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TEORIA KEYNESIANA

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Por:   •  22/9/2014  •  503 Palavras (3 Páginas)  •  425 Visualizações

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Em 1936 foi publicado um livro que mudaria a história da economia. “Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda”, de John Keynes, impactou o mundo na década de 30, por defender a intervenção do Estado nas relações econômicas, através de uma política de gastos públicos. Os estudos de Keynes tiveram grande influência na ascensão econômica dos países capitalistas arrasados no pós-guerra.

John Maynard Keynes nasceu em 1883, na Inglaterra, sempre se destacou pelas altas notas em Matemática, foi aluno do economista neoclássico Alfred Marshall. Antes de entrar nos ramos da economia (com a publicação de sua obra), Keynes foi professor de economia em Cambridge, trabalhou no tesouro britânico e foi conselheiro da delegação britânica nas negociações de paz (durante a Primeira Guerra Mundial).

Na década de 30, a economia mundial enfrentava uma crise econômica (consequência dos prejuízos da Primeira Guerra e agregada à quebra da bolsa de valores de Nova York, em 1929), conhecida como “Grande Depressão” e “Quinta-feira negra”. A realidade dos países capitalistas era crítica. Desemprego, fome e miséria os assolavam. Apesar de a crise ter se estendido por alguns anos, os economistas achavam que ela duraria pouco. Nesse contexto, Keynes desenvolveu uma teoria alegando que a política econômica vigente não surtiria melhoras, relacionando-a ao período crítico, e propôs uma nova organização econômica. Keynes alegava que o Estado tinha que intervir na economia através de uma política em que o nível de produção nacional seria determinado pela demanda agregada ou afetiva. Ou seja: a demanda geraria a oferta. Os estadistas seguiram a teoria de Keynes e a economia se desenvolveu. O nome dado a série de programas implementadas nos Estados Unidos para recuperação econômica foi o “New Deal”, sob o governo do Presidente Franklin Roosevelt, com o objetivo de reformar a economia norte-americana, e assistir aos prejudicados pela Grande Depressão.

A teoria keynesiana é oposta às concepções neoliberalistas, é fundamentada na afirmação do Estado como agente indispensável de controle da economia, com objetivo de conduzir a um sistema de pleno emprego. A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é auto-regulado, como pensam os neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal" dos empresários. É por esse motivo, e pela incapacidade do sistema capitalista conseguir empregar todos os que querem trabalhar, que Keynes defende a intervenção do Estado na economia. A teoria atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário mínimo, do seguro-desemprego, da redução da jornada de trabalho (que então superava 12 horas diárias) e a assistência médica gratuita. O Keynesianismo ficou conhecido também como "Estado de bem-estar social", ou "Estado Escandinavo". Através das teorias de Keynes, outras correntes surgiram: os “Monetaristas” (privilegiam o controle da moeda e pouca intervenção do Estado), os “Fiscalistas” (defendem o uso de políticas fiscais ativas e grande intervenção do Estado) e os “Pós-Keynesianos” (adeptos da teoria de Keynes).

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