Matemática Financeira
Tese: Matemática Financeira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ana1carolina • 26/9/2013 • Tese • 1.556 Palavras (7 Páginas) • 293 Visualizações
Matemática Financeira
O objetivo desta tarefa é desenvolver um planejamento de aposentadoria para um cliente que atualmente possui 40 anos e gostaria de se aposentar com 70 anos. Este cliente expos o desejo de receber 10 mil reais até os seus 90 anos.
Quanto dinheiro precisa guardar para manter seu padrão de vida atual na aposentadoria. Algumas situações são proposta para esta tarefa, estes casos serão descritos na parte dos cálculos. A cada dia que passa a Previdência Complementar ganha mais importância na vida do brasileiro. Tanto que, recentemente, o Banco Central anunciou que irá criar mais mecanismos de estímulo para o acesso da população à Previdência Complementar.
Informações necessárias para desenvolver um planejamento de aposentadoria
Conforme dito no texto “Aposentadoria – o que considerar no seu planejamento?”¹, para iniciarmos um planejamento devemos pensar em responder as seguintes perguntas:
1. O que você quer?
2. Com que receitas você poderá contar?
Respondendo a estas duas perguntas já se pode fazer alguns cálculos e pesquisas de investimentos no mercado. O quanto e por quanto tempo se quer contribuir e receber, são dados indispensáveis para começar o planejamento. Também no mesmo texto¹ o autor faz outras referencias e reforças que o comprometimento, empenho e revisão do planejamento são práticas para o sucesso deste investimento planejado.
Muitas empresas oferecem um plano de Previdência Complementar aos seus funcionários, e isto pode ser algo bastante vantajoso para você.
Oferecerem taxas de administração mais baixas, a própria empresa costuma contribuir com aportes à aposentadoria de cada funcionário.
Um fundo de reserva e plano de previdência ,são incentivos dos governos como politicas econômicas. O Brasil não é a exceção, embora se possa fazer este planejamento sem contar com qualquer pacote de investimento especifico como (investimento e ações, aplicações, imóveis, alugueis), no Brasil existem os planos PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e conforme o texto de Rodrigo Leone “Planejamento para a aposentadoria: Por onde começar?”², não se há uma reposta certa quanto a qual destes optar ou a optar por outro plano. É certo dizer que para cada perfil e situação do cenário econômico (englobando oportunidades de momento e locais), haverá uma ou mais opções para se decidir.
Na publicação “Previdência: PGBL e VGBL”³ são traçados os perfis que mais se adequam aos planos:
PGBL VGBL
Perfil do investidor Indicado para aqueles que:
a)Fazem a declaração completa do IR;
b)Contribuem para a Previdência Social (INSS) ou regime próprio;
c)Aposentados;
d)Não estão isentos do IR;
e)Planejam aplicar até 12% da sua renda bruta anual na previdência complementar. Indicado para aqueles que:
a)Fazem a declaração simplificada do IR;
b)Estão isentos do IR;
c)Não contribuem para a Previdência Social ou regime próprio;
d)Planejam aplicar mais de 12% da sua renda bruta anual na previdência complementar.
Outro fator importante é o sistema de tributação que para os planos contratados a partir de janeiro de 2005 têm duas opções:
1. IR com Ajuste na Declaração Anual
- É retida na fonte a taxa única de 15% sobre qualquer resgate;
- Você fica responsável pelo ajuste na declaração anual do imposto de renda (de acordo com a tabela progressiva);
- Quando você for receber as rendas, as regras de tributação serão de acordo com a tabela progressiva do IR vigente na época.
2. IR Definitivo com Alíquota Regressiva
Aqui, o tempo do valor da contribuição determina a porcentagem do imposto. Confira a tabela comparativa abaixo:
Até 2 anos 35%
De 2 a 4 anos 30%
De 4 a 6 anos 25%
De 6 a 8 anos 20%
De 8 a 10 anos 15%
Acima de 10 anos 10%
No caso apresentado onde o cliente tem certeza de contribuir por 30 anos, seria uma boa opção o IR Definitivo com Alíquota Regressiva.
Problemas associados às informações que serão colhidas
No texto “Planejamento para aposentadoria: armadilhas, vilões e aliados”4 o autor Rodrigo Leone aponta 3 vilões:
1. não sabemos o montante mensal dos nossos gastos e receitas na aposentadoria;
2. Taxa de inflação;
3. Expectativa de sobrevida;
É claramente difícil de prever os acontecimentos na vida de cada um de nós. Eventos não planejados podem comprometer a contribuição e até mesmo forçar uma retirada das reservas. Outra força é o poder aquisitivo da sua aposentadoria, o quanto este será afetado pela inflação, e não já sabemos que mesmo o Brasil utilização o sistema de metas de inflação é difícil prevê-la, e até mesmo uma mudança do governo pode alterar todo o sistema. E a pergunta ou resposta mais almejada de todos, quando vamos morrer? Essa pergunta nunca tem uma resposta exata, e como podemos sabem quanto tempo iremos precisar da aposentadoria. Existe alguns planos com aposentadoria vitalícia porem as taxas são maiores, o que dá o risco de não receber todo o beneficio pago enquanto vivo.
De nada vai adiantar ter muito dinheiro para gastar com viagens e lazer se você não tiver saúde e disposição para usufruir tudo isso.
Neste sentido, a nossa Saúde é muito similar às nossas Finanças: é preciso sempre cuidar de ambas, e quanto antes começar a cuidar, melhor.
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