Finanças internacionais e politica macroeconomica
Por: anjodamadrugada • 29/4/2017 • Trabalho acadêmico • 3.685 Palavras (15 Páginas) • 1.074 Visualizações
Regimes Cambiais
REGIME DE CÂMBIO FLUTUANTE E CÂMBIO FIXO
12 /2016
Elaborado por: Angélica Cândida Silva
Disciplina: Finanças Internacionais e Política Macroeconômica
Turma: ONLI016BX-ZOFINBS02T1
Tópicos desenvolvidos
1. Apresentação e objetivo
2. Desenvolvimento
2.1 Função econômica da taxa de câmbio
2.2 Histórico dos principais regimes cambiais
2.3 Análise comparativa entre o regime de câmbio fixo e o de câmbio flutuante
2.4 principais custos e benefícios para o país de um regime de câmbio flutuante
2.5 Regime de flutuação suja (chamado de dirty floating)
2.6 Experiência cambial do Brasil entre 2001 e 2016
2.7 Política monetária do Brasil e consequências sofridas por ela com a atuação do Banco
Central no mercado de câmbio
2.8 Intervenção do Banco Central do Brasil no regime de câmbio flutuante para a realização
da política cambial
2.9 principais instrumentos de intervenção do Banco Central no mercado cambial
2.10 Mercados derivativos, principalmente as operações de swap reverso, e sua utilização
no mercado de câmbio
3. Considerações finais e recomendações
4. Anexos
5. Referências bibliográficas
1 Apresentação e objetivo
Com o crescimento da abertura de mercado e aumento das transações comercias entre países, o câmbio está em evidencia e a cada vez mais é um assunto muito discutido. O regime cambial é como se chama o referencial utilizado pelo país para ordenar as transações no mercado de cambio de sua economia. O regime cambial define a forma de atuar no mercado, bem como a forma pela qual a autoridade monetária do pais emissor da moeda intervém nesse mercado. (CARVALHO 2007, p. 44)
O objetivo principal do presente trabalho é analisar o regime de câmbio fixo e câmbio flutuante, evidenciando as vantagens e desvantagens de cada regime.
Na primeira parte será abordada a função econômica da taxa de câmbio, o histórico dos principais regimes cambiais, analise de câmbio fixo, câmbio flutuante e ainda seus principais custos e benefícios, a flutuação suja e a experiência cambial do Brasil.
Na segunda parte será abordada política monetária do Brasil e consequências sofridas por ela com a atuação do Banco Central no mercado de câmbio, as intervenções do Banco Central do Brasil no regime de câmbio flutuante para a realização da política cambial, os principais instrumentos de intervenção do Banco Central no mercado cambial e o mercado de derivativos, principalmente as operações de swap reverso, e sua utilização no mercado de câmbio.
Ao final serão apresentadas as conclusões das análises e recomendações.
2 Desenvolvimento
2.1 Função econômica da taxa de câmbio
A globalização traz influências sobre as economias. A taxa de câmbio é um ativo que faz a conversão entre as moedas estrangeiras e as moedas locais e devido a isso o seu comportamento tem importante papel sobre todas as variáveis macroeconômicas ligadas a ela.
Segundo o Banco Central a taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. [...] A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra. (PORTAL BANCO CENTRAL DO BRASIL)
A sua variação depende do grau de resposta tanto de oferta das exportações, quanto do grau de resposta da demanda por importações, a rentabilidade das exportações na moeda local poderá ser afetada devido a mudanças no câmbio. Em contrapartida, as importações também poderão ter mudanças significativas na demanda. Esse fato é considerado muito importante, pois o saldo comercial, que é O resultado entre exportações e importações poderá ser afetado. O balanço de pagamentos ao final refletirá e terá influência importante também sobre o câmbio. O equilíbrio da taxa de câmbio proporciona estimulo às exportações, melhora a balança comercial e de pagamentos e estimula determinados setores da economia. Então de forma sintetizada a taxa de câmbio vai refletir as relações comerciais entre o Brasil e as economias de outros países.
2.2 Histórico dos principais regimes cambiais
Para CARVALHO (2007, p. 44), “regime cambial é como se chama o referencial utilizado pelo país para ordenar as transações no mercado de cambio de sua economia. O regime cambial define a forma de atuar no mercado, bem como a forma pela qual a autoridade monetária do pais emissor da moeda intervém nesse mercado”.
Segundo ZINI JR. (1996, p. 109), denomina-se regime cambial, no sentido jurídico, o conjunto de características decorrentes das normas, leis e práticas que regulamentam as transações com divisas estrangeiras na economia. Em termos econômicos, o regime cambial consiste na forma como é determinada a taxa de câmbio de um país, ou seja, se a taxa de câmbio é fixa, flutuante ou assume alguma variação entre essas duas (regimes intermediários).
O debate sobre os regimes cambiais e suas influencias em crises financeiras, teve início após a crise financeira da Ásia, me 1997, a crise Rússia de 1998, mas recentemente, após a crise da desvalorização do real, em 1999 no Brasil, mas recentemente esse debate se acentuou mais com a crise da Argentina em 2002 [...]. (CARVALHO 2007, p. 44)
Na visão do autor:
É consenso que o regime de
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