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Matemática Financeira

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Por:   •  26/2/2015  •  Relatório de pesquisa  •  741 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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ETAPA 3 – Matemática Financeira

3. Conceitos de taxas a juros compostos

3.1 Taxa de juros

A taxa de juros indica qual remuneração será paga ao dinheiro emprestado, para um determinado período. Ela vem normalmente expressa da forma percentual, em seguida da especificação do período de tempo a que se refere a 8 % a.a. - (a.a. significa ao ano) 10 % a.t. - (a.t. significa ao trimestre).

Outra forma de apresentação da taxa de juros é a unitária, que é igual a taxa percentual dividida por 100, sem o símbolo %, 0,15 a.m. - (a.m. significa ao mês) 0,10 a.q. - (a.q. significa ao quadrimestre).

3.2 Juros Simples

É aquele no qual os juros incidem sempre sobre o capital inicial, a taxa percentual de juros é calculada de acordo com o capital principal. Dessa forma, o rendimento mensal mantém o mesmo valor. A cobrança de juros esta relacionada a financiamentos, compras á prazo, aplicações bancárias, pagamentos de impostos atrasados entre outras situações relacionadas ao meio econômico.

3.3 Juros Composto

Após cada período, são incorporados ao principal e passam, por sua vez, a render juros. Esse tipo de rendimento é muito vantajoso, sendo utilizado pelo atual sistema financeiro. O juro composto é o mais comum no sistema financeiro e, portanto, o mais útil para cálculos do dia-a-dia.

A maioria das operações envolvendo dinheiro utiliza juros compostos, estão incluídas compras a médio e longo prazo, compras com cartão de crédito, empréstimos bancários, as aplicações financeiras usuais como Caderneta de Poupança e aplicações em fundos de renda fixa, etc. Raramente encontramos uso para o regime de juros simples é o caso das operações de curtíssimo prazo, e do processo de desconto simples de duplicatas.

3.5 Taxas de juros que fazem parte da economia do Brasil.

Com a consolidação do argumento de que o banco central deve ter independência operacional e de que o seu objetivo deve ser a busca da estabilidade de preços, o regime de metas para inflação tornou-se uma estratégia adotada por diversos países para a condução da política monetária desde o início dos anos 90.2

Como conseqüência de o objetivo final da condução da política monetária estar focado na busca da estabilidade de preços, a taxa de juros tornou-se a meta intermediária do banco central.

É reconhecido que a taxa de juros representa o instrumento mais importante à disposição da autoridade monetária para o combate à inflação. Todavia uma taxa de juros muito elevada pode prejudicar o equilíbrio fiscal devido à incidência da mesma sobre o estoque da dívida pública, implicando déficits cada vez mais elevados.

Portanto, há limitações para o uso da taxa de juros na tentativa de estabilizar a inflação. Um outro ponto a ser considerado é que não é adequada uma taxa de juros baixa resultante de uma passividade monetária, pois há o risco de se colocar a economia em uma rota de aumento do endividamento público e de aceleração inflacionária.

Em suma, para estabilizar a razão dívida/PIB e a taxa de inflação, é preciso um esforço para o alcance de uma disciplina fiscal concomitante ao combate à inflação.

Desde junho de 1999, devido à introdução do regime de metas para inflação no Brasil, a taxa de juros tornou-se uma variável proeminente para análise da condução da política

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