Estudo de Caso - Surpermarche
Por: renzobataglia • 10/8/2020 • Trabalho acadêmico • 2.164 Palavras (9 Páginas) • 129 Visualizações
Case: Supermarché S.A.
Formato do trabalho: artigo/relatório
SETOR
Vendas do setor de supermercados iniciam 2018 com crescimento de 2,69%
Em janeiro de 2018, as vendas reais do autosserviço apresentaram queda de -21,44% na comparação com o mês de dezembro e alta de 2,69% em relação ao mesmo mês do ano de 2017, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, apurado pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). No resultado acumulado do ano, as vendas apresentaram crescimento de 2,69% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os índices já estão deflacionados pelo IPCA do IBGE. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram queda de -21,21% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a janeiro do ano passado, alta de 5,30%. No acumulado do ano o setor registra alta de 5,30%.
CONJUNTURA
Taxa de desemprego volta a subir e atinge 12,2% em janeiro
A taxa de desocupação foi estimada em 12,2% no trimestre móvel referente aos meses de novembro de 2017 a janeiro de 2018, registrando estabilidade em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2017 (12,2%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, novembro de 2016 a janeiro de 2017, quando a taxa foi estimada em 12,6%, o quadro foi de queda (-0,4 ponto percentual). A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada, para o trimestre móvel de novembro de 2017 a janeiro de 2018, em R$ 193,8 bilhões de reais, e quando comparada ao trimestre móvel de agosto a outubro de 2017 apresentou estabilidade. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve aumento de 3,6%, o que representa um acréscimo de R$ 6,8 bilhões na massa de rendimentos.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.169 no trimestre de novembro de 2017 a janeiro de 2018, registrando estabilidade frente ao trimestre de agosto a outubro de 2017 e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
IPCA tem alta de 0,29 % em janeiro e acumula 2,86% em 12 meses
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de janeiro apresentou variação de 0,29%, 0,15 ponto percentual (p.p.) abaixo do 0,44% de dezembro. Este foi o IPCA mais baixo para os meses de janeiro desde 1994, quando foi criado o Plano Real. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice desceu para 2,86%, ficando abaixo dos 2,95% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2017 a taxa foi 0,38%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,38% em fevereiro, bem próximo da variação de 0,39% registrada em janeiro. Esta foi a segunda menor taxa para um mês de fevereiro desde a implantação do Plano Real, em 1994, ficando atrás apenas da variação de 0,34%, em fevereiro de 2000. O acumulado dos últimos 12 meses foi de 2,86%, ficando abaixo dos 3,02% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. No ano, o índice acumula 0,77%, menor taxa nesse período desde a implantação do Plano Real.
O grupo Alimentação e Bebidas mostrou desaceleração em fevereiro (0,13% e 0,03 p.p.). Em janeiro a taxa havia sido de 0,76%. Os alimentos consumidos em casa variaram, também, 0,13%. Os preços de alguns produtos subiram bastante como o tomate (29,07%), a cenoura (17,96%) e a cebola (10,37%). A batata-inglesa e as carnes vieram com queda, respectivamente, de 3,50% e 0,70% após a alta de 11,70% e 1,53% de janeiro.
PMC (É O TETO DE PREÇO A SER PRATICADO PELO COMÉRCIO VAREJISTA, DEVE ESTAR DE ACORDO COM O PREÇO DOS PRODUTOS (ALIMENTOS) COMERCIALIZADOS NOS HIPERMERCADOS/SUPERMERCADOS)
IBGE: comércio varejista encerra o ano com crescimento de 2,0%
Em dezembro de 2017, o comércio varejista nacional mostrou recuo de 1,5% no volume de vendas frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, devolvendo, dessa forma, o avanço de 1,0% registrado em novembro último. Com isso, a média móvel trimestral ficou negativa (-0,4%). Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas recuou 0,8% em relação a novembro de 2017, variação negativa menor do que o avanço registrado no mês anterior (2,1%), contribuindo para que a média móvel trimestral ficasse estável (0,0%) no trimestre encerrado em dezembro. Na série sem ajuste sazonal, o total do comércio varejista apontou crescimento de 3,3% em dezembro de 2017 no confronto com igual mês do ano anterior, nona taxa positiva seguida, porém menos acentuada que a observada em novembro (6,0%). Vale citar que dezembro de 2017 (20 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês de 2016 (22 dias). Com isso, os resultados para o volume de vendas do varejo foram positivos tanto para o quarto trimestre de 2017 (3,9%), como para o fechamento do ano (2,0%). O indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 2,0%, marcou o resultado positivo mais elevado desde dezembro de 2014 (2,2%). Frente a dezembro de 2016, o comércio varejista ampliado mostrou avanço de 6,4%, oitava taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 4,0% de janeiro a dezembro. O indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 4,0%, registrou o resultado positivo mais elevado desde fevereiro de 2014 (6,4%).
Hipermercados e supermercados têm avanço de 1,4%, no acumulado de 2017.
No índice acumulado para janeiro-dezembro de 2017, frente a igual período do ano anterior, o volume de vendas do comércio varejista registrou avanço de 2,0%, interrompendo, dessa forma, dois anos consecutivos de queda nas vendas do varejo. Esse comportamento foi acompanhado por cinco das oito atividades que compõem o varejo. As atividades que mais se destacaram, por ordem de contribuição para o resultado global, foram: Móveis e eletrodomésticos (9,5%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%); Tecidos, vestuário e calçados (7,6%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,1%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,5%). Por outro lado, com recuo no fechamento de 2017, encontram-se Combustíveis e lubrificantes (-3,3%); Equipamentos e material de escritório, informática e comunicação (-3,1%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-4,2%). Com avanço de 4,0% no acumulado do ano de 2017, o comércio
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