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Teoria Keynesiana

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Por:   •  26/11/2014  •  4.724 Palavras (19 Páginas)  •  371 Visualizações

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Universidade Estácio de Sá

Teoria Keynesiana

Petrópolis

2014

INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é analisar a evolução das ideias e proposições teóricas da obra de John Maynard Keynes. com sua historia ,teoria, influência na economia , na renovação das teorias clássicas e na reformulaçao da politica de livre mercado, objetivo dele era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego.

Ele foi o economista mais influente dos últimos 100 anos,revelou a participação de Keynes na socialdemocracia e também a concepção keynesianas econômicas em períodos pós-modernos e sua visão sobre o dinheiro.

Histórico

A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, foi publicada no dia 4 de fevereiro de 1936. A influência que exerceu sobre a profissão econômica após seu lançamento foi espantosa. E seu impacto sobre a política e a teoria econômica ao longo dos últimos 75 anos tem sido imensa. Paul Samuelson, falecido professor do MIT, laureado com o Prêmio Nobel de Economia em 1970, e um dos mais influentes expositores da economia keynesiana no período pós-Segunda Guerra Mundial, contribuiu com um ensaio para uma obra intitulada The New Economics, editada por Seymour Harris em 1948, dois anos após a morte de Keynes. Em um trecho frequentemente citado, Samuelson explicou:

É praticamente impossível para os estudantes de hoje compreender com plenitude o efeito do que tem sido denominado 'Revolução Keynesiana' sobre aqueles que foram instruídos na [pré-keynesiana] tradição ortodoxa. Ter nascido economista antes de 1936 era uma dádiva, sim; mas o mesmo não pode ser dito daqueles que nasceram muito antes! ... A Teoria Geral pegou a maioria dos economistas de menos de 35 anos com a inesperada virulência de uma doença que primeiramente ataca e dizima uma tribo isolada de ilhéus do sul do Pacífico. Economistas acima de 50 anos se mostraram bastante imunes à enfermidade. Com o tempo, a maioria dos economistas dentro deste intervalo de idade começou a apresentar febres, frequentemente sem saber ou admitir a causa... Essa impressão foi confirmada pela rapidez com que os economistas ingleses, além daqueles de Cambridge, assimilaram o novo Evangelho... em Oxford; e ainda mais surpreendente, os jovens espertos e valentes da London School of Economics

... jogaram fora seu vestuário hayekiano e se juntaram à corrente dominante. Neste país [Estados Unidos], aconteceu praticamente a mesma coisa.... Finalmente, e talvez ainda mais importante do ponto de vista do longo prazo, a análise keynesiana começou a penetrar os livros-textos básicos de economia; e, como todos sabem, tão logo uma ideia consegue adentrar esses livros-textos, por pior que seja, ela se torna praticamente imortal.

Mesmo hoje, quando a análise keynesiana tradicional já foi desafiada e abandonada por vários economistas — além de clamorosamente refutada pelos recentes acontecimentos econômicos mundiais —, o arcabouço keynesiano ainda assombra todos os livros-textos de macroeconomia, comprovando a observação de Samuelson de que, "por pior que ela seja", ela se tornou "praticamente imortal."

A essência da teoria de Keynes é mostrar que uma economia de mercado, quando deixada sozinha, funcionando por conta própria e sem um governo fazendo "ajustes finos" em suas variáveis, não possui um mecanismo de autocorreção que a faça voltar para o pleno emprego quando o sistema econômico caiu em uma depressão. No âmago desta abordagem estava a crença de que ele havia demonstrado um erro na Lei de Say.

Teoria Keynesiana

Conjunto de ideias que propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias de John tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.

O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerados de forma alarmante.

A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard Keynes.

A influência de Keynes

John Maynard Keynes, sem dúvida, foi o economista mais influente dos últimos 100 anos. Suas teorias iniciaram uma revolução na ciência, contestando preceitos da lógica neoliberal que, até então, reinavam na academia. E foi além, suas idéias tiveram força suficiente para criar a escola de pensamento Keynesiana, cujo o impacto transformou toda a macroeconomia contemporânea.

J. M. Keynes nasceu na Inglaterra, tinha 1,98m e era amante das artes e investimentos. Apoiado pela família, o pai secretário da universidade de Cambridge e a mãe prefeita da mesma cidade, estudou na própria Cambridge, tendo aulas com o renomado Alfred Marshall. Após os estudos, tornou-se funcionário do Ministério dos Negócios das Índias, posteriormente assumiu o cargo de professor

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