Introducao a econômica
Por: ulisanchez • 18/8/2017 • Resenha • 1.178 Palavras (5 Páginas) • 265 Visualizações
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FACULDADE INTERNACIONAL SIGNORELLI
ECONOMIA – PÓS GRADUAÇÃO
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Nome do aluno: Guilherme Bernardo
Sorocaba
23/02/2017
Introdução à Economia
O objetivo desta disciplina é conceituar a economia e expor a vasta gama de assuntos e agentes econômicos que são estudados por esta ciência.
Aqui compreendemos que a economia visa o estudo da administração dos recursos limitados de uma sociedade que visam suprir necessidades ilimitadas dessa mesma sociedade. Ou seja, podemos afirmar que tudo em economia são escolhas e essas escolhas podem ser resumidas em: o que produzir, quanto produzir, como e para quem produzir.
Como falamos em recursos limitados, aqui está mais um conceito econômico importante: o da escassez. Como os recursos naturais são escassos, nossa capacidade de produção sempre será limitada. Por isso é tão importante, em economia, dar uma resposta correta às escolhas citadas acima. Sabemos que o ser humano tem necessidades infinitas, uma vez satisfeitas suas necessidades básicas, novas necessidades logo surgirão. Daí a ação dos diferentes agentes econômicos: a tentativa de suprir tais necessidades com os recursos disponíveis.
Uma vez que os recursos são limitados, sejam esses limitadores de natureza tecnológica, de matéria-prima ou mão-de-obra produtiva por exemplo, o ponto é que fatalmente chegaremos a um estágio onde será necessário escolher o que produzir, em detrimento de outro bem ou serviço. A isso, chamamos em economia de custo de oportunidade, isto é, a renúncia à produção de um determinado bem ou serviço para que se possa produzir ou obter outro bem ou serviço. O custo de oportunidade nos remete também a outro conceito econômico, o da FPP (Fronteira de Possibilidades de Produção). A FPP demonstra tudo que é possível produzir em uma determinada economia considerando os recursos existentes, a tecnologia disponível e os demais bens/serviços também produzidos nesta economia. Acredito que fiquem mais claros esses conceitos quando pensamos numa economia que está produzindo bens e serviços nas quantidades máximas possíveis, com os recursos existentes; essa economia, que neste exemplo está explorando o máximo de sua FPP, somente poderá acrescer a produção de determinado bem se reduzir a produção de outro. Esse exercício de escolha exprime o custo de oportunidade.
Aqui, vale uma ressalva. O exemplo acima considera que não houve modificação nos fatores de produção daquela economia. Isso é importante pois, evidentemente, uma economia pode crescer. O crescimento econômico supõe o aumento da capacidade produtiva da economia e pode ser desencadeado por fatores como avanço tecnológico, aumento do volume de capital, aumento da força de trabalho ou a descoberta de novos recursos naturais.
Expandindo os conceitos, nos deparamos com o chamados fatores produtivos. Os fatores produtivos são em síntese todo o necessário para que haja a produção de bens e serviços em uma economia: terra, trabalho e capital. Por terra entende-se o espaço, as terras cultiváveis, ou o prédio/edifício necessário para a instalação das máquinas, das ferramentas, as instalações e matérias-primas, que fazem parte do capital. Por último temos o trabalho, que é a ‘mão-de-obra’, o homem. Esse mesmo homem que é agente produtor, pela força de seu trabalho, é também consumidor dos bens e serviços produzidos em uma economia.
Para que se possa resumir e dar previsibilidade aos acontecimentos econômicos com base na observação e na inter-relação dos diferentes agentes e fatores que compõem uma economia recorremos à formulação de teorias e modelos econômicos. Esses conceitos são produzidos com base na racionalidade das escolhas dos diferentes agentes, mas também com base nos juízos de valor de uma sociedade, uma vez que questões subjetivas acabam por interferir diretamente nas escolhas e são indissociáveis da sua racionalidade. Ou seja, nem todas as escolhas de uma sociedade, em economia ou fora dela, são totalmente racionais. Boa parte delas está permeada por valores subjetivos que essa sociedade carrega e influenciam diretamente nas suas decisões.
Outros conceitos básicos de economia são importantes de serem salientados, como a especialização e a troca, que consistem nas diferentes habilidades de cada pessoa (ou empresa, ou país, etc) para produzir algum bem ou serviço e das suas necessidades de adquirir diferentes bens ou serviços que não produz. Isso dá origem às trocas, que inicialmente se davam por escambo, quando, por ex., alguem que produz o produto X desejava adquirir o produto Y e, em contato com o produtor desse bem fazia a troca direta de suas produções. Esse modelo se mostrou ineficiente pois as necessidades deveriam convergir e somente se o produto de um fosse desejo do outro é que havia a troca. Com isso se passou a utilizar a moeda, que cria um meio de pagamento de aceitação geral e pela qual o preço do bem é determinado em unidades da moeda, permitindo mais facilmente todas as trocas.
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