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Fin. Internacionais e Política Macroeconomica

Por:   •  2/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.546 Palavras (15 Páginas)  •  365 Visualizações

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Regime Cambial

Janeiro de 2017

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Elaborado por: Mauro de Andrade

Disciplina: Finanças Internacionais e Política Macroeconômica-1116-6_1

Turma: MBA_FIPMEAD-24_14112016_1


Tópicos desenvolvidos

  1. Função econômica da taxa de câmbio
  2. Histórico dos principais regimes cambiais
  3. Análise comparativa entre o regime de câmbio fixo e o de câmbio flutuante
  4.  Principais custos e benefícios para o país de um regime de câmbio flutuante
  5. Regime de flutuação suja (chamado de dirty floating)
  6. Experiência cambial do Brasil entre 2001 e 2016
  7. Política monetária do Brasil e consequências sofridas por ela com a atuação do Banco Central no mercado de câmbio
  8. Intervenção do Banco Central do Brasil no regime de câmbio flutuante para a realização da política cambial
  9. Mercados derivativos, principalmente as operações de swap reverso, e sua utilização no mercado de câmbio.

Apresentação e objetivo

Com o crescimento da economia global, com transferência de tecnologia, produtos e capitais procurando maiores rentabilidade os países adotaram uma série de regimes para se proteger das oscilações das moedas estrangeiras e das crises internas como externas e com isso criaram um sistema chamado regime de câmbio.

Através desse regime estudamos qual é sua função e como essa taxa de câmbio gera um impacto sobre a economia de um pais, abordamos também os diferente tipos de regime se é fixo, flutuante ou dirty floating, quais as vantagens e desvantagens dos regimes fixo e flutuante e os acontecimentos internacionais que afetam economia.

Qual seria o papel do Banco Central nesse mercado e como atua, quais as consequências para política monetária, e pois quais os mecanismos utilizados para intervir nesses períodos de grande volatilidade.

 


  1. Função econômica da taxa de câmbio

  A principal função econômica da taxa de câmbio é tornar as transações internacionais viáveis e fazer com que diferentes preços, em diferentes moedas, possam ser comparados e/ou convertidos. A partir dessa troca entre países é que surge o que chamamos de taxa de câmbio.

  Objetivo é mostra a relação de troca sobre duas moedas diferentes, devido o preço entre as diferentes moedas.

  No Brasil essa taxa é expressa de quanto vale uma unidade de moeda estrangeira em termos de moeda nacional, quantos reais vale um dólar. Já nos outros países é diferente porque o preço da unidade de moeda nacional em relação à moeda estrangeira, quantos dólar valem em pesos por exemplo.

Como ocorre praticamente em todo mundo, a moeda mais utilizada em tal aferição é o dólar norte-americano, fazendo dessa moeda a referência usual de cotação a ser utilizada no meio financeiro nacional e mundial. Em outras palavras, a taxa de câmbio funciona como uma espécie de unidade de peso ou medida a ser aplicada no campo econômico, servindo assim como referência do custo de uma determinada moeda em relação a outra qualquer. As cotações apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, assumindo maior ou menor valor com a evolução das transações financeiras do dia.”

< http://www.infoescola.com/economia/taxa-de-cambio/>

 A taxa de câmbio como é um dos principais preços da economia e com influência direta no desempenho macroeconômico do país. É uma variável bastante complexa, como ela se relaciona tanto com o mercado de bens e serviços como o de ativos.

  Essa taxa de câmbio reflete diretamente na competitividade econômica, porque sua desvalorização faz que os produtos domésticos fiquem competitivos entre aos produtos estrangeiros, já a valorização faz o contrario da desvalorização. Toda essa variáveis afetam o desempenho econômico do país.

  1. Histórico dos principais regimes cambiais

  No século XIX a Inglaterra era o centro financeiro mundial, e como era um país credor zelava por sua moeda, e um período em que houve um avanço na economia mundial.

  Esse papel passou a ser dos Estados Unidos por ser uma grande potência do século XX.

  E com o crescimento da economia global muitos países e empresas passaram a usar mecanismos para administrar o risco cambial chamado de Hedge que significa proteção.

Cada Governo utiliza os sistemas de regimes de câmbio, para controle da sua economia e dentro desse regimes destacamos os Sistemas de flutuação livre, onde a taxa do câmbio é livre, temos também a Flutuação Administrada (dirty floating) onde o câmbio Flutua,mas o governo intervém comprando e vendendo moedas, para segurar a taxa do câmbio. Logo temos o câmbio fixo onde a taxa do câmbio é fixada, esse sistema durante a época de regime pão-ouro no sistema Bretton Woods, hoje esse regime aparece como currency boards. Temos outros regimes de câmbio mas pouco utilizados como o Regime de Bandas, Adjustable peg, Crawling peg e Correção monetária.

  1. Análise comparativa entre o regime de câmbio fixo e o de câmbio flutuante

Regime de câmbio fixa

  O Banco Central é que determina o valor da taxa de câmbio, como o nome diz essa taxa é fixa, ele é quem vende e compra essas moedas pela taxa estipulada. Mas para esse regime funcionar, o Banco Central deverá ter moeda estrangeira suficiente para vender no mercado no caso de uma demanda de excesso pela taxa estipulada, e também comprar no caso no de excesso de oferta e com isso perde alguns graus de liberdade na política monetária. Uma vez fixada a taxa de câmbio o Banco Central intervém, de modo de equilibras essas demandas no nível da taxa câmbio estabelecida para garantir a taxa.

  Nesse regime, tanto déficits e superávits que permanece por muito tempo no balanço de pagamento não são sustentáveis. No caso de déficits o volume de reservas irá gerar uma restrição devido a esses sucessivos déficits irão esgotar essas reservas. Já quando forem superávits, tem acumulo de reservas e isso sacrifica o consumo presente gerando um custo de oportunidade que irá gerar uma restrição no aumento do bem-estar da sociedade.

Regime de câmbio Flutuante.

  Sua característica básica, é que há uma liberdade da taxa de câmbio e ela deve ajustar de maneira que possa equilibrar suas divisas. E quando tem excesso de demanda por compra de moeda estrangeira o seu preço será elevado, e isso ira gerar uma desvalorização da moeda nacional, já quando o houver o excesso de venda o seu preço ira cair e consequentemente a moeda nacional se valorizará. Nesse regime só tem a intervenção do Governo apenas quando ocorre algum desequilíbrio como vendedor e comprador de divisas em função de suas necessidades. Com essas alterações têm efeito sobre a taxa de câmbio, que deverá valorizar-se ou desvalorizar-se em função de tais alterações. Quando temos um défitics na balança eles tendem a desaparecer, pois ocorre uma desvalorização cambial e quando temos um superávit ocorre uma valorização cambial.

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