Evolução do pensamento econômico
Por: Andre Rocha • 29/1/2016 • Trabalho acadêmico • 4.666 Palavras (19 Páginas) • 399 Visualizações
UNIR – FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONIA
CIÊNCIAS CONTÁBEIS - BACHARELADO
André Souza da Rocha
Domingos Sávio Ferreira Silva
Felipe Freitas Maciel
Michel Lara Wandscher
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
Fase Pré Cientifica – Da Grécia Antiga ao mercantilismo
Vilhena
2015
André Souza da Rocha
Domingos Sávio Ferreira Silva
Felipe Freitas Maciel
Michel Lara Wandscher
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
Fase Pré Cientifica – Da Grécia Antiga ao mercantilismo
Trabalho realizado com o objetivo de avaliação semestral para a disciplina de Ciências Contábeis – Bacharelado, referente a matéria de Introdução à Economia , avaliado pelo Professor Joelson Agustinho de Pontes
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Vilhena
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 03
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONOMICO – Fase Pré Científica-Da Grécia Antiga ao Mercantilismo 04
1. GRÉCIA ANTIGA, DESENVOLVIMENTO DA FILOSOFIA ECONÔMICA 04
2. IDADE MÉDIA E O FEUDALISMO 08
2.1 INTRODUÇÃO AO FEUDALISMO 08
2.2 CARACTERÍSTICA DO FEUDALISMO 09
2.3 O FIM DA ERA FEUDAL 09
3. MERCANTILISMO 10
3.1 CONTEXTO HISTÓRICO 10
3.2 CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS 11
3.3. ASPECTOS NEGATIVOS E POSITIVOS 12
3.4 PRINCIPAIS NOMES DO MERCATILISMO 13
CONCLUSÃO 15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16
INTRODUÇÃo
O trabalho apresenta os primórdios da evolução do pensamento econômico, do axioma filosófico grego, passando pelo aforismo teocrático da Idade Média, ao capitalismo primitivo chamado de mercantilismo. Expõe os conceitos de cada fase, suas características principais, o contexto histórico, aborda as questões positivas e negativas e apresenta os conceitos de alguns pensadores desses períodos. Na Grécia Antiga, Aristóteles nos apresenta o primeiro conceito de economia e junto com Platão e Xenofonte, discorrem acerca de teorias econômicas relativas a sociedade escravagista Grega. A Idade Média tem uma economia essencialmente agrária e cheia de restrições ao comercio de mercadorias, e o Mercantilismo apoia-se no acumulo de capital, na expansão do comércio interno e externo, incluso em uma política absolutista.
Evolução do pensamento econômico
Fase Cientifica – Da Grecia Antiga ao Mercatilismo
- GRÉCIA ANTIGA, DESENVOLVIMENTO DA FILOSOFIA ECONÔMICA.
Na sociedade grega 80% da população era escrava, que não praticava apenas atividades manuais, mas clericais, burocráticas e artísticas. Recebendo vestes e alimentos limitados a sua sobrevivência como pagamento. Todo o excedente produzido pelos escravos era consumido por seus senhores. A escravidão era defendida em alguns tratados por filósofos brilhantes como Platão e Aristóteles, que a definiam como “natural”, de existência eterna e como único sistema possível. Esses filósofos afirmavam que alguns homens e mulheres nasciam destinados a serem escravos, enquanto outros, agraciados com qualidades superiores desde o berço, nasciam destinados a possuir terras e escravos. Essa era a ideologia aceitada por esses dois filósofos.
Na antiguidade grega, estrangeiros, mulheres e escravos não eram considerados como cidadãos, portanto, não participavam do poder político embora este fosse democrático. Mas Platão em seu livro VII de A República, dá o direito a cidadania ás mulheres. Em sua cidade ideal, dá a elas direito a educação, como a todo cidadão, podendo chegar a governar o pólis desde que aptas o esse fim.
A agricultura predominou na economia grega dos séculos V e VI a.C., havendo atividades artesanais nas principais cidades-estados. Além dessas atividades houve o comércio marítimo com o Egito, Sicília, colônias gregas na Ásia Menor e cidades litorâneas do Mar Negro; importavam trigo, resina, papiro, linho, madeira e especiarias e exportavam azeite, produtos de cerâmica e vinho.
Neste contexto surgem as primeiras doutrinas econômicas. Com destaque para os textos legislativos de Sólon (VI a.C.) que aponta o conflito entre a aristocracia agraria e a classe comercial ascendente; e para os livros de Xenofonte, principalmente a obra “Econômico”. Nesta o filosofo traz Sócrates como protagonista expondo pensamentos sobre a economia doméstica, definindo riqueza, concretizando o ideal de utilidade e demonstrando as vantagens da divisão de trabalho. Para Xenofonte, “a ciência do senhor reduz-se, a saber, utilizar o seu escravo”.
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