trabalho” no final da corrente. Na realidade, nem sequer existiria um mercado de trabalho, pois não há uma função de oferta de mão-de-obra que permita encontrar-se um equilíbrio de salários reais e de emprego na interação com a função de demanda por mão-de-obra.
...