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Importação de produtos chineses

Por:   •  30/11/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.836 Palavras (8 Páginas)  •  292 Visualizações

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INFLUÊNCIA DA AGRICULTURA PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO DO BRASIL

Yasmin Santos Rodrigues de ARAÚJO1

 Ezequiel Marques FRANCO2

RESUMO

  1. INTRODUÇÃO
  2. HISTÓRIA DA AGRICULTURA NO BRASIL

A história da agricultura brasileira é traçada a partir do processo de colonização do país. O principal marco deste momento é a introdução da produção da cana-de-açúcar visto que as terras brasileiras eram favoráveis ao cultivo desta produção e o produto era muito valorizado na Europa.

A maior parte da economia brasileira era dependente da exportação do açúcar, mesmo sendo 30% mais barata que o produzido em outras partes, não possuía acesso aos mercados. Assim, muitas regiões produtoras passaram a diferenciar-se a produção passando para o plantio do algodão, do tabaco ou do cacau.

A grande transformação da agricultura brasileira se deu com o processo de modernização, caracterizado por ter gerado um modelo de produção duplo (AGRA, Nadine; SANTO, Rogério). O modelo de produção dupla ou modelo dual fornece informações significativas baseada nas questões econômicas existentes em qualquer modelo de programa linear. Desde então a agricultura tem uma grande influência para o crescimento do Brasil.

Os principais objetivos para a agricultura são:

  • O aprovisionamento dos habitantes das cidades, ou seja, o abastecimento das necessidades dos habitantes.
  • Conceber excedentes para a exportação, ou seja, produzir a mais para poder exportar gerando uma renda extra.
  • Gerar matérias-primas para fabricar álcool, e combustível alternativo brasileiro, e para favorecer as indústrias, assim, as despesas com combustíveis seria mais baratas e ficaria mais barato para as indústrias comprarem.

Apesar de o Brasil possuir ótimas condições, desde o clima até o solo, ainda não é um país autossuficiente, por exemplo, produtos como o trigo, que é originária de países estrangeiros, para ser cultivado no Brasil é preciso um valor muito elevado.

O setor agropecuário gera pouco emprego, mas, consequentemente, afeta na renda direta da economia. Com uma grande demanda nas demais atividades de insumos de sua produção, tais como indústria de transformação e de extrativa mineral gera uma elevada capacidade de multiplicação do emprego.

  1. MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA

De acordo Graziano da Silva (1996)[a], o termo modernização da agricultura é utilizado para designar a transformação na base técnica da produção agropecuária no pós-guerra, as modificações intensas da produção no campo e das relações capital x trabalho. Esse período é marcado pela dependência do mercado externo dos meios de produção. Assim, a consolidação [b]efetiva da agricultura moderna ocorreu a partir de 1960, com a adoção das inovações tecnológicas no processo produtivo (inovações agronômicas, físico-químicas, biológicas) e com a constituição dos complexos agroindustriais, o que gerou uma nova configuração socioeconômica e espacial para o campo brasileiro. Com o surgimento e a consolidação dos complexos agroindustriais, ocorre uma reorganização na produção agropecuária brasileira e um processo acelerado de integração de capitais. Esse processo, conforme Delgado (1985), deu-se a partir da centralização do capital industrial, dos grandes e médios proprietários rurais e, sobretudo, do Estado. (GRAZIANO da SILVA, apud Salazar, 2011.p.2).

[...] são dois momentos históricos distintos no processo de modernização da agricultura. O primeiro refere-se ao aumento dos índices da tratorização e do consumo de fertilizantes de origem industrial. A utilização de forma ampla de bens, baseada na importação de bens de capital, modificou o padrão tecnológico da agricultura brasileira. Depois, a demanda de insumos e máquinas era satisfeita via importação. O segundo fenômeno refere-se à industrialização da produção agrícola com o surgimento, no final da década de 50, das indústrias de bens de produção e insumos. (DELGADO, 1985, p. 35).

De acordo com Elias (2003, p.321),

Podemos identificar uma terceira fase da reestruturação produtiva da agropecuária brasileira em meados da década de 1970. Nesse período, dá-se um processo de integração de capitais a partir da centralização de capitais industriais, bancários, agrários, etc., expansão de sociedade anônimas, cooperativas agrícolas, empresas integradas verticalmente (agroindústrias ou agro comerciais), assim como a organização de conglomerados empresariais por meio de fusões, organização de holdings, cartéis e trustes, com atuação direta nos CAIs.

  1. PRINCIPAIS PRODUTOS CULTIVADOS

Por sua grande variedade climática e extensão territorial, o Brasil possui variadas áreas especializadas em vários cultivos, são elas algodão, arroz, café, cana-de-açúcar, feijão, floricultura e paisagismo, frutas e culturas perenes, horticultura, mandioca, milho, soja, tabaco. Seus principais cultivos produzidos são de cana-de-açúcar, café, soja, milho.

Alguns produtos, como o trigo, arroz e feijão, não tem produção suficiente para atender à demanda interna. Outros, como a soja, são quase que exclusivamente produzidos para exportação (a soja é o principal produto exportado pelo agronegócio brasileiro).

  1.  Cana-de-açúcar

A cana-de-açúcar ocupa a terceira posição entre as culturas mais cultivadas no Brasil, quanto à área. O Brasil é maior produtor mundial, tendo colhido na safra de 2007/2008 493,4 milhões de toneladas, dos quais foram produzidos 22,5 milhões de metros cúbicos de álcool e 31 milhões de toneladas de açúcar (EMBRAPA, 2009). O setor representa 1,5% do PIB; na exportação de etanol atinge a marca de 5 bilhões de litros, e de açúcar destina ao comércio externo 20 milhões de toneladas.

Um dos fatores de a cana-de açúcar ser um dos principais produtos cultivados é o aumento na demanda por energia limpa e sustentável, assim melhorando a perspectiva econômica para o etanol, que é produzido pela cana, refletindo-se em investimento e, consequentemente, aumentando a geração de emprego e renda no segmento industrial do setor.

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