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Escola Austríaca

Por:   •  28/3/2016  •  Resenha  •  4.852 Palavras (20 Páginas)  •  306 Visualizações

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ESCOLA AUSTRÍACA

Bruno Octaviano                                    Estudante de ciências econômicas - UFSJ

Cristhian Campos                                         Estudante de ciências econômicas - UFSJ

Jean Balbino                                    Estudante de ciências econômicas - UFSJ

Luiza Marielly                                         Estudante de ciências econômicas - UFSJ

Thiago Feitosa                                         Estudante de ciências econômicas - UFSJ

RESUMO

O presente artigo se faz com o intuito de demonstrar ao leitor os principais temas acerca da Escola Austríaca. Para alcançar tal objetivo, o texto será fracionado em cinco partes, são elas: origem da escola do pensamento econômico, fundadores e adeptos iniciais, metodologia, contribuições da escola Austríaca para a economia e Escola Austríaca no Brasil e no mundo.

PALAVRAS CHAVE

Escola austríaca, liberalismo econômico.

ABSTRACT 

This Article was done in order to show the reader the main themes on the Austrian School. To achieve this goal, the text has been split into five parts, they are: school source of economic thought, the founders and early adopters, methodology, Austrian School 's contributions to the economy and Austrian School in Brazil and worldwide.

KEY WORDS

Austrian school, economic liberalism.

ÍNDICE

  • INTRODUÇÃO: A ORIGEM DA ESCOLA AUSTRÍACA        p.3
  • FUNDADORES, E PRINCIPAIS NOMES DA ESCOLA AUSTRÍACA NO SÉCULO XX        p.5
  • METODOLOGIA                p.8
  • CONTRIBUIÇÕES DA ESCOLA AUSTRÍACA PARA A ECONOMIA        p.1O
  • ESCOLA AUSTRÍACA NO BRASIL E NO MUNDO                p.11
  • REFERÊNCIAS        p.15


INTRODUÇÃO: A ORIGEM DA ESCOLA AUSTRÍACA

Bruno octaviano

Segundo o site História do Mundo, a Escola Austríaca de Economia é uma importante vertente da ciência econômica que teve início no decorrer do século XIX. Ainda a respeito, muitos adeptos de tal escola, acreditam que parte das ideias da Escola Austríaca tem ligação com a antiga tradição desenvolvida pela escola de Salamanca, na Espanha.

Essa vertente econômica é denominada por terem origem austríaca e ter seu desenvolvimento na cidade de Viena.

Considerada a obra que deu início a tal corrente econômica, “Princípios da Economia Política”, foi escrita por Carl Menger e publicada em 1871.

Segundo o artigo de Samuel Bezerra Barquet, economista formado na Universidade Federal de Santa Catarina:

A Escola Austríaca tem seu primeiro registro com Carl Menger, no meio da segunda metade do século XIX, na chamada Revolução Marginalista, em que três economistas – Menger, William Jevons e Léon Walras – escreveram obras, entre 1871 e 1874, apresentando a teoria do valor utilidade que, diferentemente da tradicional teoria do valor-trabalho, sustentava que o valor de uma mercadoria era relacionado com sua utilidade. Esta teoria é a base de toda Escola Neoclássica e também da Escola Austríaca. (BARQUET, 2011, p. 18)

Este autor é importante, pois com ele iniciou-se a elaboração de uma Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos, bem como a fundação do “Austrian Institute for Business Cycle Research” (Instituto Austríaco para a Pesquisa dos 20 Ciclos Econômicos), no qual Mises colocou um de seus alunos em comando, na época desconhecido, Friedrich von Hayek (ROCKWELL, 2008b).

Eugen von Böehm-Bawerk, foi um outro grande economista da Escola Austríaca, que notabilizou-se por criticar integralmente a teoria da exploração e da mais-valia desenvolvida por Marx em O Capital. Eugen estudou direito na Universidade de Viena, e se interessou pelos ideais de Carl Menger por lá mesmo. Após terminar seus estudos, em 1889 foi chamado a Viena pelo ministério das finanças para criar uma proposta para a reforma tributária. Ainda de acordo com o site História do Mundo, tanto Menger quanto Boehm-Bawerk, “faziam críticas às teorias defensoras da intervenção do Estado no mercado e à política econômica que não ressaltava dois fatores imprescindíveis para o cálculo econômico: a ação individual (isto é, a Ação Humana, imbuída de desejos e necessidades variáveis) e o tempo, sobretudo os ciclos econômicos afetados por períodos de escassez.”

De acordo com Me. Cláudio Fernandes, do site História do Mundo:

Ludwig Von Mises é considerado o principal mantenedor da vertente da Escola Austríaca. Mises foi o responsável por concretizar as ideias de Menger e de outros autores que pensaram a economia como algo complexo que deveria levar em conta a ação humana e o tempo. (FERNANDES)

Com esse pensamento, podemos perceber que em todas suas obras, Mises desenvolveu o “sistema” chamado praxeologia, que compreende a ação humana como sendo “a vontade posta em movimento”, ou seja, a busca por satisfação das necessidades que põe o homem em movimento e isso movimenta a sociedade e a economia.

Apesar de serem considerados “austríacos”, os atuais defensores da Escola Austríaca podem vir de qualquer lugar do mundo. A Escola foi influente no início do século XX e foi considerada por muitos como sendo parte do pensamento econômico dominante (ou economia mainstream). Contribuições austríacas ao mainstream incluem ser uma das principais influências no desenvolvimento da teoria do valor neoclássica, incluindo a teoria do valor subjetivo em que se baseia, bem como as contribuições para o debate sobre o problema do cálculo econômico, que diz respeito à propriedades de alocação de uma economia planificada versus as propriedades de alocação de uma economia de livre mercado descentralizado. A partir de meados do século XX em diante, foi considerada uma escola heterodoxa e atualmente contribui relativamente pouco para o pensamento econômico dominante. No entanto, algumas afirmações de economistas da Escola Austríaca foram interpretados por alguns como avisos sobre a crise financeira de 2007-2009, que por sua vez levou ao interesse renovado em teorias da Escola.

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