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Fatores de sucesso da empresa

Relatório de pesquisa: Fatores de sucesso da empresa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/3/2014  •  Relatório de pesquisa  •  7.133 Palavras (29 Páginas)  •  480 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Toda gestão só é possível com uma boa estratégia a ser seguida, sendo empresa de pequeno, médio ou grande porte. Especialmente empresas de pequeno porte, costumamos ouvir que essas não prestam muita atenção em seu fluxo de caixa, na entrada de e saída de dinheiro.

Para uma gestão financeira em uma pequena empresa é fundamental identificar oportunidades e antecipar desafios; definir metas claras de despesas e receitas. Ao longo do ano, fazer ajustes necessários para que o orçamento continue atual. Investir em um software de ótima tecnologia também é um investimento para o sucesso da pequena empresa.

Um erro comum entre os pequenos empresários é misturar o orçamento da empresa com os próprios gastos. O correto é ter contas separadas para a empresa e para despesas pessoais, definindo uma retirada mensal que não comprometa os números da companhia.

Errar nas estratégias que definam preços dos produtos ou serviços é uma falha comum que pode colocar em perigo a saúde financeira do negócio. Na hora de fazer a conta, é preciso considerar os custos de produção do produto, despesas fixas, impostos e a margem de lucro esperada.

Existem várias medidas a serem tomadas que garantem a redução de custos em diferentes áreas da empresa. Deve-se, identificar os diferentes negócios praticados pela empresa e considerar apenas o que estão dando lucro, descartando assim os que estiverem dando prejuízo; monitorar os orçamentos departamentais, observando as autorizações de despesas. A boa negociação com os fornecedores é outro caminho que leva uma empresa ao seu sucesso. Ajustes nas áreas de vendas e recursos humanos também podem ser necessários.

A falta de capital de giro é um dos grandes entraves para o crescimento de uma empresa. À medida que a empresa se expande, as despesas variáveis – aquelas que derivam diretamente do aumento das vendas ou da produção, como matéria-prima, insumos e comissões – aumentam, levando a uma necessidade de aumento de capital de giro. O aumento da receita, no entanto, não necessariamente acompanha o mesmo ritmo. Isso se deve ao fato de que, muitas vezes, o empreendedor vende a prazo e precisa investir no aumento da produção à vista.

Quanto maior o prazo que se deixa o produto parado na prateleira e quanto mais prazo se dá para os clientes pagarem, maior a necessidade de capital de giro. Por outro lado está o prazo para pagar os fornecedores. Conseguindo um bom prazo para pagar, diminui a necessidade de tomar dinheiro no mercado ou colocar dinheiro pessoal ou, ainda, encontrar investidores para seu negócio.

Em casos onde o empréstimo é necessário para financiar o crescimento do negócio ou para cobrir dívidas temporárias, deve-se buscar as linhas de crédito mais vantajosas, como programas de subsídio ou linhas de financiamento específicas do governo., fugindo assim de alternativas mais caras, como cartão de crédito e cheque especial.

Na hora de fazer um empréstimo, procure o banco onde está concentrada a sua maior movimentação financeira. Quanto mais receita a empresa dá para o banco – por meio de folha de pagamento, cobrança, aplicações, etc. –, maior é o poder de negociação para conseguir linhas de crédito com juros mais baixos. Para renegociação de dívidas, deve-se concentrar todos os débitos em uma única operação, assim podendo obter a vantagem de abatimentos em juros e prazos maiores para pagamento.

Outro fator considerável para o sucesso da empresa é saber se os clientes vão cumprir seus acordos comerciais, portanto, para concretizar qualquer venda ou negócio é fundamental consultas padrão de CPFs e CNPJs junto aos órgãos de crédito; estabelecer uma política de crédito com limites para as compras e tomar cuidado em especial com clientes que fazem grandes pedidos logo de início. Estabelecer prazos mais longos para clientes antigos e tentar vende a vista com clientes recentes pode ser uma das estratégias a serem tomadas para que diminua o risco de uma inadimplência por parte do cliente.

1. CAPITAL DE GIRO

O Capital de Giro tem uma grande importância dentro das empresas, porque representa o valor dos recursos exigidos pela empresa, para financiar o seu ciclo de operações, pelo qual reúne as necessidades de circulação identificadas de aquisição de matérias-primas até a venda e recebimento de produtos. A eficiência do Capital de Giro transmite equilíbrio, lucratividade, e vitalidade ao Capital de funcionamento, traz também crescimento à célula social. A movimentação de disponibilidade financeira é sempre uma preocupação constante para as empresas, assim também para o pessoal ligado a área financeira. O Capital de giro deve ser sempre acompanhado, pois sofre os diversos impactos no sistema econômico enfrentado pela empresa de forma continua. Quando há uma boa gestão dos Ativos Circulantes e Passivo Circulante, buscando um equilíbrio entre as contas que compõem, de certo haverá uma liquidez. A gestão eficiente dos seus elementos contribui significativamente para o crescimento do lucro da empresa. O equilíbrio na gestão do capital de giro deve ser buscado procurando se controlar as variáveis aumentativas e diminutivas, o que fará com que as empresas tenham uma prorrogação de vida. A administração do capital de giro é uma questão extremamente importante, pois se refere ao montante necessário para que a empresa possa se manter funcionando no curto prazo. Quando administrado de maneira errada, poderá comprometer a imagem da empresa, e ainda, levar a uma situação de falência.

O capital de giro é um dos investimentos mais importantes a serem feitos em uma empresa, mais ainda é muito subestimado. Há muitos conceitos para capital de giro. Segundo Alexandre Assaf Neto e Cesar Algusto Tibúrcio Silva (2002) afirmam que capital de giro “é representado pelo ativo circulante, isto é, pelas aplicações correntes, identificadas geralmente pelas disponibilidades, valores a receber e estoques”. Já Gitman (1997) realça que “os ativos circulantes, normalmente chamados de capital de giro ou capital circulante, representam a parcela do investimento que circula de uma forma a outra, durante a condução normal dos negócios”. O capital de giro é o recurso necessário para que uma empresa possa desempenhar suas atividades diárias (ou seja, girar), a quantidade do capital de giro depende de diversos fatores, como o tamanho da empresa, o setor em que se atua a sazonalidade do negócio entre outros. A falta de capital de giro é apontada

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