Fichamento Celso Furtado – Formação econômica do Brasil, 32ª edição 2005 PARTE III: Economia escravista mineira século XVIII
Por: Jeessica Saantos • 29/3/2016 • Resenha • 872 Palavras (4 Páginas) • 1.445 Visualizações
Universidade Federal de Alagoas
FEAC – Faculdade de Economia, Administração e contabilidade
Ciências Econômicas
Fichamento
Celso Furtado – Formação econômica do Brasil, 32ª edição 2005
PARTE III: Economia escravista mineira século XVIII
Capitulo XIII – Povoamento e articulações das regiões meridionais
Devido à crise nos engenhos, os colonizadores teriam que buscar outros meios de subsistência. Em Portugal inicia-se a busca por metais preciosos. Os portugueses logo perceberam o capital que tinham em mãos, mas precisavam de pessoas que conhecem bem o local a ser explorado, enquanto eles entravam com recursos tecnológicos.
A economia do ouro teve rápida expansão, a oferta de mão-de-obra de pessoas brancas emigrantes também aumentou em relação a mão-de-obra escrava, houve uma grande corrente migratória vinda de Portugal, para financiar as colônias de povoamento. No século XVIII devido ao grande fluxo migratório, pessoas chegam a vender suas posses para recomeçar sua jornada nessas colônias de exploração ao ouro.
A economia mineira também necessita do trabalho escravo, mas esse não se torna a maior população, assim o escravo tem uma maior chance de comprar sua liberdade, o que lhe proporciona um maior desenvolvimento mental. Em à relação a ocupação da terra, há uma diferença entre as duas economias, a economia mineira ocupava a terra em pequenos trechos em relação a economia do açúcar e por pouco tempo, pois sempre buscavam trechos com maior lucratividade, mas a fome assolava a colônia devido aos altos preços dos alimentos e dos animais de carga.
No Sul o ambiente era favorável para criação de animais, e era abastecido basicamente pela exportação do couro, o que alcança rapidamente melhores preços. Outro ponto forte da economia mineira é a questão do transporte, longe do litoral e uma região bastante montanhosa, era necessário um sistema de transporte, começando com mulas e mais tarde evoluindo para o mercado de animais de carga.
A economia mineira no século XVIII alcançava proporções maiores que a do açúcar e abriu portas para o desenvolvimento da pecuária, veja saiam do Rio Grande do Sul milhares de mulas, onde eram a principal fonte de renda da região. Concentravam-se na região de São Paulo a onde aconteciam grandes feiras, sendo assim a economia pecuária vem antes da economia mineira através da exportação do couro. Mas a economia mineira proporciona um aperfeiçoamento da pecuária, como a especialização da criação, engorda e distribuição, onde a procura de animais, uni cada vez mais essas regiões.
Capitulo XIV – Fluxo da Renda
A renda mineira estava situada entre a Serra da Mantigueira, Cuiabá e Goias, a produção subia e baixava rapidamente, o que provocava altos e baixos no fluxo da população, que em alguns casos a população formava núcleos definitivos. Em 1760 entrou em declínio a renda da população, tornando-se inferior a etapa do açúcar em seus momentos de prosperidade.
Apesar da renda baixa para a população, o mercado mineiro era maior que o mercado do açúcar, pois as importações eram realizadas em proporções menores, já que a renda era menos concentrada. Devido ao território grande a população era dispersa, e dividida em grupos urbanos e semiurbanos, a distancias entre as regiões tornavam os produtos importados caros, o que contribuía para o crescimento do mercado interno.
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