Introdução ao Pensamento Econômico
Por: BRS1306 • 13/5/2015 • Resenha • 937 Palavras (4 Páginas) • 449 Visualizações
O artigo abaixo, propõe uma análise introdutória sobre a origem do pensamento econômico, discutindo e apresentando ideias e seus pensadores, com base no livre Introdução às Histórias do Pensamento Econômico, escrito por Robert L. Heilbroner.
No capítulo 1, o autor faz considerações importantes acerca dos pensadores que, sobre os quais, o estudo da economia se derivou. A partir daí, verifica-se o enorme papel da economia na regulação e entendimento do mundo.
Apesar da velha estigma de ciência fria e difícil, é fácil compreendermos que na verdade o seu significado é maior, e não se restringe a ser estudada apenas por acadêmicos, professores. Mas que possa ser parte do nosso cotidiano, uma prática comum, pois lidamos com ela todos os dias, percebendo ou não. Os grandes economistas, também ficam um tanto quanto invisíveis, perante figuras como presidentes, militares, líderes de movimentos. O que verifica-se como um desmérito, dada a importância da economia na formulação de políticas públicas, base para tomada de decisões, estudos de mercado etc. Não obstante, grandes acontecimentos/mudanças ocorrem por motivos ou interesses econômicos. Tamanha importância já a tornaria um assunto conciso e universal, não fosse as divergências de correntes e pensamentos da própria ciiência econômica.
Entretanto tal dicotomia sai de cena a partir do momento em que nos referimos à um objetivo comum: desmistificar o emaranhado de casos e acontecimentos, que é o mundo. Os fatos tidos como independentes, por fim são desvendado como uma cadeia de fatos que culminou em dado acontecimento. Nada é isolado completamente. A desordem do mundo capitalista é o estopim para o início desse tipo de estudo.
O modo de coexistir com o meio ambiente e a sociedade, nem sempre ocorre de maneira simples e dedutiva. Há variáveis importantes na natureza da vida para o homem que vive em um meio social. A cadeia produtiva, o setores industriais, o comercio, a agricultura, tudo isso está interligado e subordinado às relações humanas. Dái surgem as maiores dificuldades em administrar todo um processo produtivo, ou mesmo, garantir a ordem e o funcionamento da sociedade.
A garantia para manutenção da vida, e do funcionamento de uma comunidade, estado ou país não poderia ficar à mercê das preferências e caprichos do homem comum. Logo, evidenciou-se a exigência de um mecanismo de controle, que permitisse de maneira mais objetiva e eficaz, o controle das adversidades existentes nas relações humanas, em prol de uma finalidade maior.
A práticas iniciais de gerir ou mesmo evitar, essas inconstâncias, foi a perpetuação do tradicionalismo e uso de autoridade de um governo central. No primeiro, as tradições de uma determinada comunidade/setor, eram passadas de geração a geração, perpetuando-se os costumes práticas e profissões. Nascia-se já predestinado a uma vida com objetivos claros e independentes de sua vontade. Uma dos grandes exemplos existente a pouco tempo, ocorria na Índia, sob a denominação de Sistema de Castas. Já o autoritarismo, consistia no ordenamento de um estado ou nação, mediante obrigação imposta por um ditador ou rei, ou seja, todo um país sob os caprichos e vontades de uma pessoa ou família, de modo a assegurar o cumprimento das medidas impostas, sob pena de castigos, mortes, prisões.
Perante essas formas de administração, não se permitiu, ou ainda, não houve brechas que permitissem a plena funçao de um economista. Foi somente com o surgimento do Sistema de Mercado, que o homem passou a escolher o caminho que resultaria em seu destino. Podia-se a partir deste, escolher sua própria profissão, sem a necessidade de estar submetido à sua origem, nem mesmo, ao comando de um monarca. Tudo passa a ser orientado em busca de um maior lucro, o que em tese, garantiria de maneira mais eficiente a preservação das tarefas necessárias à sociedade. Visto isso, abriu-se claramente um campo vasto para a intervenção dos economistas, mediando a sociedade de tal forma a permitir, seu funcionamento pleno, liberdade de escolha e preservação dos intersses comuns.
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