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FAMILIARES DE PACIENTES COM CÂNCER: ASSOCIAÇÃO ENTRE O NÍVEL DE ESTRESSE E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO

Por:   •  28/11/2018  •  Relatório de pesquisa  •  6.241 Palavras (25 Páginas)  •  281 Visualizações

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NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

CURSO DE PSICOLOGIA

NOME DO ALUNO(a) 1

NOME DO ALUNO(a) 2

NOME DO ALUNO(a) 3

NOME DO ALUNO(a) 4

FAMILIARES DE PACIENTES COM CÂNCER: ASSOCIAÇÃO ENTRE O NÍVEL DE ESTRESSE E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO

Juiz de Fora

Novembro de 2018

NOME DO ALUNO(a) 1

NOME DO ALUNO(a) 2

NOME DO ALUNO(a) 3

NOME DO ALUNO(a) 4

FAMILIARES DE PACIENTES COM CÂNCER: ASSOCIAÇÃO ENTRE O NÍVEL DE ESTRESSE E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO

Projeto apresentado ao Centro Universitário Estácio Juiz de Fora, como requisito parcial para a conclusão da disciplina Metodologia Científica.

Orientadora: Profa. Dra. Silvânia Sottani

Juiz de Fora

Novembro de 2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 JUSTIFICATIVA        5

3 PROBLEMA        6

4 HIPÓTESES        6

5 OBJETIVOS        7

5.1 Objetivo Geral        7

5.2 Objetivos Específicos        7

6 REFERENCIAL TEÓRICO        8

7 METODOLOGIA        16

7.1 Amostra e Participantes        16

7.2 Instrumentos e Procedimentos        17

7.3 Plano de Análise de Dados        19

8 CRONOGRAMA        20

9 ORÇAMENTO        20

10 RESULTADOS ESPERADOS        21

11 REFERÊNCIAS        22

12 ANEXOS        23


1 INTRODUÇÃO / DELIMITAÇÃO DO TEMA

        Denomina-se câncer um conjunto de mais de centenas de enfermidades que comumente têm o desenvolvimento descontrolado das células, podendo acometer qualquer parte do organismo formando tumores malignos. Estas células podem espalhar-se para outras áreas do corpo. Causas externas e internas ao organismo podem levar ao surgimento da doença. A prevalência das neoplasias nos países subdesenvolvidos caracteriza-se por tumores de pele, estômago, fígado, cavidade oral e colo do útero, nos países desenvolvidos a maior incidência aponta para os cânceres de pulmão, mama, próstata e cólon (Brasil, 2009; 2011).

        O câncer pode ser tratado por radioterapia, quimioterapia, intervenções cirúrgicas e até pela combinação desses elementos. Porém, ainda existe na sociedade a associação desta patologia à iminência de morte, fator este que pode afetar significativamente a saúde psíquica do indivíduo, uma vez que irá lidar com as incertezas quanto a seu futuro.

        As dificuldades acarretadas pelo diagnóstico e evolução da doença causam grande conflito ao portador do câncer, pois interfere de forma negativa na qualidade de vida, afetando sua capacidade física, psíquica e social. Sendo assim, os familiares sofrem indiretamente os efeitos nocivos do processo da doença. É comum que uma pessoa da família fique responsável pelos cuidados essenciais para uma melhor qualidade de vida do adoentado, sendo denominado cuidador principal. Este se responsabilizará por diversas tarefas, auxílio cotidiano e no estágio mais elevado do câncer tornam-se necessários maiores cuidados e acompanhamentos, o que origina uma sobrecarga para este cuidador. Diante da sobrecarga acarretada pelo cuidado, a saúde do acompanhante familiar também pode ser prejudicada, pois o tratamento oncológico traz consigo diversas dificuldades que podem acarretar angústia, ansiedade, tensão e estresse.

        

         Como apontam Lipp e Malagris (2004), o estresse excessivo tem sido considerado um dos maiores problemas da atualidade, podendo acarretar danos significativos na vida do indivíduo, repercutindo negativamente na qualidade de vida, implicando em problemas de interação social, familiar, desmotivação, problemas de saúde física e psíquica.

        A interpretação subjetiva do cuidador sobre o meio em que está inserido é um artifício imprescindível para seu bem-estar físico e psicológico. Essa interpretação é influenciada por recursos pessoais do cuidador, entre eles as estratégias de enfrentamento (coping) (Neri & Carvalho, 2002).

        Como aponta as autoras acima, diante de situações estressoras é necessário desenvolver possibilidades de lidar com estas, sendo assim as estratégias de enfrentamento (coping) são os esforços comportamentais e cognitivos para o controle de circunstâncias adversas, que tem o objetivo de diminuir situações consideradas como estressantes ou demasiadas para o indivíduo.

        O desgaste físico e mental do cuidador e os estados emocionais negativos podem estar associados, em parte, a formas inadequadas de enfrentamento. As diferenças individuais em habilidades de enfrentamento ajudam a explicar as diferenças na avaliação de uma situação, como estressante, onerosa e desagradável, enquanto outras pessoas podem ter uma percepção contrária e adequar-se a nova realidade sem maiores danos (Neri & Carvalho, 2002).

        Desta forma, o presente trabalho tem como tema a possível relação significativa do nível de estresse dos familiares cuidadores de pacientes com câncer com os tipos de estratégias de enfrentamento utilizadas pelos mesmos. A pesquisa será realizada com cuidadores de pacientes que se encontram em tratamento na Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer de Juiz de Fora – ASCOMCER.

2 JUSTIFICATIVA

Podemos considerar como cuidador aquele que zela pelo bem estar do idoso dependente ou do portador de uma patologia como o câncer, que está impossibilitado total ou parcialmente de executar suas atividades diárias, atividades estas como alimentação, higiene pessoal, controle da medicação de rotina, consultas aos serviços de saúde, bem como exercícios rotineiros, ida ao banco, lista de medicamentos a serem adquiridos, controle dos horários de tratamentos, exames, consultas médicas.

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