FORMAÇÃO ECONOMICA DO BRASIL
Por: aanjosferrao • 3/4/2017 • Resenha • 2.903 Palavras (12 Páginas) • 365 Visualizações
Com base em Formação do Brasil Contemporâneo de Caio Prado Júnior, Formação Econômica do Brasil de Celso Furtado e, O Povo Brasileiro de Darcy Ribeiro, apresente o papel da igreja no processo de colonização do Brasil.
Como a igreja percebia a escravização dos negros e índios?
Qual a posição da igreja católica frente à colonização e a utilização da mão de obra negra escrava?
Com a vinda de Portugal e Espanha, países católicos, trouxeram junto com os navios e desbravadores, os sacerdotes, os quais tinham a missão de expandir a fé para essas novas terras, aqui eles encontraram sociedades nativas com costumes totalmente diversos, os europeus encontraram aqui outra humanidade. Na colonização espanhola viu-se uma verdadeira Guerra de Imagens e a condenação das práticas religiosas dos nativos sendo colocada como idolatrias ou demoníacas, dependendo do ponto que era visto, essa colonização foi mais dura, observando essas questões, do que a portuguesa.
A escravidão dos africanos já era uma prática pelas próprias tribos do continente e quando os portugueses passaram a avançar pelo litoral da África, varias tribos começaram a vender esses escravos, fato esse que era muito bem visto pelos conquistadores, tudo normal.
Com a chegada à América, esses escravos serão a base da mão-de-obra da América Portuguesa. O projeto colonial português se afirmava desenvolvendo duas formas de intervenção drásticas para a sobrevivência dos povos indígenas: usurpação de suas terras e exploração da sua força de trabalho, que na realidade, os primeiros escravos do Brasil foram os índios, também chamados, na documentação oficial, de negros da terra ou gentío da terra.
Ao longo de mais de trezentos anos, os escravos negros foram responsáveis pela produção de boa parte das riquezas no Brasil, no qual milhões de africanos foram tirados de suas terras para uma viagem na qual aproximadamente a metade morria de fome, doenças e maus-tratos, ou, já em terras americanas de banzo eram transportados pelos navios negreiros.
Nada justifica a escravidão, mas existiam algumas compreensões que se fundamentavam até na doutrina católica. O cativeiro dos africanos é uma consequência do pecado original” ou ate ''que os negros eram descedentes de Caim e como consequência de seu pecado seus descendentes deveriam sofrer o castigo celeste. A ideia de que purificação espiritual, pois se tinha que os africanos eram povos envoltos em trevas e que deveriam dar graças a Deus pela escravidão, pois ela seria como uma punicao.
Existiam vários papas que eram a favor do projeto colonial, mas existia a intervenções dos papas denunciando as escravidão dos negros e índios.
Mas Pe Antonio Vieira, era opositor da escravidão dos índios, mas os negros podiam ser escravizados pois ele defendia isso, como pode o indio ser colonizado e o negro escravizado. Quem os catequizavam os negros eram seus donos, mas eram poucos.
Por parte da Igreja louvável houve um esforço para aproximar-se do negro e sua própria realidade cultural. Alguns Jesuítas conseguiram falar e catequisar os negros nas suas línguas O batismo Era uma porta de entrada do escravo a condição de cristão. E uma porta de saída do paganismo. Eram condição de status entre os escravos. A marca era impressa não com a água mas com o fogo das brasas da marca de seu dono que significava também a do batismo.
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