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FORMAÇÃO ECONOMICA DO BRASIL

Por:   •  22/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.966 Palavras (20 Páginas)  •  150 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................3

1 FORMAÇÃO ECONOMICA DO BRASIL......................................................4

1.1 I PND.........................................................................................................4

2 ECONOMIA POLITICA BRASILEIRA..........................................................6

2.1 social desenvolvimentismo e novo-desenvolvimentismo..........................6

3. ECONOMIA BRASILEIRA CONTENPORANEA.........................................9

3.1 Investimentos em Infraestrutura................................................................9

3.2 PAC.........................................................................................................10

3.3 PITCE......................................................................................................12

4. ECONOMIA AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL......13

4.1Economia ecológica e crescimento sustentável.......................................13

CONCLUSÃO................................................................................................15

Glossario........................................................................................................17

REFERENCIAS.............................................................................................22



  1. INTRODUÇÃO

 O trabalho que será apresentado abordara um amplo período da política e da economia brasileira apresentando desde planos governamentais que trouxeram benefícios para o país até políticas governamentais que geraram sérios problemas interna e externamente. Como bom brasileiro todos sabemos que a política brasileira se trata de um grande emaranhado cheio de corrupção e problemas mal resolvidos, a muitos anos lutamos contra a temida inflação e contra os elevados juros. Como um país taxado como neoliberal temos uma economia fechada que teve sua situação agravada como o governo do Luís Inácio Lula Da Silva, o qual tornou a economia do nosso país uma das mais fechadas do mundo, colocando-nos longe de concorrer com as grandes potencias como EUA e União Europeia. Com uma economia voltada para dentro, várias barreiras tarifarias, taxas de juros altos, baixo investimento em infraestrutura nos encontramos em um ano de eleição, um ano conhecido por muito como, o ano da mudança. Até chagamos a esse momento passamos por muitos problemas econômicos e políticos, o mais recente escândalo foi a prisão do ex presidente Lula, se voltarmos um pouco mais encontramos o impeachment da ex presidente Dilma Rousseff, e assim se segue continuamente até 1500. Um país de elevada produção alcançando os maiores níveis globais tem um dos mais baixos IDH. Então vamos conhecer um pouco mais dos planos que deram certo e dos que não obtiveram muito sucesso, ao passar dos anos. Esse trabalho abrande as disciplinas de Formação Econômica Brasileira, Economia Política Brasileira, Economia Contemporânea Brasileira e Economia Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.


  1. FORMAÇÃO ECONOMICA BRASILEIRA
  1. I PND (PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO)

No período de 1968 a 1973, o Brasil vivia uma situação econômica confortável, de confiança e condições internacionais favoráveis, o que levou o país a anos marcados pelo crescimento acelerado da economia.

No dia 4 de novembro de 1971 a partir da lei n° 5.727 foram aprovadas as diretrizes do I Plano Nacional de Desenvolvimento (I PND). O plano foi implantado pelo presidente Emílio Médici, e organizado e orientado pelo ministro do planejamento, João Paulo dos Reis Veloso. O I PND tinha como principal objetivo colocar o Brasil entre as nações mais desenvolvidas no espaço de tempo de uma geração, para que tal objetivo um tanto quanto ambicioso fosse realizado era necessário duplicar a renda per capita do país até 1980 e elevar o crescimento do produto interno bruto (PIB) até 1974 com base na taxa anual entre 8% e 10%, isso implicaria a elevação da taxa de emprego em até 3,2% em 1974, uma redução na taxa de inflação e o desenvolvimento de uma política internacional que não fosse desacelerada com o controle da inflação.

Em linhas gerais, os objetivos do plano consistiam em elevados investimentos visando modernizar e reconstruir as instituições brasileiras, tanto privadas como públicas, foi elaborado o Programa de Promoção de Grandes Empreendimentos Nacionais, lançando uma chamada ampla de participação da classe empresarial brasileira, refletindo no desenvolvimento.

Em termos mais específicos, o plano debatia as seguintes propostas:

  1. Colocar o Brasil, entre os países desenvolvidos no espaço de tempo de uma geração;
  2. Duplicar até 1980, a renda per capita do país (comparando a renda de 1969);
  3. Investimentos nas áreas de siderurgia, petroquímica, transporte, construção, naval, energia elétrica e mineração;
  4. Prioridades sociais como agricultura, saúde, educação, saneamento básico e pesquisa técnico-cientifica;
  5. Ampliação do mercado consumidor;
  6. Aumento da taxa de investimento bruto de 17%em 1970 para 19% em 1974;

O I Plano Nacional de Desenvolvimento prendeu-se ao trinômio formado pelas empresas privadas nacionais, pelas multinacionais e pelo estado, suas metas eram complementares, e quando o setor privado não as cumpria, sobrava ao Estado assumir a tarefa, desviando da meta inicial que era diminuir a participação do Estado na economia, porém o Estado esteve mais presente do que nunca controlando o preço final dos produtos e com medidas fiscais duras.

Para conseguir a realização de tais investimentos o governo brasileiro concretizou elevados empréstimos de capital internacional o qual foi direcionado para o setor industrial, esse empréstimo hoje é conhecido como dívida externa brasileira. Também foram usados recursos financeiros da Caixa Econômica Federal, do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDE), do Banco do Brasil (BB) e outros órgãos financeiros privados.

Ao fim de 1974, verificou-se que muitas das metas foram atingidas, como por exemplo três grandes obras, a rodovia Transamazônica (não foi completamente feita), Usina hidrelétrica do Itaipu e a Ponte Rio-Niterói. Porém, algumas metas não alcançaram o grau de execução máxima, dos 40 mil hectares estipulados para a irrigação no Nordeste apenas 5674 hectares foram feitos, no saneamento básico, a rede de esgoto assegurou o atendimento de apenas 500 mil pessoas dos 5 milhões planejados, no campo industrial o maior crescimento foi no setor de bens duráveis o que gerou aumento da importação nos outros setores. E a inflação prevista para 10% a.a. atingiu o expressivo número de 35% a.a.

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