História do desenvolvimento do mercado de ações

Com a alta da companhia das Índias Orientais e os grandes investimentos, o negocio de ações iam muito bem até a primeira bolha.

De uma hora para outra, as ações despencaram, e o que era investimento certo para qualquer um que entrasse no negocio começou a arruinasse. O dinheiro havia sumido. Era tanta gente que tinha perdido dinheiro no mercado financeiro que Banco nenhum emprestava dinheiro mais.foi um caos empresas quebrando umas atrás das outras e as que não morreram ficaram gravemente feridas com a tal crise de 1697 no Reino Unido.

O governo precisava agir para evitar o desastre completo. Primeiro agiu com a boca, apontando o grande culpado pela crise: a ganância dos investidores, que estariam transformando a economia em um cassino. “Vamos restringir as práticas perniciosas dos negociadores de ações”, essa foi uma das primeiras decisões.

Em 1657, houve o lançamento de ações na Inglaterra. Se na Holanda o que virou febre foram as tulipas, na Grã-Bretanha foi o mercado acionário mesmo. A Companhia das Índias inglesa lançou ações para o público em 1657 – usando o jargão: “foi o IPO dela”; sua Initial Public Of ering (Oferta Pública Inicial), como dizem os economistas hoje.

Os lançamentos de ações fizeram com que pequenos comerciantes, pequenas empresas crescessem através das ações, onde pessoas financiavam algumas empresas para em troca receberem parte do lucro referente ao valor investido pela mesma. Em 1695 já havia 140 empresas com ações no mercado financeiro de Londres. E os pregoes ocorriam nos cafés das cidades.

Foi bom no século XVII, que com a chegada da bebida importada dos árabes, o café começou a virar uma febre em Londres, e começou a se proliferar pela cidade, havia inúmeras casas de café, onde começou a serem freqüentadas por pessoas que queriam fazer uma reunião ou mesmo fechar um negocio. Foram nos cafés que chegaram os primeiros panfletos de noticias e posteriormente onde seriam distribuídos os primeiros jornais.

E acabou que em cada café se reunia um grupo especifico de pessoas para tratar de negócios em comum. E com o crescimento desses cafés os conhecimentos e informações circulavam a todo vapor por todos os cafés. E foram nos cafés que as primeiras ações começaram a serem comercializadas e que surgiu o primeiro pregão.

Foi nessa bolsa de valores improvisada que o mercado de ações virou o que ele é hoje: um jogo. Um jogo construtivo que faz a economia crescer e gerar empregos ao dar capital para quem quer ampliar sua rede de carrinhos de pipoca, sua fábrica de sutiã ou sua petrolífera estatal de capital misto. Mas também um jogo. Um mais parecido com Guerra do que com dados, na verdade. Um jogo em que a fronteira entre a sorte e a estratégia é nebulosa. Você nunca sabeonde começa uma e termina a outra.

Logo que o mercado de ações tomou forma, essa face dele apareceu. Nos cafés da Exchange Alley, as pessoas não negociavam só ações. No melhor estilo inglês, os estabelecimentos também funcionavam como casas de aposta: você apostava se o preço de uma ação ia subir ou descer.

Pessoas que não tinham dinheiro para comprar as ações, apostavam com alguém que as tinham, a negociação ocorria da seguinte forma, a pessoa que tem as ações apostava com a outra, o que não tinha dinheiro para comprar as ações negociava um preço por fora que dava ao mesmo o direito de comprar as ações por um valor X, então ambos apostavam no aumento ou na queda das ações em um determinado tempo, se o detentor das ações ganhasse a aposta o outro perderia o dinheiro apostado, e se o apostador que era quem não tinha o dinheiro das ações ganhasse, ele ganhava o direito de comprar as ações do detentor pelo valor acordado mesmo que as ações valessem mais que