IBC-Br e a lógica do rebaixamento

IBC-Br e a lógica do rebaixamento

          Foi divulgado ontem, 18 de fevereiro, o índice de atividade econômica (IBC-Br), do banco central que em concordância com outros índices de desempenho econômico ofereceu argumentos para o rebaixamento da nota de risco de títulos brasileiros anunciadas um dia antes pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s. A agência já havia retirado um grau de investimento que foi dada ao Brasil em 2008, o locomovendo  da “posição” BB+  para BB,  ao lado de países da América do Sul e Central. O indicador econômico do banco central também aponta um recúo na variação do PIB em 2015, onde no Brasil essa relação está em processo de decadência.

          A dívida está em crescimento pois o governo tem sido incapaz de evitar dívidas públicas, tendo assim, que financiar seus gastos com emissões de títulos, o que eleva a dívida e faz com que a relação dívida pública/PIB se acelere, levando cada vez mais os cofres públicos a situação negativa aumentando a desconfiança dos investidores para a capacidade de um governo inadimplente. Calcula-se  que para se estabilizar a dívida pública o governo teria que obter Superávits primários em torno de 2,5% do PIB, objetivo este difícil de ser alcançado. Apesar das baixas perspectivas para a economia brasileira o novo rebaixamento não afetará muito o quadro de investimentos, uma vez que, os investidores não estariam se baseando em classificações de agências para iniciar novos investimentos.

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