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LIBERALISMO, SOCIALISMO UTÓPICO E CIENTÍFICO

Por:   •  22/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.649 Palavras (11 Páginas)  •  773 Visualizações

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LIBERALISMO, SOCIALISMO UTÓPICO

E CIENTÍFICO

Pitanga

2015

LIBERALISMO, SOCIALISMO UTÓPICO

E CIENTÍFICO

Pitanga

2015


INTRODUÇÃO

O liberalismo surgiu na época do iluminismo contra a tendência absolutista, principalmente com os burgueses que buscavam maior participação política, uma vez que o poder era centralizado na figura do rei.  Pregava a liberdade política e econômica e a não intervenção no estado na economia

Destaca-se nessa fase Adam Smith, este que foi o principal teórico do liberalismo. No seu livro a riqueza das nações afirmava que, não eram necessárias intervenções na economia, visto que o próprio mercado dispunha de mecanismos próprios de regulação da mesma: a chamada “mão invisível”, que seria responsável por trazer benefícios para toda a sociedade, além de promover a evolução generalizada.

O fracasso do liberalismo face aos grandes problemas políticos e sociais que, depois da I Guerra Mundial, surgiram na Europa central.

O socialismo surgiu em meados do século XIX devido aos problemas sociais vivenciados pela população da época que era ocasionado pela exploração dos trabalhadores pelas indústrias as quais priorizaram os lucros acima do bem estar das pessoas. Na primeira fase, denominada socialismo utópico, os pensadores idealizaram uma sociedade que vivessem em perfeita harmonia sem que houvesse guerras ou exploração. Destacam-se Saint-Simon, Robert Owen, Charles Fourier.

A segunda fase, denominado socialismo cientifico, surgiu com Marx e Engels  a partir da publicação, no ano de 1848, do livro "Manifesto Comunista".


LIBERALISMO

O Liberalismo é conceituado com um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica, ênfase na liberdade dos indivíduos, com igualdade de direitos jurídicos e políticos, nas quais as ações devem ser recompensadas de acordo com os talentos individuais e disposição para o trabalho. É contrária ao controle do Estado na economia e na vida das pessoas. 

ORIGENS

A burguesia representava grande volume nas cidades, porem não tinham participação no poder político. Um movimento crítico da sociedade surgiu então, contrário à ordem feudal e aos estados centralizadores para assegurar a consolidação política da burguesia, por intermédio de um Estado que, valendo-se da lei e da força, protegesse a propriedade privada e não impusesse limites à acumulação do capital Assim se gerou um movimento filosófico, político e econômico, que ganhou força durante a revolução francesa quando as sociedades, principalmente os burgueses, cansados dos altos tributos pagos e dos gastos extravagantes da coroa, se voltaram contra o poderio do absolutismo do rei Luis XVI. que afirmou a liberdade total do indivíduo e propugnou a limitação radical dos poderes do estado. As características fundamentais desse movimento, além da restrição das atribuições do estado, foram a defesa da livre concorrência na área econômica e a definição dos direitos fundamentais do indivíduo, entre os quais a liberdade de ideias e de crenças e a sua livre expressão.

 O liberalismo se firmou como um sistema econômico baseado principalmente na propriedade privada dos meios de produção, “propiciadora de acúmulo de poupança com finalidade de investimentos de grandes massas monetárias, dentro de uma organização de livre mercado” (LEOPOLDINO DA FONSECA, 2005 BARROS, 2009, p. 3)

Luís XVI preocupado com o mau desempenho econômico recorreu ao seu ministro da fazenda a respeito de medidas a ser tomadas para conter a crescente insatisfação popular, ouviu como resposta Laisser faire, laissez passer! “deixai fazer, deixai passar”. Essa que se tornou a expressão símbolo do sistema liberal. Sob este lema, não há lugar para a ação econômica do Estado, que deve somente garantir a livre-concorrência entre as empresas e o direito à propriedade privada quando esta for ameaçada.

No sistema econômico o liberalismo tem por princípios básicos a defesa do livre mercado, do direito de propriedade privada, da liberdade da ação, a não intervenção do Estado sobre o mercado, a competitividade econômica e a geração de riqueza. A liberdade sustentada pelo Liberalismo se situa no contexto da propriedade.

PRINCIPAIS AUTORES

Adam Smith (1723-1790), sua teoria era baseada na liberdade econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a intervenção do Estado, segundo ele havia uma “mão invisível” que regulava o mercado A livre concorrência entre os empresários regularia o mercado, provocando a queda de preços e as inovações tecnológicas necessárias para melhorar a qualidade dos produtos e aumentar o ritmo de produção. Dizia que cada homem é adequado a julgar suas ações, defendia que os homens têm propensão natural para a troca e que o papel do Estado é o de proteger as atividades espontâneas dos indivíduos. Defendeu a tese de que, em uma sociedade bem dirigida, a riqueza universal chega até as camadas baixas da população.

O governo deveria intervir somente no sentido de garantir um sistema de justiça. Nas palavras de Smith

Segundo o sistema da liberdade natural, ao soberano cabem apenas três deveres; (...), primeiro, o dever de proteger a sociedade contra a violência e a invasão de outros países independentes; segundo, o dever de proteger, na medida do possível, cada membro da sociedade contra a injustiça e a opressão de qualquer outro membro da mesma, ou seja, o dever de implantar uma administração judicial exata; e, terceiro, o dever de criar e manter certas obras e instituições públicas que jamais algum indivíduo ou um pequeno contingente de indivíduos poderão ter interesse em criar e manter (SMITH, 1996, v.. II, p. 170)

Todo o homem, desde que não viole as leis da justiça, tem direito de lutar pelos seus interesses, assim como ter a liberdade de escolher sua atividade profissional (SMITH 1996, v. II, p. 32 e 35)

John Locke (1632-1704) o governo não deve interferir na esfera privada da sociedade inclusive na esfera do mercado. o homem era naturalmente livre e proprietário de sua pessoa e de seu trabalho. Segundo ele, a terra foi dada por Deus em comum a todos os homens. Ao incorporar seu trabalho à matéria bruta que se encontrava em estado natural, o homem tornava a sua propriedade privada, estabelecendo sobre ela um direito próprio do qual estavam excluídos todos os outros homens. O trabalho é visto, na concepção de Locke, como o fundamento originário da propriedade.

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