Gestão financeira e orçamento corporativo, legislação atuarial e empresarial
Pesquisas Acadêmicas: Gestão financeira e orçamento corporativo, legislação atuarial e empresarial. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jhonhara • 8/11/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 1.915 Palavras (8 Páginas) • 239 Visualizações
1 – GESTÃO FINANCEIRA
1.1 – CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA
Primeiramente, deve-se entender que finanças correspondem ao conjunto de recursos disponíveis circulantes de uma espécie, e que estes serão utilizados em transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro. Analisando mais precisamente, verifica-se que as finanças fazem parte do quotidiano, sendo no controle de recursos para compras e aquisições, como nas despesas das empresas em diversas áreas, como marketing, produção, contabilidade, etc. Nessa parte que entra a gestão financeira.
A gestão financeira é uma ferramenta utilizada para controlar de forma eficaz, no que diz a respeito de concessão de crédito, seja ele para os clientes, para o planejamento, para investimentos, etc. O gestor financeiro é responsável pela captação, por meios viáveis, recursos para financiar as operações e atividades da empresa, evitando sempre gastos desnecessários, desperdícios, visando o desenvolvimento e a maximização dos lucros.
O objetivo da gestão financeira, e de como deveria ser toda gestão é, maximizar a riqueza do acionista a um longo prazo, dado um nível de risco. Seguindo a seguinte regra, referente as suas funções: Analise, planejamento e controle financeiro; Tomada de decisões de investimento; Tomada de decisões de Financiamento.
A gestão financeira pode ser dividida em: Finanças Corporativas, Investimentos, Instituições Financeiras e Finanças Internacionais.
1.2 – GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA
Todas as atividades empresariais envolvem recursos, portanto, devem ser conduzidas, direcionadas para a obtenção de lucro. As atividades de porte financeiro têm como base de estudo e análise dados retirados do balanço patrimonial, mas principalmente do fluxo de caixa da empresa já que daí, é que se percebe a quantia real de seu disponível circulante para financiamentos e novas atividades.
A montagem de fluxo de caixa e relativamente simples, mas que exigem certo conhecimento em contabilidade e finanças, muita organização e um acompanhamento diário. Além de anotar as entradas e saídas de capital, é importante definir categorias e centros de custo de acordo com as movimentações do caixa, de modo que facilite a analise dos dados possa-se definir o destino do capital financeiro.
Com todas as informações em mãos, o gestor financeiro pode definir e elaborar uma estrutura de gerenciamento de resultados, calcular a rentabilidade e a lucratividade, definindo assim um ponto de equilíbrio e o prazo previsto para retorno de um investimento. Com esses dados, podemos verificar adequadamente a saúde financeira da empresa e definir os próximos investimentos e verificar o porcentual de resposta de sucesso após a realização de um investimento. Sempre visando, como dito anteriormente, a manutenção, o crescimento e a maximização dos lucros.
1.3 – PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO
Uma boa gestão financeira possibilita aos administradores de um determinado negócio a tomar decisões estratégicas, de modo que essas decisões influenciem no crescimento e solidez da empresa.
Para que se possa realizar uma boa decisão, e que os objetivos almejados sejam alcançados é necessário conhecer a área financeira do seu negócio, além da avaliação minuciosa do fluxo de caixa, deve se averiguar todo o registro de operações da empresa, as atividades já executadas, o fluxo e a administração do caixa para verificação de saldo, apurarem a relação de receitas x custos, despesas variáveis, lucros e prejuízos acumulados, capital de giro, tendências de mercado para crescimento, endividamento e rentabilidade. Com a análise de todos os dados, é possível verificar a possibilidade de investimento, os riscos, a sua aplicação e o retorno previsto, ou seja, os lucros.
Os tipos mais comuns de investimento são:
- Adquirir máquinas novas;
- Substituição de equipamento;
- Financiamento de campanhas publicitárias;
- Instalação de sistemas computadorizados/automatização do sistema;
- Comprar patentes sobre processos de produção ou direitos de uso de marcas comerciais;
- Construir uma nova fábrica;
- Abrir uma nova linha de produção;
- Lançar um novo produto no mercado;
- Decidir entre alugar x comprar.
1.4 – RISCO E RETORNO
A relação entre risco e retorno é simples, ambos andam de mãos dadas. Com uma breve avaliação do mercado é possível dizer que as poupanças e fundos DI mostram maior segurança e pouco retorno, enquanto investimentos em ativos, como a Bolsa, acabam mostrando pouco seguros, mas com retornos mais elevados.
Toda empresa que almeja crescimento, necessita realizar novos investimentos para que este crescimento seja possível, podendo estes serem planejamentos de curto, médio e longo prazo. Embora sempre haja um estudo detalhado antes de realizar qualquer investimento, o risco nunca chegará a zero, na qual poderá influenciar uma grande perca para o proprietário como para a empresa.
Conhecer os tipos de risco é um modo de se precaver de seus percalços e minimizar as percas. Os tipos de risco mais comuns são: Risco de Mercado, Risco de Crédito, Risco de Liquidez, Risco Legal e Risco Operacional.
Mesmo havendo tantos riscos a serem levados em conta, somos conduzidos por uma velha premissa, um ditado que diz: “Dinheiro gera dinheiro”. Este ditado é muito válido no Brasil, onde há vários fatores que possibilitam altos lucros, com alta taxa de juros, mercado financeiro e negócios particulares.
Em conjunta com tudo isso, deve-se avaliar o investimento com ambos os lados, risco x retorno na balança. A análise apenas do retorno pode levar o empresário, a empresa a realizar investimentos com maiores riscos que estaria disposto a correr. O mesmo vale para o outro lado, analisar apenas o risco, lhe deixará apenas receoso e estagnado, perdendo chances de mercado e crescimento. Vale ressaltar que ao analisar o risco x retorno deve se ter em mente que, rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.
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