História Econômica do Brasil
Por: Gabriela Zanette Margotti • 5/9/2023 • Resenha • 665 Palavras (3 Páginas) • 72 Visualizações
Asdrúbal: É incrível que a humanidade já tenha colocado os pés na Lua, não acha?
Eulália: Sim, é uma conquista e tanto para quem algum dia já viveu em cavernas e sequer conhecia a roda.
Asdrúbal: Bem notado! Aliás, como isso é possível? Como conseguimos aprender tanto e dominar a natureza a esse ponto? E por que não foram, sei lá, os romanos ou os chineses a chegar na Lua antes?
Eulália: São muitas perguntas... para entender isso tudo precisamos conhecer um pouco melhor a história econômica. Já li alguns livros a respeito e estudei isso na ESAG.
Asdrúbal: Saberia me explicar? Mas com poucas palavras, preciso pegar o ônibus daqui a pouco!
Eulália: Resumidamente, é o seguinte:
Após todo o conflito e consequente mudança no cenário econômico durante a Segunda Guerra Mundial, de 1945 a 1980 o mundo buscava oportunidades de se recuperar. O cenário da guerra, baseada em regimes ideológicos extremos, deu ensejo ao crescimento de regimes de cunho comunista em uma vasta parcela de países do Leste Europeu, África e Ásia, além de ter enorme força também nas Américas, em especial Cuba, que segue o comunismo até hoje.
As potências capitalistas demonstravam elevada inquietação com um regime que pregava uma ideologia em seu detrimento. Havia uma corrente científica que publicava prognósticos sobre países subdesenvolvidos serem ótimos cenários de desenvolvimento para o comunismo.
Apesar de apresentar sintomas econômicos consequentes dos conflitos, a União Soviética saiu da Segunda Guerra com o mérito de ter vencido a Alemanha durante a campanha do Leste Europeu. Isso, no entanto, não fora suficiente para manter viva a aliança com os EUA, por estarem lutando lado-a-lado.
Assim, despontaram, em suas extremidades, as potências mundiais responsáveis pelo conflito de interesses em determinar o andamento da nova ordem mundial: EUA e URSS.
Especialmente a partir de 1950, foi possível observar uma rápida recuperação da economia da União Soviética, que concentrou o investimento de seus recursos em indústria de extração e transformação de matéria-prima e no transporte. Além disso, anos antes havia se formado o bloco conhecido como “Cortina de Ferro”, formado por países do Leste Europeu apoiadores da União Soviética.
Na mesma época, a China e outros países asiáticos passaram a instaurar o regime comunista, que continuava a ter forte desenvolvimento. Isso gerava cada vez mais tensão para os EUA, pois estavam em iminente risco de perder a posição de maior potência mundial.
O crescimento tecnológico e científico é notadamente perceptível na União Soviética, que passa a ter melhores condições de financiamento com a recuperação de sua economia. Iniciam-se testes de bombas atômicas, que serviam de pretexto aos EUA para mediar conflitos, uma vez que eram os únicos que detinham a tecnologia até então.
Por mais que ambos os países não manifestassem interesse em iniciar conflitos armados, a tensão e a especulação de ambos os lados fazia ser urgente a busca de arsenal bélico, criação de novas armas, estratégias militares. A corrida espacial foi uma segmentação dessa busca em ser a potência bélica contra o sistema oposto.
Cada vez mais havia necessidade de se fomentar a pesquisa científica em busca de novos instrumentos de dominação, resultando na criação de diversos programas espaciais, com escopo militarizado e investimentos exorbitantes.
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